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Mãe!


Mãe!

Prometido como um dos grandes filmes de 2017, “Mãe!” não só cumpre a promessa como ultrapassa as expectativas. É um dos melhores filmes da história do cinema! No entanto, entregue como “terror”, “Mãe!” não tem um gênero definido. Pode ser considerado terror psicológico, talvez, já que tem o poder de deixar o espectador exausto mentalmente ou, como disse o Darren Aronosky à imprensa brasileira: “ferrar a sua mente”.

Darren Aronofsky, diretor do icônico “Cisne Negro”, ganhou seu atestado de insanidade assinando o roteiro e direção de “Mãe!”. O filme traz um casal, que mora em uma casa afastada, recebendo inesperadamente a visita de um casal desconhecido. A tranquilidade aparente é substituída por uma confusão familiar, que não diz respeito aos protagonistas, mas acaba os envolvendo.

É tudo muito sufocante! A câmera acompanha a personagem de Jennifer Lawrence, dando ao público a visão dela e para ela, o tempo todo. Também tem as visões que a personagem tem da casa, que a levam a tomar um “remédio”. A atmosfera que se tem naquele ambiente simples é de prisão. Em cada detalhe, é preciso prestar atenção ao filme inteiro, está uma parte do que tem que ser entendido. Javier Bardem faz o papel do marido alheio, que acha que pode ajustar tudo e ajudar a todos, mas não percebe o que a sua mulher sente.

São vários sentidos e significados, sejam eles religiosos, políticos ou sociais. Cada um que assistir terá a sua interpretação pessoal, o que não é diferente de outros filmes, mas aqui é um tema mais complexo e abordado de forma extremamente perturbadora. “Mãe!” é o tipo de filme que não é  produzido constantemente. Com uma pegada puxada para o lado Lars Von Trier, Darren presenteia seus fãs com o melhor filme de sua carreira, segundo ele o mais autoral, mas que dividirá o público mesmo, como já está fazendo. O tipo de filme que não tem meio termo: ou você ama ou você odeia.

Com o esboço do roteiro pronto em cinco dias, “Mãe!” tem narrativa e atuações impecáveis, principalmente de Jennifer Lawrence, que consegue passar para o espectador toda a sua aflição em um trabalho desafiador.

É praticamente impossível falar mais sobre esse filme, porque qualquer comentário é um spoiler que pode entregar a trama e estragar a oportunidade de uma experiência incrível no cinema.

“Mãe!” estreia amanhã, 21 de setembro, e é tão claustrofóbico que não adianta levar o combo para se divertir. Corre até o risco de engasgar com o caroço da pipoca. Mas uma água, eu recomendo. Vale MUITO a pena o ingresso e a mente perturbada por vários dias...

Michelle Pfeiffer conta que ficou devastada após assistir ao filme "Mãe!...



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Jennifer Lawrence fala sobre a intensidade de "Mãe!" | Legendado


Saiba um pouco mais sobre a intensidade de Mother​ com Jennifer Lawrence​.

mother!



Finalmente saiu! 

O tão aguardado trailer de "mother!", do diretor Darren Aronofsky, enfim, foi divulgado 

E como nós estamos? Cientes do Oscar de Jennifer, Javier e Darren. 

Preparem o psicológico e já comecem com as teorias.

Confira!

Estreia: 21/09/17




Passageiros


Passageiros

Uma viagem, só de ida, para colonizar um outro planeta. O planejado é dormir não sei quantos anos, mas você acorda noventa anos antes do planejado. O que fazer? Você é o único cercado pela escuridão do céu, tendo apenas a companhia de um androide barman e os computadores falantes. Você vai morrer sem qualquer contato humano. Então, você descobre como acordar outra pessoa. Uma pessoa que vai acordar no tempo certo, que não precisa passar pelo mesmo sofrimento que você. Que dilema!

Como o trailer já deixo bem claro, não vou considerar spoiler. Apesar de James Preston (Chris Pratt) vivenciar o dilema de acordar ou não a garota, ele decide pelo pior e acorda Aurora Lane (Jennifer Lawrence) para que os seus dias não sejam mais solitários. Uma história de amor tensa, que começa de uma forma completamente errada e que pode revoltar qualquer pessoa que tenha bom senso.

O início do filme, quando James vai descobrir a nave, procurar passar o tempo, é divertido e importante para termos ideia da situação dele naquele espaço grande, porém limitado. É angustiante e sufocante, porque todas as possibilidades que ele acha que podem ajudá-lo, são esperança para quem está assistindo, também. E cada vez que uma situação dá errado, é difícil não se colocar no lugar dele. Então, há um questionamento interno, aquele que está em diversos filmes e situações da vida: “e se fosse comigo?”

Então, quando Aurora desperta do seu sono, parece que a situação fica mais leve; mas não fica! É mais sufocante, porque é mais uma pessoa privada de chegar no seu destino final. E a forma canalha de como ela chega até aquela situação, sem saber, é mais revoltante ainda. Ele sabe muito; ela não sabe nada.

As atuações são ótimas, como já era de esperar. Chris e Jennifer têm uma química inquestionável. A participação de Michael Sheen só faz ratificar a fantástica escolha dos atores.

O roteiro é muito bom. A história é perturbadora por várias questões, mas, de certa forma, conseguimos ter um olhar mais amoroso, quando tantos outros questionamentos são apresentados. Além disso, é algo diferente. Apesar de parecer ser uma história de amor comum, “Passageiros” vai além, por fazer, o público que está acostumado a ter tudo “de bandeja”, pensar em diversos temas.

Bela estreia para o cinema de 2017.

“Passageiros” chega aos cinemas hoje, 05/01.