A Múmia
Primeira coisa que você precisa saber sobre "A Múmia": Tom Cruise corre MUITO no filme! O que isso significa? Nada além do que ele está acostumado a fazer. (Isso vai ser repetido daqui a pouco.)
Preciso começar essa crítica dizendo que eu não tinha nenhuma expectativa para esse filme. Tudo mudou, depois que li que ele seria a porta de entrada para um universo de monstros famosos, que assombram pessoas em todo o mundo há anos. O "Dark Universe", como foi batizado, é uma ideia muito boa da Universal e tem tudo para dar certo. Por esse motivo, passei a acreditar mais nesse reboot, mas sabendo que não seria nada muito além do que é proposto no trailer.
Ahmanet (Sofia Boutella) estava a um passo do trono, quando seu destino sofre uma reviravolta. A quase rainha acaba por liberar sua ira e, para ser contida, é mumificada ainda em vida. Após passar séculos em sua tumba, muito bem "selada", ela é despertada nos dias atuais e sua maldade acumulada está pronta para ser liberada. Até aí, nenhuma novidade no velho Egito e / ou na atual Inglaterra.
Quem desperta a Múmia, é Nick, interpretado por Tom Cruise, que não precisou fazer muito esforço para atuar nesse filme, evidentemente, o seu esforço foi, como disse logo no início, correr, mas acho que ele está tão acostumado a isso, que nem é mais um grande esforço, é intrínseco aos seus papéis. Seu personagem Nick é igual a Ethan Hunt (Missão Impossível) e Jack Reacher, só com uma pitada de malícia com tendência para a maldade.
Ao libertar Ahmanet, Nick começa ter visões do que aconteceu no passado com a moça. Com a ajuda de Jenny (Annabelle Wallis), ele descobre que o objetivo da Múmia é trazer o deus egípcio da morte, Set, no corpo seu corpo (explorado no filme, não entendi muito bem o motivo, mas me agradou) e levar o caos pelo mundo. Até aí, também, nada de novo na história.
A novidade mesmo, é a aparição de Russell Crowe no papel do Dr. Henry Jakell, mas que também atende pelo nome de Mr. Hyde, o famoso médico e monstro. Nessa narrativa, o doutor trabalha para a organização "Prodigium". A parte boa das cenas que ocorrem dentro da tal organização, são as referências que aparecem indicando os demais monstros que voltarão às telas nesse crossover imenso, que a Universal está propondo.
Os efeitos especiais de "A Múmia" são maravilhosos. A qualidade do filme, nesse quesito é impecável. No entanto, as outras múmias que aparecem no longa, mais parecem zumbis e o papel da múmia principal, que deveria ser o destaque no filme, é secundário, infelizmente. Ahmanet está ali para dar voz a outro vilão. É uma pena, porque Sofia Boutella está muito bem no papel. Talvez seja esse um dos grandes pecados do filme.
Fora isso, é um blockbuster e como sempre, é atacado pela crítica por ter alguns atropelos de cena. Não é nada grave, porque o filme tem um tom regido do início ao fim de ação, aventura e comédia. As tentativas de sustos são fracassadas, exceto se você assistir em 3D e "receber" um maldito pássaro no meio da cara.
O filme de Alex Kurtzman é o primeiro chute para um universo fantasioso que é fácil de agradar. O apelo cômico, deveria ser deixado um pouco de lado, porque pode atrapalhar a dramaticidade e a questão do terror, já que o tema principal são os grandes monstros da história. Assim como estão unindo King Kong e Godzilla, o crossover parece que vai cruzar muitas histórias pelo mundo cinematográfico. É torcer para que a ânsia de trazer esses grandes nomes reunidos em um universo só, não acabe por os enfraquecer.
"A Múmia" estreou essa quinta-feira, 08/06, nos cinemas e é o tipo de filme que deve ser assistido no cinema. É um blockbuster que vale a pena investir no 3D para levar aqueles sustos e se envolver um pouco mais com a trama.
Poderia ser melhor? Sem dúvidas. Mas diverte, arranca risadas e deixa um pouquinho de tensão em que está assistindo. O combo da pipoca, o refrigerante e o chocolate vale a pena, sim, se você não for esperando um grande filme. Se for esperando uma aventura, o pacote será fechado com sucesso!
PS: Só para desabafar o quanto me irritou a personagem Jenny falando "Nick". Ela deve repetir o nome dele umas 500 vezes por minuto. Juro por Deus! Se você fica atento a esses detalhes, prepare a sua paciência e no mais... BOM FILME!
Café com Alice
por Rafa Icó
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