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Homem-Aranha: De Volta ao Lar


Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Peter Parker estreia nos cinemas com mais um filme. Outro ator, outra aventura, mas o mesmo herói que a Marvel insiste em reviver. O ator Tobey Maguire estreou um filme do herói em 2002. Em 2004 deu continuidade e o último filme em que Tobey viveu o herói, foi em 2007. Para mim, os três filmes são maravilhosos. Mesmo tendo visto filmes de Superman, Batman e outros heróis, essa trilogia do Homem-Aranha foi a que me fez apaixonar por filmes de heróis, de vez.

No entanto, parece que a Marvel não ficou satisfeita (ou ficou muito satisfeita) com os filmes do aracnídeo e resolveu fazer novos filmes, mas com outro ator; o escolhido foi Andrew Garfield. A namorada da vez, não era mais Mary Jane, interpretada por Kirsten Dunst. A escolhida para fazer par com Andrew, foi Emma Stone, que viveu Gwen Stacy. A fase roteirizada foi a do “Espetacular Homem-Aranha”, mas não vingou. O filme de Marc Webb, diferentemente do de Sam Raimi, a mim, não fez efeito. Óbvio que essa é uma visão bem pessoal. Não posso dizer que foi ruim, mas não assisti ao segundo filme e isso pode falar muito sobre a questão.

O filme dos Vingadores veio e muito se especulou sobre a presença do Homem-Aranha. Andrew estava vivendo o jovem Parker, mas não conseguiu estrelar o filme com a reunião de heróis da Marvel. O time continuava incompleto. Então, muitos anos e filmes depois, o Homem-Aranha, finalmente, aparece no filme “Guerra Civil” (2016) em uma curta participação, mas que deixou o público com gostinho de quero mais e agora, retorna agora, no seu novo filme solo “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” e com um ator que se aproxima, ainda mais, das características de Peter Parker.

Tom Holland tem 21 anos e interpreta Parker com 15 anos, no entanto, entre os três atores que interpretaram é o que mais tem parece ter a idade representada. O drama familiar de Peter, foi deixado para trás e ele já é apresentado em “Guerra Civil” morando apenas com Tia May, em sua versão Marisa Tomei, que faz os colegas de Peter e espectadores suspirarem. Os eventos do novo filme são após “Guerra Civil”, mostrando o que aconteceu com a cidade depois de tanta destruição e como Peter Parker está após ter vestido a roupa de Homem-Aranha. É a volta do adolescente para casa, depois de algo tão grandioso em sua vida.

Óbvio que o garoto segue ansioso, esperando o contato de Tony Stark para poder seguir em missões. Se engana quem achava que Tony roubaria a cena. Não se pode negar que onde tem o milionário playboy, ele chama atenção, mas o filme é só do Aranha. Tentar contradizer isso é apenas maldade da mídia. Tom Holland está fantástico no papel que assumiu. Para quem olha o garoto e tem a sensação de que o conhece de algum lugar, certamente é do filme “O Impossível”, onde ele fez um trabalho incrível ao lado dos maravilhosos Naomi Watts e Ewan McGregor.

Tom Holland traz a timidez e trapalhadas de Peter e a sagacidade e bom-humor do Homem-Aranha. A atmosfera adolescente que o público precisava viver junto com o jovem Peter, está completa nesse filme. Não há queixa alguma sobre essa parte. Inclusive, nas cenas em que ele está frente a frente com a sua paixão. Nessa nova era do Aranha, não vemos nem Mary Jane, nem Gwen Stacy. A paixão dele é Liz. Mais detalhes fica impossível ou será spoiler atrás de spoiler.

O vilão aqui é o Abutre, interpretado por Michael Keaton, que é incontestável em sua atuação. Mas o vilão, fica um pouco a desejar. Há uma motivação para o cara ser o bad boy da história, mas é fraca para tanto. Porém, o roteiro consegue surpreender e deixar até os mais espertos rindo de nervoso. No fim, tudo vale a pena.

A leveza da Marvel, ação, bom humor, plot twist, Tony Stark e o Homem-Aranha esticando os braços para salvar vidas... tem tudo o que precisava para levar para o público o melhor de um dos heróis mais queridos. Depois da grandiosidade que foi o filme da Mulher Maravilha, a Marvel conseguiu chamar atenção pelo trabalho super bem feito que é esse filme. Está na lista dos melhores filmes de heróis dos últimos tempos.

Agora é esperar para ver o garoto novamente em “Vingadores: Guerra Infinita”, previsto para 2018, finalmente integrado ao grupo de heróis. Sim, é real e oficial: Homem-Aranha faz parte, definitivamente, dos Vingadores no universo cinematográfico!

“Homem-Aranha: De Volta ao Lar” estreia hoje, 06 de julho e vale a pena fantasiar as crianças e correr para os cinemas. Compra o combo de pipoca com o balde do herói, porque vale a pena olhar para essa máscara.

PS: Fiquem atentos que há duas cenas pós-crédito e que valem a pena! A segunda é melhor ainda.

Mulher Maravilha


Mulher Maravilha

Vou dizer sem dó, nem piedade: o melhor filme de super herói que assisti até hoje, dessa nova leva! Não vou entrar em detalhes de que eu gostei, sim de "Batman V Superman" e de "Esquadrão Suicida", de que sou fã do trabalho de Snyder e que acho o Universo DC fantástico.  "Mulher Maravilha" é um trabalho de mestres, construído minuciosamente. 

A heroína, que apareceu anteriormente, em uma breve participação no filme "Batman V Superman", tem o seu primeiro filme solo, dirigido por Patty Jenkins. O roteiro é de Allan Heinberg, que assina a criação da ideia original junto com Jason Fuchs e... ele mesmo: Zack Snyder, que também está entre os produtores. 

O longa apresenta Diana, ainda criança, em sua terra Themyscira, que é povoada por mulheres guerreiras. Encantada por aqueles mulheres e como elas lutam tão bem, Diana deseja ser igual a elas, apesar da proteção de sua mãe, a rainha Hipólita (Connie Nielsen). Sua tia Antíope (Robin Wright) a ajuda, secretamente, a realizar seu sonho de ser treinada e se tornar uma amazona. A história da origem dessas mulheres é apresentada de forma rápida e eficiente, sem permitir que o filme se arraste em longas explicações. 

A passagem de tempo é feita na medida certa e quando Diana já está crescida, um acidente com Steve Trevor (Chris Pine) acontece, fazendo com que a vida da princesa seja levada para outro contexto. Da pacata Themyscira, a trama vai para a Primeira Guerra Mundial. No caminho entre um mundo e outro, a narrativa mostra com mais clareza o poder de Diana, assim como o motivo de sua mãe ser contra a sua ida, a inocência e carisma da personagem principal e a relação dela com Trevor. Tudo feito de uma forma simples, com diálogos bem construídos, humor e leveza.

A chegada de Diana num mundo onde o papel da mulher não é nada além de servir aos homens, mal tendo o direito ao voto, tem críticas ao machismo, mas de uma forma que até o homem mais machista vai aplaudir. Críticas, na maioria das vezes, não precisa ser um grito. Um artifício bem humorado atinge muito mais do que quando é uma "briga", mas não é menos eficaz ou explícito por isso. 

No mundo dos homens, Diana conhece alguns personagens e a relação que ela constrói com eles é feita com tanta naturalidade, que parece que eles se conhecem há anos. É fácil de ser conquistado pela heroína. As cenas durante a guerra são maravilhosas. A força, garra e determinação de Diana são contagiantes e parecem dar um significado maior a tudo aquilo. Se não é significado, é emoção. Porque é de arrepiar. 

Há uma mensagem no filme, assim como em qualquer outro. Talvez, seja a parte mais fraca do longa, mas que não deixa de casar com o contexto. Diana aprende com o vilão Ares sobre a humanidade. No entanto, não é só Ares que tem algo para mostrar a guerreira. Nesse momento, acontece aquele drama que estamos acostumados, com uma grande lição e tal. O romance entre ela e Trevor, confesso, também não era algo que eu queria ver explorado. Acho que isso poderia diminuir um pouco a grandeza da heroína, mas isso não acontece. Ao contrário! Ainda bem. Não posso detalhar por motivos de spoiler. 

As cenas de luta são muito bem dirigidas e coordenadas. As explosões e efeitos estão orquestrados dentro do filme, que dispõe de fôlego e ritmo para tudo que é apresentado. Não há excessos e nem faltas. Patty Jekins dirigiu o filme com grandeza e deixou tudo na medida que precisava. O tom dark que a DC vinha usando em seus filmes, deu lugar a um tom mitológico, mais fantasioso, que poderá ser levado para o lado mais sombrio em "Liga da Justiça". Há muita coisa para desenvolver no próximo filme.

Pontos altos para Gal Gadot. Uma atriz que eu conhecia quase nada. Para ser sincera, nem lembrava direito dela em "Velozes e Furiosos", mas que conseguiu chamar a atenção do público e deixar todo mundo aos seus pés. Não consigo pensar em outro nome para dar vida à Diana.A química dela com Chris também é louvável. Os atores fizeram um trabalho respeitável e admirável. 

No entanto, enquanto esperamos pelo próximo filme de herói, que será do "Homem-Aranha", podemos desfrutar de uma história que foi criticada antes mesmo de começar a ser filmada, mas que surpreendeu muitos mundo a fora. 

"Mulher Maravilha" é o fôlego que o cinema precisava para mostrar que os filmes de heróis podem conter muito mais do universo feminino sem precisar de uma delicadeza que se associa à mulher. Com as críticas positivas ao filme, espero que "Capitã Marvel", que será interpretada por Brie Larson, seja mais um avanço ao espaço que Diana Prince conseguiu abrir sem pedir licença. 

"Mulher Maravilha" estreia dia 1 de junho e MERECE ser visto várias vezes. Vale muito mais do que o ingresso, a pipoca, o refrigerante e o lanche. O filme vale porque é MARAVILHOSO do início ao fim. E não poderia ser menos do que isso. 

Um hino!

LEGO Batman - O Filme


LEGO Batman – O Filme

Sempre desconfiei que Bruce Wayne não fosse um cara muito certo. Essa coisa de defender Gotham, de noite, meio morcego, meio mocinho, meio vilão... sei lá, é um super-herói, mas que alguma coisa não bate ali, isso é fato. Quando fui assistir “LEGO Batman – O Filme”, comprovei todo minha teoria: Bruce Wayne é louco, mas é impossível não gostar desse cara.

O herói, recheado de gominhos, o mais solitário de todos os tempos, o que não sabe trabalhar em equipe... surge nas telonas em mais um filme maravilhoso. Apesar de sua figura ser um pouco mais quadrada e menor do que estamos acostumados, o Batman do LEGO não deixa nada a dever em relação ao Batman, por exemplo, de Nolan.

Ok, é claro que não podemos comparar, mas podemos dizer que para uma história de Batman, a animação é muito boa. Não me entenda mal. Parece que estou dizendo que as histórias do Batman são ruins, não. Ao contrário. São tão boas, que jamais imaginaria que um filme animado, em formato de LEGO, sobre o Batman com apresentação do Batman e Batman sendo Batman, ficou fantástico.

O enredo principal é: super solitário, egocêntrico e super famoso, Batman resolve qualquer problema em Gotham. Quando Gordon resolve se aposentar, é substituído por sua filha, Barbara, que propõe que a polícia trabalhe junto ao Cavaleiro das Trevas, não que seja dependente dele. Enquanto isso, Coringa, arrasado por causa do descaso do Homem-Morcego com sua posição de arqui-inimigo, conduz um plano violento que deixará a cidade devastada.

Divertido, emocionante, cheio de aventuras, com um roteiro fantástico e direção maravilhosa, além de dublagens excelentes (assisti a versão dublada e amei), “LEGO Batman – O Filme”, chega como segundo filme de personagens em forma de LEGO; o primeiro foi “Uma Aventura LEGO”, que foi super bem recebido pelo público e pela crítica.

O filme estreia hoje, 09 de fevereiro e eu recomendo para toda a família. Mais para os adultos do que para as crianças, inclusive.

Vale a pipoca, o refrigerante e a camisa para mostrar que você é fã do maluco do Batman.