Divórcio
Depois de uma leva de filmes
excelentes (Como Nossos Pais, O Filme da Minha Vida, Bingo), o cinema nacional
volta para sua zona de conforto e faz mais uma comédia. Não que isso seja ruim,
não é. O cinema nacional é tão grandioso e competente, que pode voltar para
suas comédias bobas e conseguir entreter o público.
Em “Divórcio” acompanhamos o casal
Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício). Como uma linda história de
amor cinematográfica, eles ficam juntos de uma maneira extremamente romântica,
crescem comercialmente juntos com o molho de tomate JUNO (união dos nomes), têm
duas filhas e alcançam a estabilidade financeira que qualquer casal almeja. Mas
nem tudo é perfeito e pequenos detalhes que no início do relacionamento são
fofos ou relevantes, com a convivência se tornam insuportáveis. A partir daí,
como o título diz, vem o divórcio. Noeli e Júlio travam uma guerra. Ele acha
que ela gasta demais e não quer pagar tudo o que ela pede de pensão, ela acha
que merece uma pensão digna para manter seu estilo de vida caro com roupas e
sapatos caríssimos. Ambos contratam advogados TOP para alcançar o objetivo.
O filme começa com bastante gás,
mas perde um pouco do ritmo do meio para o fim. As piadas são conhecidas e as
falas são previsíveis. No entanto, algumas situações inusitadas conseguem
arrancar risadas de quem está assistindo. As cenas de ação são muito boas,
principalmente as de Júlio no carro pela estrada. O final, apesar de ser
extremamente deduzível, não deixa o roteiro na mão e dá um bom desfecho para o
longa.
O filme do diretor Pedro Amorim
(Mato Sem Cachorro) não traz nenhuma surpresa, mas também não cria nenhuma
expectativa em seu trailer / sinopse. Tem uma bela fotografia e o hino “Evidências”
interpretado por Paula Fernandes em sua trilha. Diverte o público, além de levar para as
telonas as atuações maravilhosas da sempre fantástica Camila Morgado e de
Murilo Benício, que parece se encaixar sempre muito bem no papel de homem
besta. Detalhe para a risada dele, que mesmo sendo ridícula, me fez rir o tempo
todo. Ponto alto: Paulinho Serra, que faz participação especial e está
maravilhoso. O sotaque estereotipado do povo de Ribeirão Preto deve ser levado
como hipérbole. Ninguém precisa se irritar! (Sou baiana e posso falar com
conhecimento de causa sobre esse assunto.)
“Divórcio” estreia amanhã, 21 de
setembro. É uma comédia para todas as idades que promete divertir o público,
nada além disso. Vale a pena o combo da pipoca, o ingresso e a risada boba,
principalmente se você assistir “Mãe!” primeiro e precisar espairecer depois.
Café com Alice
por Rafa Icó
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