O Estranho Que Nós Amamos


Após Sofia Coppola levar o prêmio de Melhor em Direção em Cannes, o aclamado "O Estranho Que Nós Amamos", ganhou uma nova data de estreia no Brasil. Previsto para 24 de agosto, o filme foi antecipado para o dia 10, do mesmo mês. Além de ser uma refilmagem do filme de 1971, com Clint Eastwood e Geraldine Page, o thriller é baseado no livro homônimo de Thomas Cullinan. 

O filme é ambientado durante a Guerra Civil em uma escola dedicada a meninas no sul da Virgínia. Abrigadas no colégio e afastada dos homens, as meninas encontram um soldado machucado que precisa de cuidados médicos, fornecem abrigo e cuidam de suas feridas. Mas, com sua chegada, a casa é estranhamente tomada por uma forte e perigosa tensão sexual que gera rivalidade entre as estudantes. Tabus são quebrados em uma inesperada reviravolta de acontecimentos.  

O elenco conta com os nomes de Nicole Kidman, Kirsten Dunst, Elle Fanning, Emma Howard, Oona Laurence, Angourice Rice e Addison Riecke.

Já entrou para minha lista de "OS MAIS AGUARDADOS DE 2017". 

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Assassinato no Expresso do Oriente


"TODO MUNDO É SUSPEITO"

O cartaz do filme "Assassinato no Expresso do Oriente" foi divulgado hoje. O filme é baseado na obra homônima da escritora Agatha Christie, onde o detetive Hercule Poirot investiga o assassinato de um dos passageiros. 

Dirigido por Kenneth Branagh, o filme deve estrear em 23 de novembro. O primeiro trailer sai amanhã, 1º de junho. 

Curiosidade reinando forte aqui! Ainda mais com esse elenco de peso. AMEI o cartaz. Espero que o filme faça jus. 

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Mulher Maravilha


Mulher Maravilha

Vou dizer sem dó, nem piedade: o melhor filme de super herói que assisti até hoje, dessa nova leva! Não vou entrar em detalhes de que eu gostei, sim de "Batman V Superman" e de "Esquadrão Suicida", de que sou fã do trabalho de Snyder e que acho o Universo DC fantástico.  "Mulher Maravilha" é um trabalho de mestres, construído minuciosamente. 

A heroína, que apareceu anteriormente, em uma breve participação no filme "Batman V Superman", tem o seu primeiro filme solo, dirigido por Patty Jenkins. O roteiro é de Allan Heinberg, que assina a criação da ideia original junto com Jason Fuchs e... ele mesmo: Zack Snyder, que também está entre os produtores. 

O longa apresenta Diana, ainda criança, em sua terra Themyscira, que é povoada por mulheres guerreiras. Encantada por aqueles mulheres e como elas lutam tão bem, Diana deseja ser igual a elas, apesar da proteção de sua mãe, a rainha Hipólita (Connie Nielsen). Sua tia Antíope (Robin Wright) a ajuda, secretamente, a realizar seu sonho de ser treinada e se tornar uma amazona. A história da origem dessas mulheres é apresentada de forma rápida e eficiente, sem permitir que o filme se arraste em longas explicações. 

A passagem de tempo é feita na medida certa e quando Diana já está crescida, um acidente com Steve Trevor (Chris Pine) acontece, fazendo com que a vida da princesa seja levada para outro contexto. Da pacata Themyscira, a trama vai para a Primeira Guerra Mundial. No caminho entre um mundo e outro, a narrativa mostra com mais clareza o poder de Diana, assim como o motivo de sua mãe ser contra a sua ida, a inocência e carisma da personagem principal e a relação dela com Trevor. Tudo feito de uma forma simples, com diálogos bem construídos, humor e leveza.

A chegada de Diana num mundo onde o papel da mulher não é nada além de servir aos homens, mal tendo o direito ao voto, tem críticas ao machismo, mas de uma forma que até o homem mais machista vai aplaudir. Críticas, na maioria das vezes, não precisa ser um grito. Um artifício bem humorado atinge muito mais do que quando é uma "briga", mas não é menos eficaz ou explícito por isso. 

No mundo dos homens, Diana conhece alguns personagens e a relação que ela constrói com eles é feita com tanta naturalidade, que parece que eles se conhecem há anos. É fácil de ser conquistado pela heroína. As cenas durante a guerra são maravilhosas. A força, garra e determinação de Diana são contagiantes e parecem dar um significado maior a tudo aquilo. Se não é significado, é emoção. Porque é de arrepiar. 

Há uma mensagem no filme, assim como em qualquer outro. Talvez, seja a parte mais fraca do longa, mas que não deixa de casar com o contexto. Diana aprende com o vilão Ares sobre a humanidade. No entanto, não é só Ares que tem algo para mostrar a guerreira. Nesse momento, acontece aquele drama que estamos acostumados, com uma grande lição e tal. O romance entre ela e Trevor, confesso, também não era algo que eu queria ver explorado. Acho que isso poderia diminuir um pouco a grandeza da heroína, mas isso não acontece. Ao contrário! Ainda bem. Não posso detalhar por motivos de spoiler. 

As cenas de luta são muito bem dirigidas e coordenadas. As explosões e efeitos estão orquestrados dentro do filme, que dispõe de fôlego e ritmo para tudo que é apresentado. Não há excessos e nem faltas. Patty Jekins dirigiu o filme com grandeza e deixou tudo na medida que precisava. O tom dark que a DC vinha usando em seus filmes, deu lugar a um tom mitológico, mais fantasioso, que poderá ser levado para o lado mais sombrio em "Liga da Justiça". Há muita coisa para desenvolver no próximo filme.

Pontos altos para Gal Gadot. Uma atriz que eu conhecia quase nada. Para ser sincera, nem lembrava direito dela em "Velozes e Furiosos", mas que conseguiu chamar a atenção do público e deixar todo mundo aos seus pés. Não consigo pensar em outro nome para dar vida à Diana.A química dela com Chris também é louvável. Os atores fizeram um trabalho respeitável e admirável. 

No entanto, enquanto esperamos pelo próximo filme de herói, que será do "Homem-Aranha", podemos desfrutar de uma história que foi criticada antes mesmo de começar a ser filmada, mas que surpreendeu muitos mundo a fora. 

"Mulher Maravilha" é o fôlego que o cinema precisava para mostrar que os filmes de heróis podem conter muito mais do universo feminino sem precisar de uma delicadeza que se associa à mulher. Com as críticas positivas ao filme, espero que "Capitã Marvel", que será interpretada por Brie Larson, seja mais um avanço ao espaço que Diana Prince conseguiu abrir sem pedir licença. 

"Mulher Maravilha" estreia dia 1 de junho e MERECE ser visto várias vezes. Vale muito mais do que o ingresso, a pipoca, o refrigerante e o lanche. O filme vale porque é MARAVILHOSO do início ao fim. E não poderia ser menos do que isso. 

Um hino!

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Águas Rasas


Águas Rasas

Estou longe de ser fã do trabalho de Blake Lively. Quem me conhece, sabe como acho a atuação da atriz fraca, desde "Gossip Girls". Depois da série, acho que só vi a atriz em "Lanterna Verde", que convenhamos, não fez bem a nenhum ator envolvido. Entretanto, quando vi o trailer de "Águas Rasas", pensei: "é agora que essa menina decide a carreira dela". Mas quem assistiu "A Incrível História de Adaline" garantiu que a atriz havia evoluído. Como ainda não assisti, não vou emitir nenhuma opinião.

Em "Águas Rasas", Blake vive Nancy, uma jovem que vai para uma ilha isolada no México, lugar que sua mãe conheceu quando estava grávida dela. A ilha, que ninguém diz o nome, é paradisíaca. Li em algum lugar que as filmagens foram feitas na Austrália. Cara! Que lugar lindo, bicho. Dá uma vontade louca de ir atrás, porém, nunca entrar na água, por motivos de... calma que a gente chega lá. Então, essa criatura vai para essa ilha e aproveita para surfar. Sua amiga, que não a acompanha na exploração da praia, mas que está na viagem pois elas se comunicam por mensagem, alega ressaca e deixa que Nancy vá sozinha se aventurar. Essas amizades são ótimas. Se for para viajar com alguém assim, fica a dica: arrume outra companhia. 

Nancy pega carona de um nativo e se manda para o lugar. Sozinha. Foca nessa parte: sozinha. O cara ainda pergunta como ela vai voltar e ela diz de "Uber". Ele faz aquela cara de "WTF?" e, mesmo com todos os sinais ali, ela continua a jornada. Entra na água, pega várias ondas, conhece dois caras que dão dicas sobre o local, sai para descansar, faz videoconferência com a irmã. SIM! Na praia deserta paradisíaca, que não se pode citar o nome, tem sinal. Ou seja: dá o check in no Facebook e descobre logo o nome do lugar, né?! Não. Ninguém em filme pensa nisso, porque se pensasse, estaria tudo resolvido. Se bem que nesse caso... não estaria, não.

Depois do papo emocionante com a irmã e o pai, essa parte do filme a gente releva, mas descarta se puder, ela volta para a água. Os rapazes estão indo embora, ela diz que vai pegar só mais uma onda, porque aproveitar a carona deles é bobagem, ali é deserto, então conseguir carona vai ser mais fácil do que conseguir um WTF Uber. Nancy vai mais para o fundo e descobre uma baleia morta. Pronto! É a partir daí que sua tensão vai começar e você só vai conseguir respirar quando as letras dos créditos finais começarem a subir.

Um tubarão morde Nancy, que só tem uma pedra para se salvar. Ela consegue chegar até a pedra, que tem uns corais que queimam, porque ficar pior faz parte do contrato. Quando a maré baixa, a pedra parece uma ilha, ou seja: ela só tem até o dia seguinte, a hora da maré encher para se refugiar ali. Ela e um pássaro. 

A tensão, meus amigos, é louca. O filme tem uma hype que deixa seu coração apertado. Principalmente, porque, pela primeira vez, eu me vi torcendo por um ser humano e não pelo bicho. Óbvio que eu não torci para que algo de ruim acontecesse com o tubarão, mas torci para que mesmo toda estropiada, ela conseguisse nadar até a praia ou alguém a visse e conseguisse salvá-la, enfim. Fato que se fosse eu ali, já estaria mortinha da Silva desde a primeira mordida. Entretanto, é sempre empolgante ver como o instinto de sobrevivência do ser humano sobressai nas horas de aperto. 

É claro que há muito exagero no filme. Essa coisa do tubarão ficar cercando a menina, ao invés de ir saborear a baleia deliciosa ali, prontinha para ele. Mas, gente! É UM FILME!!! Para de exigir 100% de realidade. Falo isso, por causa dos comentários chatos (usei essa palavra para atenuar o que eu queria dizer de verdade) que li a respeito: "nossa, um tubarão ficar cercando um humano assim, nossa, nossa". 

O fato é que "Águas Rasas", com todo seu clichê e previsibilidade, apesar de surpreender em algumas cenas, consegue ser um ótimo filme e tomar o fôlego de quem o assiste. A atuação de Blake Lively está convincente e o carisma dela ajuda, ainda mais, as pessoas a gostarem da personagem. A trilha sonora é orquestrada de acordo com o que a cena pede, criando um casamento perfeito. E a fotografia... é impossível não se encantar. O cenário é maravilhoso. 

Demorei a assistir "Águas Rasas" e só me arrependi por não ter assistido no cinema. É o tipo de filme de que PRECISA de uma telona, de um som encapetado e um balde gigante de pipoca, nem que seja para esmagar na mão de nervoso. 

Recomendado para os fãs de um bom thriller!

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Real: O Plano por Trás da História


Real – O Plano por Trás da História

O ano é 1993, o mês é maio, o presidente em exercício é Itamar Franco, após o impeachment de Collor, e o Ministro da Fazenda é Fernando Henrique Cardoso. O Brasil é tomado pela hiperinflação, após vários planos econômicos não darem certo. A Crise Econômica está declarada. A partir daí, um grupo econômico é formado e protegido em um bunker, tem a missão de reformar o Estado e salvar o país. É quando surge o “Plano Real”.

O filme não é uma aula de história detalhada, muito menos de economia. Ao contrário! Muita coisa técnica eu não entendi e continuei sem entender. Não vá ao cinema achando que irá esclarecer dúvidas econômicas, talvez até, você saia com mais dúvidas na cabeça. Preciso encontrar um economista paciente que me explique detalhadamente, como um “cara” faz no filme, usando “saco de batatas” como exemplo.

A base para “Real” é o economista Gustavo Franco, interpretado por Emílio Orciollo Neto. O homem que começa como professor universitário e chega à presidência do Banco Central, destila arrogância, mas acaba por ganhar o público por ser uma espécie de anti-herói. Toda sua frieza e ganância tem o objetivo de levar o país para frente. Ou não. É só proteção de ego mesmo.

O jeito como a trama se forma é atraente, porque constrói um personagem e um plano que precisam dar certo. No caminho de Gustavo Franco há concorrência e inimigos que, por mais que pareçam certos em alguns momentos, não ganham a simpatia do público. O “malvado favorito” já está marcado desde o início.

A maior percepção ao longo do filme é que, por mais que pareça que seja para um fim maior, a política brasileira está nas mãos de homens egocêntricos, que precisam levar suas ideias para frente e fazer com quem dêm certo a qualquer custo. Não porque é o melhor para o povo, mas porque acertar é mais necessário do que qualquer outra coisa. É lamentável.

A fotografia do filme é impecável e Brasília, coitada, mostra a sua beleza que fica tão ocultada por trás de tanta sujeira e corrupção. É bom ver as paisagens da capital brasileira na tela do cinema e pensar que o Distrito Federal é mais do que estamos vendo, todos os dias, na TV.

A atuação de Emílio é impecável. Principalmente nas cenas da entrevista em que contracena com Cássia Kis, que interpreta a jornalista fictícia Valéria Vilela. Além de Cássia, outra atriz que engradece o grande elenco é Mariana Lima. Juliano Cazarré e Guilherme Weber também fazem um trabalho muito bom ao interpretarem personagens que quase sempre se opõem às ideias do protagonista.

Dizer que “Real” tem um partido é ser muito sujo ou não ter entendido nada do filme. Me arrisco a dizer que o filme te deixa só mais enjoado com toda a situação do país. Caso tenha sido eu a “inocente” que achou o filme do diretor Rodrigo Bittencourt “neutro”, pelo menos não saí da sala de cinema defendendo nenhum partido. Como li uma vez nas redes sociais da vida: “em questão de corrupção, o Brasil é ambidestro”.

“Real: O Plano por Trás da História” é baseado no livro “3.000 Dias de Bunker – Um Plano na Cabeça e Um País na Mão”, de Guilherme Fiuza e estreou ontem, quinta-feira, 25 de maio. Merece ser visto, porque é importante conhecer um pouco mais da história do nosso país e sair em busca de amis informação para entender melhor o nosso triste cenário atual. Acho importante esse tipo de filme, porque se a pessoa não “acabar” ali, pode conhecer muito mais. Vale a pipoca, o refrigerante, se você não pensar nos impostos que estão ali. Vale o ingresso do cinema, se você não pensar em quantas outras coisas você poderia fazer com aquele dinheiro, se os valores no nosso país fossem justos. E vale a pena a indignação por sermos feitos de trouxas, todos os dias.

Acima de tudo, vale a pena uma possível mudança de comportamento.

Será?

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Dark Universe


Dark Universe

A Universal confirmou a sua nova franquia de monstros! 

Dark Universe foi anunciado nessa segunda-feira (22/05). Sua pretensão é refazer filmagens de grandes clássicos e levar para as salas de cinema seus monstros famosos como por exemplo: Frankenstein, e o Homem Invisível. 

"A Múmia", reboot do terror de 1999, iniciará a saga, com estreia prevista para 8 de junho desse ano. Russell Crowe dará vida ao Dr. Henry Jekyll, que dirige a misteriosa organização "Prodigium", cujo o objetivo é evitar que os monstros sejam de conhecimento da população mundial. O personagem será apresentado nesse primeiro filme e fará ligação entre todos os outros. Além dele, o elenco de "A Múmia" conta com os nomes de Tom Cruise (soldado Nick Morton) e de Sofia Boutella, que dará vida à Ahmanet, rainha injustamente mumificada. Alex Kurtzman, além de dirigir o primeiro filme, ficará encarregado de supervisionar os demais projetos junto com David Coepp (roteirista), Chris Morgan (produtor) e Chistopher McQuarrie (cineasta). 

Em 2019, não em 2018 como foi anunciado anteriormente, será lançado o segundo filme da franquia: "A Noiva de Frankenstein", previsto para 14 de fevereiro, com direção de Bill Condon (A Bela e a Fera) e roteiro de David Koepp (Missão Impossível). Donna Langley, responsável pela Universal, garante que a "A Noiva de Frankenstein" será "a história de uma mulher moderna, num conto clássico". No elenco já está garantido o nome de Javier Bardem. O nome da atriz que dará vida ao monstro feminino ainda não foi divulgado. 

Johnny Depp será o famoso "Homem Invisível", mas ainda não foi divulgado maiores detalhes, nem data sobre o filme.

A foto acima reúne o time de estrelas que fará parte da franquia. 

Confesso que não estava muito animada para a estreia de "A Múmia", mas vendo ele como parte de um universo de terror da Universal, mudei de ideia.  Como uma autêntica vira-folha, estou contando os dias para ver Ahmanet em ação. Assim, talvez, conseguirei sentir o clima dos que estão por vir. 

Confira no vídeo abaixo a logo e a canção que fará parte da trilha de todos os filmes, criada por Danny Elfman.

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A Garota do Calendário


A Garota do Calendário


A base da história é triste: “Mia Saunders” precisa pagar uma dívida de um milhão de dólares. Ela tem apenas um ano para conseguir arrecadar esse dinheiro e salvar a vida de seu pai, um homem viciado em jogo. A maneira que “Mia” encontrou para juntar essa grana e se livrar do agiota que está ameaçando sua família não é difícil, mas também não é fácil: acompanhante de luxo na empresa da tia. Ela não é obrigada a fazer sexo com os clientes, mas se quiser pode e será compensada por isso.

De janeiro até junho, os meses que li, é fácil entender o sucesso da série escrita por Audrey Carlan. São livros curtos, linguagem fácil e, a cada mês, “Mia” está em uma cidade com um homem extremamente sexy, rico e divertido. Fácil de mexer com o imaginário feminino.

A protagonista é uma mulher “normal”. Faz questão de citar suas curvas, seu peso acima do esperado para uma personagem principal. Tem muita atitude, marra e determinação, o que torna mais fácil de se identificar ou idealizar. “Mia” é dona de um carisma arrebatador; apesar de sua personalidade ser forte, não deixa de ser apaixonante para quem vive com ela, para quem está a conhecendo e para quem está lendo. Sem contar o fato de ser uma amiga fantástica e uma irmã que queremos ter/ser.

Os personagens masculinos também são construídos de uma forma que você pensa: eu preciso conhecer esse cara! Porém, mais uma vez, é uma paixão literária. Esse cara não existe e, caso exista, certeza que ele está com alguma outra “Mia” por aí. Não é fácil encarar a realidade depois de conhecer, por exemplo, um “Wes” ou um “Tai”. Alguém me leve para o Havaí, por favor.

A série “A Garota do Calendário” é um romance erótico que não foge do lugar comum do gênero, mas que cativa por ter um enredo e cenários interessantes. Não se deve esperar profundidade das histórias, entretanto, é divertido ver como a protagonista evolui de um mês para outro. O modo como ela encara a vida antes e durante (certamente haverá a visão do depois) esse processo que aconteceu repentinamente em sua vida. Os laços que ela cria com os clientes, que acabam se tornando amigos, e como interfere na vida deles, assim como eles na dela, são deliciosos de se acompanhar.

Pretendo devorar os próximos seis meses com urgência para saber o que vai acontecer com “Mia” e seu coração apaixonado (ou não?).  É o tipo de leitura que eu indico para quem, assim como eu, anda sem tempo de pegar um livro mais profundo para ler. De um mês para o outro, apesar de só termos seis meses ‘de amizade’, “Mia” me faz ter saudades imensas de suas aventuras. Minha mais nova ‘heroína’.
Não posso dizer que “A Garota do Calendário” é um livro imperdível. Principalmente, quando eu havia jurado não ler mais nenhum livro que tivesse mais de dois volumes. Se você jurou isso, não siga esse caminho, não terá mais volta. Uma exploração de leitores viciados, que não conseguem desapegar e contam os dias para começar o volume seguinte. Mas garanto que é um passatempo divertido, sensual, romântico e acessível. O preço dele não passa dos vinte reais e pode ser encontrado em diversas livrarias.

Publicado originalmente: http://femininoealem.com.br/23378/a-garota-do-calendario/

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Antes Que Eu Vá


Antes Que Eu Vá

Adoro quando um livro é adaptado para o cinema. Diferente de muitos críticos de plantão, eu acho sensacional poder assistir a visão de alguém e comparar as diferenças e semelhanças com a minha visão. Bom, isso é bom quando eu já li o livro, o que não foi o caso, dessa vez.

No entanto, fui com a promessa de que o filme era “muito bom”, pois minha Tia já tinha assistido, numa sessão especial e adorado. Só que quando o filme chega nos seus 25 minutos, talvez, eu me perguntei: “jura?” Vou explicar o   que acontece: Samantha Kingston é uma jovem privilegiada, que tem do bom e do melhor, é popular na escola, mas trata com indiferença a mãe, não tem paciência para a irmã e não dá papo para alguns colegas do colégio. Tudo normal no colegial de filmes tipicamente que tratam sobre escolas e garotas populares. A questão é que, ao voltar de uma festa com suas amigas, no dia 12 de fevereiro, Samantha sofre um acidente e sabe que sua vida chegou ao fim. Ao fim, se não fosse por acordar na manhã seguinte, no dia 12 de fevereiro. De novo.

A chatice inicial do filme está na repetição dos dias de Samantha, sem muitos acontecimentos que façam com que tal repetição valha a pena para quem está assistindo. Algumas repetições depois, nem a própria Samantha aguenta mais aquilo e começa a modificar o seu dia repetido. E aí, o filme vai tomando outro rumo. Uma mistura de “Efeito Borboleta”, “Os 13 Porquês” e “Se Eu Ficar”, “Antes Que Eu Vá”, apesar de ter a atmosfera adolescente do início ao fim, tem uma mensagem bonita e que fica para quem está disposto a recebe-la.

Não é o tipo de filme que agradada a todos, ao contrário. É mais fácil você ver gente falando mal do que bem, como a maioria dos filmes do gênero. No entanto, se você não sofre de nenhum PRÉ-CONCEITO, é um filme que merece ser assistido, porque é muito bem produzido, dirigido e conta com uma trilha sonora muito boa.

Exceto por Jennifer Beals, não conhecia mais ninguém do elenco e gostei da atuação de Zoey Deutch, que vive Samantha, de Halston Sage, amiga de Samantha e de Elena Kampouris, que vive uma personagem essencial na história.

Filme bonitinho, perfeito para uma sessão de cinema descompromissada e para bater aquela vibe filosófica, que te faz refletir sobre o rumo da própria vida.

“Antes Que Eu Vá” estreia hoje, 18 de maio e vale a pena o combo da pipoca com o refrigerante e as lágrimas que irão rolar.

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Rei Arthur: A Lenda da Espada


Rei Arthur: A Lenda da Espada

Uma história antiga, que o cinema adora reviver. O último grande filme, que me recordo, em torno da lenda do Rei britânico, é o de 2004, de Antonie Fuqua, com Clive Owen no papel do líder, e Keira Knightley como Guinevere. Nessa versão atual, dirigida por Guy Ritchie, Arthur ganha vida sob a atuação de Charlie Hunnam. Contudo, alguns personagens famosos, que fazem parte da lenda do guerreiro, foram deixados de fora dessa adaptação.

Após o assassinato dos pais pelo tio Vortigern (Jude Law), Arthur foi criado nas ruas de Londonium, por prostitutas, e aprendeu a se cuidar, correr atrás do que precisava e a lutar. Arthur é o típico cara esperto, conquistador, que todo mundo tem simpatia. Sua vida muda, quando é desafiado a retirar uma espada presa numa pedra, a Excalibur. Depois que consegue se livrar dos problemas que arranja por ser “o escolhido”, Arthur trava uma guerra contra seu tio.

O filme tem a cara de Guy Ritchie. Quem já assistiu a outros filmes do diretor, não precisaria nem ler o cartaz para identificar a sua assinatura. Com cenas rápidas e slow motions em diversos momentos, Ritchie leva para o público o filme bem-humorado com diálogos rápidos e sagazes e a promessa de um Rei super-herói. Alguns momentos, o longa parece ser um game, coisa que funciona com o tom da narrativa. Por não ter tido uma boa estreia lá fora, não sei se haverá continuação, mas o filme acaba com um “Q” de que pode vir mais coisa.

As atuações são boas, mas o ponto alto é Jude Law, que entrega um rei invejo e amedrontador de forma impecável. Talvez, seja a sua atuação o ponto alto do filme. A trilha sonora tem músicas nórdicas, num ritmo que combina perfeitamente com o filme e consegue deixar as cenas com um tom de “épicas”. A vontade é de sair do cinema com aquela lista de músicas nas mãos.

Basicamente, o longa não traz nada de novo ao cinema. Se pararmos para analisar as cenas do filme, encontramos diversas referências a filmes atuais. Gentilmente, podemos considerar que eles foram uma base para que o Rei ganhasse um novo rumo, na sua velha história. Apesar de soar como algo ruim, eu gostei bastante do filme e recomendo para quem gosta de ação.

“Rei Arthur: A Lenda da Espada” estreia hoje, 18 de maio, e vale a pena para quem gosta de ver um mito lendário ser repaginado. A pipoca, o refrigerante e o ingresso, com certeza, valerão a pena.

Bônus: Achei esse cartaz sensacional, precisava compartilhar com vocês. 



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Corra!

Corra!

Há algum tempo o suspense tem voltado a aparecer nas telonas em filmes que valem a pena. Ano passado tivemos “A Garota no Trem” e “Animais Noturnos”, por exemplo. E esse ano, tivemos “Fragmentado”, thrillers que mexeram com a cabeça do público e conquistaram os espectadores, mesmo que a princípio as pessoas não absorvam tudo de primeira.

“Corra!” teve sua estreia no exterior antes de chegar ao Brasil e também deu o que falar. A sinopse parece entregar tudo o que o filme é, mas não se engane: é muito além do que se pode imaginar. Chris, interpretado pelo ator Daniel Kaluuya (Black Mirror), vai conhecer a família de Rose (Allison Williams), sua namorada. Até aí, tudo bem. No entanto, Chris se preocupa com o fato de ser negro e sua namorada ser branca. Mesmo assim, ela garante que não há problema algum, que sua família vai recebe-lo bem. Quando chegam, após passarem por um constrangimento na estrada, de fato, o rapaz é bem recebido. Mas é tão bem recebido, que é incômodo para ele e para quem está assistindo, pois há um ar fake no meio de tanto amorosidade.

Então, Chris começa a perceber como os poucos negros, que estão ali, são estranhos. O desconforto vai aumentando até chegar num ponto em que ele percebe que há muito mais coisa naquela família e cidade, do que imagina.

O filme de Jordan Peele é diferente. Trata do preconceito, mas não de forma aprofundada. A subjetividade aponta para todos os indícios de que o preconceito está vivo ali. Confesso que só me toquei nos pontos cruciais quando conversei com minha Mãe sobre o filme, porque algumas coisas estavam martelando em minha cabeça.

Para quem quer um roteiro militante, que aborde o racismo de forma clara, não é esse o filme indicado. Acredito, inclusive, que esse não seja, realmente, o intuito do diretor. A premissa do filme é entrega e cumprida de forma perfeita e com atuações muito boas, principalmente de Daniel, que eu já conhecia por conta da fabulosa série “Black Mirror”. É um ator que merece toda a atenção e pode trazer muitas atuações boas. Allison Williams também é conhecida do público, apesar de ser o seu primeiro trabalho da atriz que eu vejo. Gostei da menina.

O final do filme, em algumas questões é altamente previsível. Se houve a intenção de um plot twist, dificilmente alguém se surpreenderá. No entanto, nem por isso, deixa de ser angustiante e levar para o espectador um dos thrillers psicológicos mais interessantes do ano. Para os amantes da sétima arte, assim como eu, considero um filme indispensável na filmografia.

“Corra!” estreia hoje, 18 de maio, e vale a pena as unhas roídas, as risadas de nervoso, a cara de quem não está acreditando, as pipocas caídas no chão, o gole grosso de refrigerante, a previsibilidade e o horror que você vai ficar de xícaras de chá.

Isso é muito Black Mirror!


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Alien: Covenant


Alien: Covenant

Aos que cresceram sem ter a honra de dizer que assistiu “Alien: O Oitavo Passageiro” nos cinemas, a chance de reverter essa situação é agora. Ridley Scott, em 2012, iniciou uma era envolvendo os esquisitões extraterrestres. Em “Prometheus”,  é feita a descoberta de uma pintura feita em diversas cavernas pela terra, que aponta para um lugar específico, podendo revelar a origem da vida no planeta. Então, os exploradores Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green), convencem Peter Weyland (Guy Pearce) a bancar uma expedição interestelar. A nave tem o nome de Prometheus e leva ao espaço Shaw, Peter, algumas outras pessoas e o robô David (Michael Fassbender). O robô fica responsável por cuidar da nave, enquanto os demais hibernam em sono criogênico até o destino.

Obviamente, há muito mais coisa em “Prometheus”. O primeiro filme é extremamente necessário para quem quer acompanhar a história da trilogia. Inclusive, ele busca explicar quem são os Space Jockeys, apresentados no filme de 1979, “Alien: O Oitavo Passageiro”. Dá para assistir “Alien: Covenant” sem assistir ao primeiro? Sim. Mas você não vai entender as referências e detalhes. Vai gostar, porque é um filme bem narrado e não é uma história exatamente nova. Calma, que vou falar disso mais abaixo.

“Alien: Covenant” se passa alguns anos após o acontecido em “Prometheus”, os tripulantes da nave atual são despertados da hibernação, quando estão rumo a um novo planeta para iniciar uma exploração, mas acabam sofrendo um acidente. O robô que toma conta deles é Walter (Michael Fassbender também), que recebe ajuda daqueles que acordaram para fazer reparos na nave Covenant. Alguns tripulantes morrem, inclusive o capitão, que acaba sendo substituído por Logo Oram (Billy Crudup). Enquanto consertam Covenant, eles percebem que há um planeta próximo e resolvem explorá-lo, já que, aparentemente, ele oferece todas as condições para habitar vidas. É aí que o inferno começa.

O ritmo acelera, as situações ficam mais sufocantes até você se sentir claustrofóbico. “Alien: Covenant” funciona perfeitamente; do início até o fim. O maior problema é sua falta de inovação, inclusive no roteiro. O longa não traz nada de novo, nem sustos, nem surpresas. O que deveria ser um plot-twist, não passa de uma frustração para quem estava prestando atenção ao filme desde o início. Ou, até mesmo, para quem assiste a muitos filmes e sabe aonde cada minuto vai parar. As cenas que levam os personagens a morte são iguais a de outros filmes do gênero. Entretanto, a beleza do novo filme de Ridley Scott, não é perdida e pode-se sair do cinema com a sensação de “que filmão!” tanto pelo roteiro, como pela direção, trilha, fotografia, efeitos e, também, pela atuação dos atores. Especialmente a atuação de Fassbender, que melhora a cada filme. Nesse, ele duela com ele mesmo, interpretando dois androides com uma similaridade que é exigida, mas com personalidades completamente distintas. O embate “criatura x criador” é fantástico. “Alien” vai muito além da ficção-científica, se analisado mais profundamente.

“Alien: Convenant” estreia hoje, 11/05 e vale cada minuto, cada cena nojenta, cada segundo que falta o ar, mesmo a gente já sabendo que vai ficar sem ar e a hora. Separe o balde de pipoca, o refrigerante e confie no maravilhoso Ridley Scott, porque esse nome é, quase sempre, sinônimo de coisa boa.

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Gypsy

Gypsy

O drama psicológico "Gypsy" teve suas primeiras imagens divulgadas essa semana. Dirigido por Sam Taylor-Johnson (Cinquenta Tons de Cinza) e criado por Lisa Rubin, a série ainda não tem data de estreia.

Naomi Watts estrela a série de 10 episódios, que trará a história de Jean Holloway, uma psicóloga que se desenvolve relações com pessoas importantes das vidas de seus pacientes. O ator Billy Crudup viverá o marido de Jean. 

Coisa boa vindo por aí!

Confira as imagens:





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Sense 8


Recomendo ler essa crítica ao som da música What’s UP da banda 4 Non Blondes.
Sense 8 é uma série diferente de tudo que você já viu. Imagine oito pessoas de diferentes lugares do mundo, se conectando mentalmente e se ajudando? Pessoas com personalidades adversas, estilos de vidas que em nada combinam, mas uma interferindo na vida da outra, mesmo sem saber como e o motivo.
A princípio, eu não me interessei pela série. Achei que era mais uma, com muita cena de sexo, por isso que as pessoas estavam surtando com ela. Mas duas pessoas estavam decididas a me convencer de que não era esse o motivo, que a série era boa mesmo e que eu iria gostar.
O primeiro passo foi colocar a cena do 4º episódio, batizado com o nome de “What’s Going On”. Qual é a cena? Lembra daquela música de “4 Non Blondes”? “I said, hey! What’s going on?” Pois é; essa é a música da cena. Os oito personagens, inteiramente conectados, cantando juntos essa música. Não sei quantas vezes eu assisti a essa cena, repetidas vezes. Mas ainda não estava 100% convencida.
O segundo passo foi receber um vídeo de Jout Jout, falando sobre a série. Êxito obtido com sucesso. Depois desse vídeo, acessei minha conta do Netflix e devorei a série.
Como essas oito pessoas se conectam? Após a visão da morte de uma mulher chamada Angelica (Daryl Hannah), que eles não conhecem, aos poucos, os sensates vão descobrindo que seus pensamentos podem ter interferências de outras pessoas. Além dos pensamentos, o ambiente. De vez em quando, eles se pegam (como se tivessem se teletransportado) em lugares aonde nunca estiveram, como por exemplo África, Coreia, EUA e outros. Além dos pensamentos e ambiente, de repente, eles se veem falando outras línguas; línguas que nunca estudaram ou se interessaram anteriormente.
É tudo muito surreal, mas há uma mágica que a gente se surpreende querendo viver aquela situação toda.
Enquanto eles vão se descobrindo, descobrindo o motivo de passarem por tudo isso e como aquilo é possível, um homem chamado “Jonas” (Naveen Andrews) aparece para ajuda-los. Como nada é perfeito, paralelo a isso, “Whispers” (Terrence Mann) caça os oito sensates com o objetivo matar ou neutralizar o grupo.
São 12 episódios em que conhecemos cada um dos personagens e nos apaixonamos por eles. Queremos todos no nosso dia a dia. Os personagens secundários também são cativantes e torcemos para que tudo dê certo.
A série das irmãs The Wachowskis (as diretoras da trilogia de sucesso mundial Matrix) e J. Michael Straczynski é um sucesso mundial. Produzida e lançada pela NetflixSense 8 tem sua segunda temporada garantida. Um episódio especial será lançado em dezembro deste ano e os demais episódios chegarão no início de 2017. Não faria mal nenhum aos fãs, uma antecipação. Mas aguardamos pacientemente, cantando o hino da série e procurando teorias para ajudar na aceitação da amarga espera.
Se meus argumentos não te convenceram 100%, vou fazer o que fizeram comigo; assista a cena do hino:

Ficou ainda nos 99% de convencimento? Jout Jout vai te ajudar a chegar no 100%!


O conteúdo, a princípio, é confuso, mas quando tudo vai fazendo sentido (ou não) tenha cuidado: é altamente viciante.
Obrigada a Bruna Madeira e Lazzáro Fernandes pela árdua batalha de me convencer a assistir Sense 8. Ponto da vida para vocês.
Série norte-americana: Sense 8
Todos os episódios disponíveis: Netflix
Criador: Lana Wachowski, Lilly Wachowski e J. Michael Straczynski
Gênero: Ficção científica, drama
Produção: Netflix
Publicado originalmente: http://femininoealem.com.br/22694/sense-8-a-serie-que-te-fazer-querer-ser-um-sensate/

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Rock Dog: No Faro do Sucesso


Rock Dog: No Faro do Sucesso

Toda criança tem um sonho, mas nem sempre consegue colocá-lo em prática. Às vezes, pelos acontecimentos da vida; outras vezes, pelo o destino que os pais traçam para elas. Em “Rock Dog: No Faro do Sucesso”, Bodi é um jovem apaixonado por música, porém devido aos problemas da aldeia aonde mora, ele é obrigado a deixar sua paixão para trás. O problema é que quando se tem uma vocação, não importa o que faça: tudo vai te encaminhar na direção da sua vocação.

Quando era pequeno, Bodi viu sua aldeia ser atacada por lobos e espalhar o terror entre a pequena população de ovelhas. Seu pai, Khampa, guarda da aldeia, começa então, a preparar o filho para que ele seja seu sucessor na missão de defender o lugar dos seus terríveis inimigos.


 Afastado da música, Bodi recebe diretamente do céu, um presente que o fará mudar de destino. Um rádio cai em suas mãos e, além de tocar uma música do mito Angus Scattergood, transmite uma entrevista com o rockeiro, na qual ele incentiva ao ouvinte que não deixe de ir em busca do que quer. A mensagem atinge em cheio o cachorrinho. Contrariando o destino que seu pai havia planejado, o jovem Mastim Tibetano vai para a cidade para ser músico.


A animação tem uma premissa fantástica, além de uma mensagem excelente para os pais e filhos, que forem assistir. A trilha sonora, que passa por Foo Fighters e Radiohead é maravilhosa, entretanto falta um pouco mais de vida ao filme. É divertido, é engraçado, não apela no sentimentalismo, mas falta um “Q” nele. É o tipo de filme que cumpre a missão, porém não vai marcar quem assiste.

Com “Rock Dog”, Ash Brannon (codiretor de Toy Story 2) faz sua estreia como diretor solo. O roteiro fica por conta da parceria dele com Kurt Voelker (Doce Novembro). A dublagem lá fora, tem nomes como J.K. Simmons e Luke Wilson. Aqui no Brasil, só chegará a cópia dublada, que não chateia já que é uma animação.

“Rock Dog: No Faro do Sucesso” estreia hoje, 04 de maio. Vale a pena o combo da pipoca, porque a criançada vai se divertir e porquê tem uma mensagem legal. Os personagens são bonitinhos e você vai querer cantar junto ou, no mínimo, ser um astro do rock. Vale o momento!



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