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FIM anuncia os filmes premiados de sua 1ª edição

FIM anuncia os filmes premiados de sua 1ª edição

Com votação popular, a mostra competitiva de longas dirigidos por mulheres tem como vencedores o brasileiro “Slam: Voz de Levante”, de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D'Alva, e o mexicano “Tesoros”, de María Novaro

Exibido no programa especial “Lute Como uma Mulher”, o filme “Lampião da Esquina”, de Lívia Perez, recebeu o Prêmio de Crítica do Coletivo Elviras

Na cerimônia de encerramento também foram divulgados os cinco projetos contemplados na 1ª edição do Fundo Avon de Mulheres no Audiovisual

 

Terminou na noite desta quarta-feira, 11 de julho, a 1ª edição do FIM – Festival Internacional de Mulheres no Cinema. Na cerimônia realizada no CineSesc, foram anunciados os filmes premiados pelo público e pela crítica e também os projetos contemplados peloF.A.M.A. – Fundo Avon de Mulheres no Audiovisual.

“Foi uma semana intensa e histórica para as mulheres no cinema. Iluminar tantos talentos nacionais e internacionais atuantes com sessões de filmes, debates e diálogos significa um avanço para o alcance de maior espaço para as mulheres no cinema brasileiro. Um empurrão em direção à equidade de gêneros e raça no cinema como caminho para a pluralidade das narrativas”, afirma Minom Pinho, idealizadora do FIM.

“Esta foi uma semana intensa e histórica para as mulheres no cinema. Estou muito feliz e grata por ter conseguido iluminar tantos talentos nacionais e internacionais atuantes no audiovisual, não só com apresentação de filmes, mas também com diálogos e ações formativas em busca de mais espaços para as mulheres dentro da indústria cinematográfica. Foi um pequeno empurrão em direção à equidade de gênero e raça no cinema e rumo à pluralidade das narrativas”, afirma Minom Pinho, idealizadora do FIM.

mostra competitiva de longas-metragens nacionais e internacionais dirigidos exclusivamente por mulheres contou com a participação do público espectador para a escolha dos dois premiados, que receberam R$ 15 mil cada.

Entre os sete participantes da categoria nacional, venceu “Slam: Voz de Levante”, de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D'Alva. O filme retrata os campeonatos performáticos de poesia falada, acompanhando a poetisa negra e feminista Luz Ribeiro, campeã brasileira de 2016, até a Copa do Mundo da modalidade em Paris. Já na mostra internacional, o longa favorito do público entre os seis concorrentes foi o mexicano “Tesoros”, de María Novaro, que ressalta a importância de se cuidar do meio-ambiente a partir da história de um grupo de crianças em busca de um tesouro escondido por um pirata há quatro séculos.

A 1ª edição do Festival também teve um prêmio concedido pela crítica. O Elviras, coletivo de mulheres que escrevem críticas cinematográficas e produzem reflexão teórica sobre o audiovisual, escolheu um título entre todos os selecionados das mostras “Lute Como uma Mulher” e “O Fogo que não se Apaga” para entregar o troféu especial do FIM.

O vencedor do Prêmio da Crítica Coletivo Elviras foi o documentário “Lampião da Esquina”, dirigido por Lívia Perez. O filme aborda a criação, durante a ditadura militar brasileira, do jornal Lampião, que trazia o ponto de vista dos homossexuais sobre diversas questões, como sexualidade, racismo, aborto, drogas e prostituição.          

PROJETOS CONTEMPLADOS PELO F.A.M.A. E FILME DE ENCERRAMENTO

Foram anunciados ainda na cerimônia de encerramento do FIM os projetos contemplados na 1ª edição do Fundo Avon de Mulheres no Audiovisual. A iniciativa propõe a equidade de gênero no setor audiovisual e oferece apoio financeiro a projetos de longa metragem nacionais dirigidos apenas por mulheres.

Entre os 470 inscritos, o comitê de juradas formado por Celia Catunda, Francine Barbosa, Malu Andrade, Minom Pinho Patrícia Durães escolheu os cinco vencedores, de acordo com quesitos como originalidade, qualidade técnica e artística, viabilidade financeira, relevância, participação de mulheres em outras funções e contribuição do projeto para uma melhor representação feminina no cinema. São eles:

● “A Primeira Morte de Joana”, dirigido por Cristiane de Oliveira
● “Cidade do Funk”, dirigido por Sabrina Viana Fidalgo da Silva
● “Cais”, dirigido por Safira Moreira dos Santos
● “Daqui de Dentro”, dirigido por Larissa Ribeiro Bezerra
● “Minha Fortaleza, os filhos de fulano”, dirigido por Tatiana Lohman

Entre os premiados desta edição do F.A.M.A., estão projetos de diretoras da Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo, e dois deles têm a direção de mulheres negras. 

Encerrando o FIM, foi exibido no CineSesc o longa “Paraíso Perdido”, de Monique Gardenberg. O filme foi um dos três contemplados pela edição piloto do F.A.M.A., em 2016. Os outros dois, em fase de produção, são “Pedro”, dirigido por Laís Bodanzky, e “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente.

SOBRE O FIM
Valorizando narrativas dirigidas por mulheres e a equidade de gênero na indústria cinematográfica brasileira e mundial, a Casa Redondae a Associação Cultural Kinoforum realizaram a 1ª edição do FIM – Festival Internacional de Mulheres no Cinema entre os dias 04 e 11 de julho DE 2018 no CineSesc e Espaço Itaú Augusta, em São Paulo, com patrocínio da Avon (por meio do F.A.M.A.) e apoio do Sesc São Paulo e grupo Mulheres do Audiovisual Brasil.

Idealizado por Minom Pinho e correalizado por Zita Carvalhosa, o FIM contou com curadoria de Beth Sá Freire, Juliana Vicente e Andrea Cals e a programação incluiu mostra competitiva de longas-metragens nacionais e internacionais dirigidos exclusivamente por mulheres, os programas especiais “Lute Como uma Mulher” e “O Fogo que não se Apaga”, que celebraram a presença feminina por trás das câmeras e nas telas, e ainda ações de formação, com cursos e masterclasses comandados por pesquisadoras, produtoras, distribuidoras, diretoras de fotografia e profissionais de outras áreas artísticas.

Concomitante ao Festival, foi realizado pela Ancine e Sesc São Paulo o “II Seminário Internacional Mulheres do Audiovisual”, com o objetivo de ampliar a conscientização e inspirar a ação dos profissionais do audiovisual brasileiro quanto às desigualdades de gênero e raça no setor.

Tom Hanks



No dia 9 de julho de 1956, nascia na Califórnia, um dos maiores e mais respeitados atores de Hollywood: Tom Hanks. O ator iniciou sua carreira aos 24 anos, num filme de baixo orçamento, chamado “He Knows You’re Alone”. Depois, atuou em séries para TV, mas o sucesso só veio mesmo no filme de Ron Howard, “Splash – Uma Sereia em Minha Vida”, onde contracenou com a atriz Daryl Hannah. Após o sucesso, Tom ganhou visibilidade e passou a receber diversos papéis para os grandes filmes que conhecemos hoje.
Sua filmografia está repleta de filmes inesquecíveis. Dois deles, rederam ao ator diversos prêmios por sua atuação. Sua primeira indicação ao Oscar veio com o filme “Quero Ser Grande”, em 1989. Cinco anos depois, fazendo filmes que não chamaram atenção da crítica, Tom estreia “Filadélfia”, onde interpreta um advogado gay soropositivo. A dedicação do ator para compor o personagem foi tão intensa, que seu trabalho foi merecidamente reconhecido e ele arrematou a estatueta desse ano de melhor ator. O filme é uma obra. Qualquer um que se considera cinéfilo, precisa desse filme em sua cinebiografia. No ano seguinte, 1995, a estrela da vez foi “Forrest Gump – O Contador de Histórias”. Dentre as treze categorias que foi indicado ao Oscar, o filme levou seis e entre elas, a de melhor ator para Tom Hanks. Parece até brincadeira, mas esse é outro filme que precisa aparecer na cinebiografia dos cinéfilos. Tom deu vida ao doce Forrest, um rapaz que viaja o mundo, se encontrando com personalidades famosas e participa de fatos históricos.
Obviamente, há vários filmes de Tom, que podem ser considerados essenciais, alguns exemplos são: “O Resgate do Soldado Ryan”, “Apollo 13”, “Náufrago”, “Prenda-me Se For Capaz”, “O Terminal”, “O Código Da Vinci” e outros. Além de atuar, Tom também dirige, produz e escreve roteiros. Para completar suas habilidades, é importante citar que a voz do ator é emprestada a um dos personagens mais queridos do mundo das animações: o xerife Woody, do maravilhoso “Toy Story”. Lembrando que “Toy Story 4”está confirmado, até então, para chegar aos cinemas em 21 de junho de 2019 e Woody segue com a voz de Tom.
Em “O Código Da Vinci”, Tom vive o professor de simbologia Robert Langdon, personagem principal dos livros polêmicos de Dan Brown. O personagem protagoniza, também, outros filmes já lançados: “Anjos e Demônios” e “Inferno”. A expectativa agora é para ver o ator voltar a interpretar o personagem em “O Símbolo Perdido”. Os filmes de Ron Howard não são os mais amados do público, principalmente aos fãs da obra de Brown. No entanto, são bons filmes de ação e com um roteiro que prende a atenção de quem assiste.
Ano passado, assisti “Sully: O Herói do Rio Hudson”, um filme baseado em fatos reais. Entrou para minha lista de “favoritos com Tom Hanks”. O filme passa uma aflição muito grande e paralelo ao acidente, tem a questão do tribunal. É o tipo de filme que você toma partido, que torce e quer ajudar o protagonista a qualquer custo. Para quem gosta de filmes que ambientados em tribunal, essa é uma indicação.
Atualmente, Tom Hanks pode ser visto nos cinemas no filme “O Círculo”, onde contracena com a atriz Emma Watson. O filme não agradou tanto a mídia e aos espectadores, mas traz uma história que faz pensar para onde a tecnologia está indo. Particularmente, eu gostei, apesar de ver problemas de desenvolvimento e alguns discursos um pouco confusos. Em alguma crítica, li que o roteiro não é inovador. Ora bolas! Se formos julgar todos os filmes por isso, só conseguiremos gostar de um a cada dez anos e olhe lá! Não é porque é um tema repetido, que não se pode considerar bom. Inclusive, é um tem que precisa ser levado a público insistentemente, já que é atual e lida com a nossa privacidade e humanidade. Como li em alguns lugares, parece um episódio de “Black Mirror”, o que para mim é um elogio, já que é uma das séries atuais que eu mais gosto. Sem dúvidas, no meu top 5 das favoritas.
Vida longa a Tom Hanks!
Publicado originalmente aqui.

Dominação


Dominação

O primeiro filme de terror que chega às telonas, em 2017. Poderia ser melhor, mas é um bom filme. Não cumpre sua função em ser do gênero “terror”, mas cumpre a função em ser um entretenimento com uma boa história, inclusive, diferente do que estamos acostumados ao assistir em filme de exorcismos.

Quando Cameron, um garoto de nove anos, é possuído por um demônio, o único que pode ajuda-lo é Dr. Ember, um exorcista que trabalha através do inconsciente do possuído, mostrando como o paciente pode voltar a dominar o seu corpo.

“Dominação” lembra muito (muito mesmo) “A Origem”, só que com um tema mais assombroso. Tem um toque de “Avatar” e, é claro, um pouco de “O Exorcista”, esse último, talvez, o que lembre menos; a associação só se dá mais, por causa do tema.

Brad Peyton dirigiu um bom filme, mas pecou na hora de inovar as cenas. Ele tinha uma história incrível nas mãos, mas fez, apenas, mais do mesmo. O que não significa que não ficou bom, é um bom filme, com seus furos e repetições. Mas é um filme que tinha a faca e o queijo nas mãos para revolucionar o terror/suspense nos cinemas.

O elenco é muito bom. Aaron Eckhart não decepciona, como sempre. Como o garoto possuído, David Mazouz (Bruce Wayne de Gotham) mostra, mais uma vez, que tem futuro como ator. Divertido ver o Duas Caras salvando o Batman de uma possessão. Brincadeiras à parte, “Dominação” chega aos cinemas hoje, 05/01 e merece um pouco de atenção por sua tentativa em inovar e por conseguir trazer algo novo.