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Cinquentas Tons de Liberdade | Trailer Legendado

 
EM LANÇAMENTO MUNDIAL, UNIVERSAL DIVULGA
PRIMEIRO TRAILER DE “CINQUENTA TONS DE LIBERDADE”

Com direção de James Foley, terceiro capítulo da
franquia chega aos cinemas em fevereiro de 2018

Jamie Dornan e Dakota Johnson retornam como Christian Grey e Anastasia Steele em “Cinquenta Tons de Liberdade” (Fifty Shades Freed) – último capítulo da franquia de sucesso que levou mais 11 milhões de brasileiros aos cinemas. Veja abaixo ao trailer divulgado. Além do trailer, também foi divulgado o cartaz oficial do filme com a frase "Liberte-se para o clímax".         
 
Baseado no best-seller homônimo escrito por EL James, o filme dirigido por James Foley apresenta a história de amor e submissão entre os personagens Christian Grey e Anastasia Steele. A estreia está marcada para fevereiro de 2018.  

Cinquenta Tons Mais Escuros


Cinquenta Tons Mais Escuros

Christian Grey e Anastasia Steele foram apresentados ao público através do livro “Cinquenta Tons de Cinza”, da autora E.L. James. Um livro polêmico, que deu o que falar e levantou muitos seguidores. Seja pelo amor ao livro, seja pelo ódio, “Cinquenta Tons de Cinza” tem um mérito que poucos autores conseguem: repercussão grande.

Obviamente, um sucesso literário desse tamanho acabaria por virar um dos filmes mais esperados. E, também, um dos mais odiados, mesmo sem ter sido lançado. A escrita de E.L. James, eu sempre disse que não era das melhores. Pobre, repetitiva, apelativa e extremamente clichê tinha tudo para ser um fracasso. Ao levar a público uma fanfic baseada no livro/filme (também amado/odiado ao extremo) “Crepúsculo”, tenho certeza que a autora já estava preparada para todos os ataques. No entanto, é um produto bom, é uma história de amor que pode ser aproveitada e entreter o público. Sem mais. Nem todos os livros são para salvar a humanidade. Quando as pessoas vão conseguir entender isso?

Como é difícil agradar alguém nesse mundo moderno!

Mas não importa. Mesmo com uma leva imensa de haters, a curiosidade foi despertada, a sexualidade foi levada para dentro das casas de família e deu o que falar. O primeiro filme, recordes de bilheteria, odiado com paixão pelos haters, e pelos os que têm vergonha de assumir que gostaram, foi uma versão da trilogia mal escrita, melhorada. Com direção de Sam Taylor, o primeiro filme serviu para que algumas pessoas mudassem de ideia e passassem a ver a história com menos rancor no coração, apesar de alguns furos aqui, outros ali...

E então, o fenômeno mundial de bilheterias retornou para desgosto da família tradicional brasileira, dos moralistas e dos cults. E voltou ainda mais clichê, mais sensual, com mais furinhos e com mais chance do público se apaixonar pelo casal bizarro.

O milionário traumatizado, que curte bater nas suas submissas e a virgem que espera o príncipe encantado, após o término do relacionamento, procuram se entender e entender o limite e desejos um dos outros, além do ego enorme ($$$) de Mr. Grey.

Muita gente alega que ali não tem nada de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo – sim, procurei no Google), mas para quem não é do “ramo”’, não tem problema. A intenção não é aprofundar no universo masoquista e sim em como o rapazinho foi enveredar por aí, a relação dele com Anastasia e o amor deles. Não exijam de um filme o que ele não é!

E então, voltando ao filme, eles se entendem, mas ainda precisam enfrentar medos, receios, ex-submissa e ex-dominante ciumentas e um chefe ordinário. Muito problema para ser resolvido em duas horas de filme.

Trilha sonora excelente, fotografia bonita, roteiro e direção bons. Pode melhorar? Sim. Mas convence.  Saí do cinema ainda mais apaixonada pelo casal “sombrio”. No Filmow, dei nota 5, porque eu realmente gostei do filme e acho de extremo mal gosto quem já vai ao cinema predisposto a criticar. Se não faz seu gênero, beleza. Todo mundo respeita. O que não entendo, é ir para uma sala de cinema, pagar por isso e ficar atrapalhando quem, de fato, gosta. Ninguém é melhor por não gostar de “Cinquenta Tons”, nem pior. Mas é um babaca quem fica rindo alto ou criticando o filme durante a exibição. Mais respeito, gente.

Não vou entrar no mérito de: “só dona de casa assiste” ou “só virgem gosta” ou “ela só deixa ele bater, porque o cara é rico”, porque isso não é de fácil entendimento de quem está a fim de atacar. Como eu disse aqui no blog anteriormente: é mais fácil odiar. Entender é mais complexo, nem sempre vale a pena “pensar” nisso.

Então, recomendo esse filme gostosinho a todos que não têm preconceito, que gostam de entretenimento e que não falam durante o filme. Recomendo aos casais recém-apaixonados e aos que precisam se apaixonar novamente.

“Cinquenta Tons” está longe de ganhar o Oscar, mas cumpre o que promete. E, às vezes, é só isso o que importa.

O longa estreia hoje, 09 de fevereiro.