A Chegada
Um dos melhores filmes do ano
chega aos cinemas hoje, quinta-feira (24/11).
Doze naves surgem em doze pontos
distintos pela Terra. Os seres humanos logo sentem medo e começam a reagir
àquela suposta ameaça. Eles precisam saber com urgência o que aqueles seres querem.
A tarefa cabe aos governos; enquanto isso, a população enlouquece em surtos de
violência e medo. O governo dos EUA, conta com a ajuda da linguista “Louise
Banks” (Amy Adams em das suas melhores atuações) e do cientista “Ian Donnelly”
(Jeremy Renner). Porém, os grandes males da raça humana são os seus maiores
vilões no filme do brilhante diretor Denis Villeneuve: falta de clareza na
comunicação, prepotência e medo do desconhecido.
A personagem de Amy avisa que
precisará de algum tempo para conseguir se comunicar com os extraterrestres,
iniciando um período de apresentação própria e da língua humana, tentando
conhecer a língua deles, também. Enquanto a história se desenvolve, lembranças
surgem a todo momento para “Louise”.
Há uma compreensão nítida de que
as pessoas não sabem se comunicar. E quando há uma necessidade maior de união
entre todos os povos da Terra, um tenta ser melhor do que outro, gerando
conflitos desnecessários. É assim que se inicia uma guerra, que como todas
outras, é completamente desnecessária. Responder de maneira hostil ao
desconhecido ao invés de tentar compreender o que pode ser bom para todos.
Será que a humanidade precisa
realmente de uma “visita de fora” para que a comunicação entre os povos faça
sentido? Precisa ter uma “ameaça” para que se descubra que o bem maior são os
habitantes, de um modo geral, e não o povo de um determinado país?
Para quem acha que é “mais um
filme de aliens”, “ficção científica chata”, eu dou uma dica: desconstrua esse
pensamento. Esse, talvez, seja o filme mais humano que você vai assistir em sua
vida. Os aliens são apenas uma “desculpa” para a história.
Atuações marcantes, fotografia
bela, trilha sonora bem elaborada e um roteiro impecável, “A Chegada” é, sem
dúvidas, mais um dos grandes nomes da história do cinema. O tipo de filme que
você vai assistir e vai ficar na sua cabeça para sempre. Caso não fique,
assista de novo, porque você assistiu errado.
Vale o ingresso, a pipoca e as
lágrimas.
Café com Alice
por Rafa Icó
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