Transformers - O Último Cavaleiro


Transformers - O Último Cavaleiro

Confesso que é o primeiro filme dessa série que eu assisto. Infelizmente, talvez, seja o único. A experiência não foi das melhores. 

Dá para se situar na história, já que o início do longa explica o que aconteceu anteriormente. Não sei se anteriormente nos outros filmes ou anteriormente só referente a esse filme mesmo. Se for referente a saga dos robôs, obviamente, muita coisa ficou de fora, até mesmo coisas importantes, se é que tem algo de extrema importância... enfim. A princípio é uma história interessante. A confusão inicial, pode ser explicada mais a frente. Spoiler: não é.

O que está "pegando" é que os humanos estão em pé de guerra com os Transformers. Optimus Prime (nem te conheço, mas já te considero pacas) está em outro planeta, então a Terra está entregue. Só quem pode salvar a pobre coitada da humanidade é Mark Wahlberg e a mocinha da história, é claro. Há uma ligação nisso tudo com Rei Arthur, Merlim e afins. Eles são unidos graças a anthony Hopkins, que está no filme e... e só. Ah! Tem mais coisa, sim: eles fogem da polícia, mas a polícia é parceira nas horas convenientes. Quer mais? Infelizmente, não tem.

Começou me cativando, no entanto, antes de chegar no meio do filme, eu já estava para lá de entediada. Por ser um filme de Michael Bay, esperei por muita ação para ter todas as explosões que ele tanto venera, mas perdi tempo. Dizer, inclusive, que o filme tem início, meio e fim é generosidade. O filme parece uma coisa só, num ritmo arrastado, com a expectativa de que a qualquer momento haverá um grande desfecho e... fica só a promessa. 

Me pergunto até agora como Anthony Hopkins se meteu nessa roubada. Ele, por sinal, é uma das poucas coisas que salva o filme. Sua parceria com o robô mordomo-estressado é divertida e consegue entreter. 

O blockbuster de Bay tem uma proporção incrível. É muito bem feito, no entanto, a produção incrível não salva o roteiro chato, previsível e confuso. Posso até retirar o confuso, caso alguém que tenha assistido a todos os filmes me diga que eu não me encontrei porque eu não assisti aos anteriores.

Para desespero de quem nem conseguiu dormir na sessão, porque como eu disse anteriormente, há a expectativa o tempo todo de que algo vá acontecer, o filme acaba com a brecha para mais uma (ou mais, talvez) continuação. 

Não vou dizer que esse filme não assistireis, porque vai que assistireis e gostareis... mas, no próximo lançamento, é quase certo que ficarei distante dos carros maravilhosos. É uma premissa boa, uma ficção que tinha tudo para dar certo, contudo é mais uma das expectativas que ele cria e não cumpre. Uma pena! 

PS: Fiquei pensando se há possibilidade de um crossover de Transformers e Velozes e Furiosos. Seria interessante Michelle Rodriguez com sua miniatura, Izabella; Vin Diesel e Mark Wahlberg fugindo da polícia e salvando o planeta. Optimus Prime fazendo parte da família Fast and Furious. (Sim, o filme é tão grande e desnecessário que eu comecei a planejar um roteiro mais desnecessário ainda.) 

Quem acompanha o blog sabe que eu não sou de falar mal do que assisto, procuro resgatar sempre as coisas positivas deles, porém vou ficar devendo dessa vez. 

Transformers estreia hoje, 20 de julho, e vale a pena levar o crush se você não tiver a intenção de assistir ao filme. Melhor dica que posso dar. 

Um comentário:

  1. O nome dele aparece nos créditos finais sobre uma veloz panorâmica de dunas, não importa que deserto seja. Amei ver em Transformers a Isabela Moner, lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Desfrutei muito sua trabalho em um dos melhores filmes para assistir com crianças O que Será de Nozes cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.

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