Ben Affleck é “Christian Wolff”,
um contador que tem Síndrome de Asperger. “Christian” tem um escritório de
contabilidade, mas trabalha para pessoas perigosas. Sua facilidade com números
é surpreendente. Então, ele é chamado para descobrir aonde está o erro nas
contas de uma empresa de robótica, com ajuda, mesmo sem querer, de “Dana (Anna
Kendrick).
Paralelo a isso, o agente federal
“Ray King” (J.K. Simmons) pede ajuda de “Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson)
para descobrir quem é o ‘cara’ que anda fazendo estragos entre os mafiosos.
Durante o filme, além das duas
tramas paralelas, vemos o personagem de Affleck tendo flashbacks, que ajudam a
entender como ele se tornou o que é. Entretanto,
essas lembranças, algumas vezes, são confusas ou pouco aproveitadas e o filme
fica um pouco cansativo; mesmo assim, não faz com que o espectador perca o
interesse.
Bill Dubuque entregou ao público
um roteiro em formato de quebra-cabeças: a medida em que assistimos, vamos
encaixando as peças para que no final tenhamos uma grande surpresa; que não
acaba sendo tão surpreendente, mas sim, apelativo demais.
O diretor Gavin O’Connor criou
uma boa atmosfera de suspense e um personagem que coube direitinho a Ben Affleck.
Para quem não gosta da atuação do ator, “O Contador” pode ser mais um passo
(considerando “Garota Exemplar” e “Batman V Superman) para a sua “glória”.
É um filme que vale a pena
assistir, mas é impossível não pensar em Batman ao ver em “ação”. “Christian
Wolff” é um herói que não usa uniforme.
“O Contador” estreia hoje, 20 de
outubro.