Mostrando postagens com marcador Deus. Mostrar todas as postagens

A Estrela de Belém




A Estrela de Belém

Existem diversas formas de se contar uma história e essa é uma das histórias mais conhecidas do mundo, apesar de existirem diferentes religiões. O nascimento e trajetória de Jesus já foram adaptados diversas vezes para o cinema, contados em livros, retratados em quadros de diversos artistas... Apesar de todas as controvérsias bíblicas, há quem acredite fervorosamente no que está escrito ali, há aqueles que acreditam em Deus, apesar de não concordarem com o que está no Livro Sagrado e há os que não acreditam em nada. No entanto, certamente, todos eles sabem contar, ao seu modo, a história do menino que nasceu com a promessa de ajudar e acabou por ser crucificado.

Sob a direção de Timothy Reckart e roteiro de Simon Moore (Rápida e Mortal), essa versão do nascimento do filho de Deus é contada do ponto de vista de Bo, um burrinho extremamente simpático, que acompanha o casal Maria e José, na viagem de Nazaré até Belém. As situações vividas por Bo e seu melhor amigo, Davi, um pombo, são engraçadas, principalmente no início, quando Bo é apresentado e é retratado o modo como ele vai parar na casa de Maria. Maria é uma personagem adorável, repleta de doçura, como se espera. José também é adorável, mas ele implica, a princípio, com o bicho. As atrapalhadas dos dois servem para boas risadas.

A Sony Pictures Animation leva para o público os três Reis Magos numa aventura junto aos seus camelos, vários bichos fofinhos e falantes, um vilão bem malvado e protagonistas que não são heróis, mas são queridos pelo público por suas personalidades bondosas, “A Estrela de Belém” é um desenho fofo, fácil e divertido, que vai conquistar muito mais as crianças do que os pais. A esperada história de todo fim de ano, chega aos cinemas de uma forma lúdica que, apesar de não ser grandiosa, é criativa ao contar para uma nova geração de crianças a velha (e linda) história do Natal, reforçando valores que nunca envelhecem, apesar de serem esquecidos frequentemente: amizade, perdão e, principalmente, amor.

“A Estrela de Belém” estreia amanhã, quinta-feira (30/11) e é uma escolha doce para um fim de semana em família. Vale o passeio com as crianças nesse fim de ano e a oportunidade apertar os laços familiares com a diversão que a sétima arte propõe.

Michelle Pfeiffer conta que ficou devastada após assistir ao filme "Mãe!...



Michelle Pfeiffer ficou devastada com Mother​. Você está preparado?

Jennifer Lawrence fala sobre a intensidade de "Mãe!" | Legendado


Saiba um pouco mais sobre a intensidade de Mother​ com Jennifer Lawrence​.

A Cabana


A Cabana

Eu não tenho a propriedade de quem leu o livro. Ao contrário! Comecei a ler o livro duas vezes e parei. Não por achar ruim, ao contrário, mas por falta de um gancho meu mesmo. Qual esse gancho, eu não vou saber te dizer qual é. Mas, desde que vi que o livro seria adaptado para o cinema, fiquei ansiosa. Querendo ou não, eu já conhecia aqueles personagens e os imaginava; queria saber quem daria vida a eles. Meu carinho maior por um livro que não li, talvez, seja influência de minha mãe, que se apaixonou por essa história. Tanto é, que tratei de providenciar os livros do autor, sempre que houve oportunidade, para presenteá-la. 

Diferente de muitas pessoas, que vão ao cinema no intuito de falar mal, eu fui, como sempre, de peito aberto. Eu realmente não entendo a predisposição que alguns críticos profissionais (estou longe de ser uma, isso certamente será usado como resposta) têm para não gostar de um filme. Não vou nem dizer que é por se tratar de um filme que envolve a fé, porque eles fazem isso em muitos outros. Mas enfim! Esse questionamento do ódio fica para uma outra oportunidade. 

O filme começa apresentando a família de Mackenzie, interpretado por Sam Worthington. Uma família tradicional, que frequenta uma igreja e é feliz. Quando Mack vai acampar com os filhos, ocorre um acidente e num momento de distração, a maior tragédia da vida daquela família acontece e tudo muda. A filha mais nova do casal é raptada e assassinada de forma brutal em uma cabana. Seu corpo não é encontrado. Anos se passam e a família convive com "A Grande Tristeza", principalmente o pai. 

Um belo dia, enquanto há uma tempestade de neve, Mack recebe um convite para retornar à cabana. Acreditando ser uma piada de mal gosto, ele vai para descobrir quem é o responsável por aquilo e dar um fim àquela situação. Para sua surpresa, ele encontra outro lugar; um lugar bonito e habitado por três pessoas inesperadas: Papai (Octavia Spencer), Jesus Cristo (Avraham Aviv Alush) e Sarayu (Sumire). Para quem esperava um Deus mais velho, branco e barbado, ganhou uma Octavia Spencer maravilhosa. Para um Cristo loiro, de cabelo liso, ganhou um ator israelense. E para o Espírito Santo, ganhou uma atriz japonesa. Esse elenco de diversas etnias, já é um acerto do filme. É bom desconstruir aquela ideia do Divino estilo galã hollywoodiano. 

Os três vão mostrar a Mack como lidar com sua dor, afastar toda a raiva que sente e a se curar, já que aquilo está fazendo mal a ele e ao relacionamento de sua família. Não sei se o livro é considerado de auto-ajuda, mas é bonito de ver como as coisas se transformam a partir do momento que nos deixamos a aceitar o que acontece em nossas vidas, de bom ou ruim, ao invés de guardar o rancor. O filme consegue ilustrar isso com cores e paisagens belíssimas, além de frases (de efeito ou não) que nos fazem refletir. 

Quando a Sabedoria, interpretada pela brasileira maravilhosa Alice Braga, aparece e faz questionamentos a Mack, são questionamentos que devemos a fazer a nós mesmos. E isso talvez doa um pouquinho. Doeu em mim. Existe tanto que precisamos aprender... não é fácil pegar algumas coisas do filme, trazer para sua realidade e ver que, mesmo não sendo católico fervoroso ou seguindo alguma religião, algumas coisas são as mais corretas para se fazer. 

É um filme emocionante, como já esperado. Planejado para levar o público às lágrimas, mas sem grande apelação visual, apenas nos diálogos mesmo. É um filme que funciona, já que é fiel ao livro. Sei disso, porque minha mãe também assistiu e ficou impressionada com a fidelidade. 

Acredito que quem leu vai se apaixonar pelo filme, o público religioso também. Os céticos podem ter algum tipo de apreço, porque é uma mensagem que vai além da religião. Acho que o filme, se pararmos para analisar um pouquinho, vai além da fé, pesa um pouco para o lado da humanidade e isso, na minha humilde opinião, cabe a qualquer pessoa, independemente de sua crença. 

É um filme para ser assistido e refletido. Fez muito mais efeito em mim do que um padre / pastor falando / gritando por horas dentro de um igreja. 

A Cabana estreia hoje, 06 de abril, e vale a pipoca, o refrigerante, as lágrimas, as fungadas tímidas com direito a limpar o nariz na camisa e a reflexão, se você estiver aberto para isso. Não custa nada ir de mente aberta. Eu recomendo: vá.