Sully – O Herói do
Rio Hudson
Clint Eastwood volta às telonas,
dirigindo um filme baseado em fatos reais e ganhando, ainda mais, a admiração
do público. Com Tom Hanks interpretando o piloto-herói “de carne e osso” e
Aaron Eckhart como o co-piloto, “Sully – O Herói do Rio Hudson” é um filme
comovente e que consegue prender facilmente o público por sua narrativa
honesta.
Em 2009, o piloto “Sully”, precisou
pousar sobre as águas geladas do Rio Hudson para conseguir salvar a vida dos
passageiros e da tripulação do voo US Airways 1549, um total de 155 pessoas. Ao
conseguir esse “milagre”, “Sully” se torna um herói para a população americana,
mas, mesmo assim, precisa ir aos tribunais justificar o motivo de não ter voltado
para LaGuardia ou Teterboro, já que o simulador mostra que seria possível.
Entre o sentimento de ter
sobrevivido, salvado diversas pessoas de um acidente, o fato de estar longe de
sua família, ter virado uma celebridade e de ter que reviver os momentos tensos
nos tribunais, “Sully” fica ainda mais humano diante dos olhos do espectador,
que se indigna pelo fato de ele e “Jeff” (Aaron) precisarem passar por aquela
situação, sendo que está visível que eles fizeram o que impossível, naquele
voo.
O melhor do filme é que Clint não
criou nenhuma atmosfera para exaltar “Sully”; para ele ser mais do que é.
Também não há enrolação no enredo. Com um pouco mais de uma hora e meia, “Sully
– O Herói do Rio Hudson” vai direto ao ponto, fugindo do clichê dramático, que
se espera desse tipo de filme.
Verdadeiramente um longa com uma
direção fantástica, ratificando a genialidade de Clint ao dirigir um bom drama.
Atuações perfeitas de Tom Hanks e Aaron Eckhart, dois atores que nunca decepcionam.
E, de quebra, participação da maravilhosa Laura Linney, como esposa de “Sully”,
que fala para ele uma das coisas que mais me chamou atenção: “Acabei de me dar
conta, apenas agora... Pela primeira vez, que haviam 155 pessoas naquele avião
e você era uma delas. Quase perdemos você.”. É como se, só ali, todo mundo entendesse
o que ele estava passando.
Ingresso e pipoca que valem a
pena.
O filme era para ter estreado
aqui no Brasil, no dia 01/12, mas em respeito ao triste acidente do avião do
Chapecoense, a estreia foi adiada para o dia 15/12, hoje.
A recomendação do cinéma é muito boa. Sempre acompanhei o trabalho de Clint Eastwood, e quando soube que lançaria este filme, esperei com todo o meu ser a estréia. Além sempre achei que os filmes com Tom Hanks são os melhores, e esta produção não foi exceção. O trabalho deste ator é excepcional, seu estilo e personalidade estão bem marcados neste filme. Acho que ninguém teria feito um melhor trabalho que estes dois grandes de Hollywood. Eu recomendo muito também!
ResponderExcluirClint tem feito filmes muito bons! Uma referência para quem é apaixonado por cinema. Seja por trás das câmeras ou na frente, ele dá um show. E Tom Hanks... qual o filme desse cara que é ruim? Até "O Círculo", que foi mal recebido, eu gostei. Já assistiu?
ExcluirConcordo plenamente com você quando diz que ninguém teria feito melhor do que eles dois.
E se tiver indicação de mais filmes, por favor, me mande. Já vi que tem bom gosto. hahaha
Obrigada por comentar, Julieta.
Beijão