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Tempestade: Planeta em Fúria


Tempestade: Planeta em Fúria

Hollywood tem um tesão insano por destruição, tem sempre algo a ser salvo, do contrário, milhares de vidas serão perdidas. Vira e mexe, eles aumentam a proporção e o drama fica ainda maior: o mundo vai acabar. Esse enredo, mesmo que visto diversas vezes, continua chamando minha atenção. Sim, confesso, sou uma amante do fim do mundo cinematográfico. Para não cair na mesmice, há uma pequena inovação de um filme para outro e em “Tempestade: Planeta em Fúria”, há uma conspiração que envolve até o presidente dos EUA.

Após vários desastres naturais ameaçarem dizimar a vida terrestre, é criado um sistema de satélites chamado “Danny Boy”, que controla o clima ao redor do planeta. Por questões políticas, Jake Lawson (Gerard Butler), coordenador do projeto, é afastado e quem assume o lugar é o seu irmão Max (Jim Sturgess). Após o afastamento de Jake, “Danny Boy” começa a apresentar defeitos e o que era para manter o planeta a salvo, torna-se sua maior ameaça. Para conseguir solucionar o problema, Max precisará contar com a ajuda de Jake e a agente do Serviço Secreto Sarah. O problema é que por trás de uma catástrofe mundial, há interesses ocultos de gente bastante poderosa.

O filme marca a estreia de Dean Devlin na direção de um longa-metragem. Dean, que foi roteirista e produtor de “Independence Day: O Ressurgimento”, também assina o roteiro de “Tempestade” com Paul Guyot. E para um estreante, o filme é muito bom. Os clichês estão o tempo todo no roteiro, a começar pelos personagens típicos do gênero. A relação familiar entre Jake e Max e Jake e a filha, são as mais comuns. Se fazem isso para humanizar os personagens, eu não sei. Eu sei que se torna batido, mas dentro do contexto, não tem como negar: funciona. Mas seria bom ver alguém sair do lugar comum e fazer algo inovador. Essa relação familiar me lembrou um pouco “Armageddon”.

No mais, as cenas de catástrofe são bem feitas, a trama é boa e apesar de não trazer nada de novo sob o sol, é uma delícia ver o mundo em perigo, o povo se unindo para um bem maior e os heróis estadunidenses se apresentando, muitas vezes de um jeito torto, mas sempre prontos para arriscarem as próprias vidas, se preciso. Para quem gosta do tema e todo ano vai ao cinema ver o fim do mundo hollywoodiano, esse é imperdível.

“Tempestade: Planeta em Fúria” estreia hoje, 19 de outubro, e promete ser exatamente o que ele é: mais um filme de fim do mundo. Não se pode esperar nada além. Dito isso, aposte no ingresso, na pipoca, no refrigerante e relaxe para ver que, mais uma vez, não se esqueceram de mencionar o Rio de Janeiro.

Mãe!


Mãe!

Prometido como um dos grandes filmes de 2017, “Mãe!” não só cumpre a promessa como ultrapassa as expectativas. É um dos melhores filmes da história do cinema! No entanto, entregue como “terror”, “Mãe!” não tem um gênero definido. Pode ser considerado terror psicológico, talvez, já que tem o poder de deixar o espectador exausto mentalmente ou, como disse o Darren Aronosky à imprensa brasileira: “ferrar a sua mente”.

Darren Aronofsky, diretor do icônico “Cisne Negro”, ganhou seu atestado de insanidade assinando o roteiro e direção de “Mãe!”. O filme traz um casal, que mora em uma casa afastada, recebendo inesperadamente a visita de um casal desconhecido. A tranquilidade aparente é substituída por uma confusão familiar, que não diz respeito aos protagonistas, mas acaba os envolvendo.

É tudo muito sufocante! A câmera acompanha a personagem de Jennifer Lawrence, dando ao público a visão dela e para ela, o tempo todo. Também tem as visões que a personagem tem da casa, que a levam a tomar um “remédio”. A atmosfera que se tem naquele ambiente simples é de prisão. Em cada detalhe, é preciso prestar atenção ao filme inteiro, está uma parte do que tem que ser entendido. Javier Bardem faz o papel do marido alheio, que acha que pode ajustar tudo e ajudar a todos, mas não percebe o que a sua mulher sente.

São vários sentidos e significados, sejam eles religiosos, políticos ou sociais. Cada um que assistir terá a sua interpretação pessoal, o que não é diferente de outros filmes, mas aqui é um tema mais complexo e abordado de forma extremamente perturbadora. “Mãe!” é o tipo de filme que não é  produzido constantemente. Com uma pegada puxada para o lado Lars Von Trier, Darren presenteia seus fãs com o melhor filme de sua carreira, segundo ele o mais autoral, mas que dividirá o público mesmo, como já está fazendo. O tipo de filme que não tem meio termo: ou você ama ou você odeia.

Com o esboço do roteiro pronto em cinco dias, “Mãe!” tem narrativa e atuações impecáveis, principalmente de Jennifer Lawrence, que consegue passar para o espectador toda a sua aflição em um trabalho desafiador.

É praticamente impossível falar mais sobre esse filme, porque qualquer comentário é um spoiler que pode entregar a trama e estragar a oportunidade de uma experiência incrível no cinema.

“Mãe!” estreia amanhã, 21 de setembro, e é tão claustrofóbico que não adianta levar o combo para se divertir. Corre até o risco de engasgar com o caroço da pipoca. Mas uma água, eu recomendo. Vale MUITO a pena o ingresso e a mente perturbada por vários dias...

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mother!



Finalmente saiu! 

O tão aguardado trailer de "mother!", do diretor Darren Aronofsky, enfim, foi divulgado 

E como nós estamos? Cientes do Oscar de Jennifer, Javier e Darren. 

Preparem o psicológico e já comecem com as teorias.

Confira!

Estreia: 21/09/17