Dominação
O primeiro filme de terror que
chega às telonas, em 2017. Poderia ser melhor, mas é um bom filme. Não cumpre
sua função em ser do gênero “terror”, mas cumpre a função em ser um entretenimento
com uma boa história, inclusive, diferente do que estamos acostumados ao
assistir em filme de exorcismos.
Quando Cameron, um garoto de nove
anos, é possuído por um demônio, o único que pode ajuda-lo é Dr. Ember, um
exorcista que trabalha através do inconsciente do possuído, mostrando como o
paciente pode voltar a dominar o seu corpo.
“Dominação” lembra muito (muito
mesmo) “A Origem”, só que com um tema mais assombroso. Tem um toque de “Avatar”
e, é claro, um pouco de “O Exorcista”, esse último, talvez, o que lembre menos;
a associação só se dá mais, por causa do tema.
Brad Peyton dirigiu um bom filme,
mas pecou na hora de inovar as cenas. Ele tinha uma história incrível nas mãos,
mas fez, apenas, mais do mesmo. O que não significa que não ficou bom, é um bom
filme, com seus furos e repetições. Mas é um filme que tinha a faca e o queijo
nas mãos para revolucionar o terror/suspense nos cinemas.
O elenco é muito bom. Aaron
Eckhart não decepciona, como sempre. Como o garoto possuído, David Mazouz
(Bruce Wayne de Gotham) mostra, mais uma vez, que tem futuro como ator.
Divertido ver o Duas Caras salvando o Batman de uma possessão. Brincadeiras à
parte, “Dominação” chega aos cinemas hoje, 05/01 e merece um pouco de atenção
por sua tentativa em inovar e por conseguir trazer algo novo.