Mostrando postagens com marcador Game. Mostrar todas as postagens

Resident Evil 6: O Capítulo Final


Resident Evil 6: O Capítulo Final

Eu nunca havia assistido a um filme da saga, mas fui ao sexto. “Que prepotência!”, foi logo o que pensei de mim mesma. Vou começar pelo fim e não vou entender nada. De fato, posso não ter entendido nada, mas acho que entendi, já que a história de Alice é passada no sexto filme. Me pergunto se em cada um dos cinco anteriores também foi, mas não vem ao caso (agora).

Com roteiro (básico) e direção de Paul W.S. Anderson, “Resident Evil” chega aos cinemas para concluir a história de Alice, personagem de Milla Jovovich. Sozinha no mundo após o T-Virus transformar a maior parte da população em zumbis, Alice precisa achar “a colmeia”, lugar onde se iniciou essa destruição em massa. E, realmente, o longa é somente isso. Não há muita história paralela ou distrações. É um foco do início ao fim, sem atrapalhações por histórias secundárias e eu achei isso bem interessante.

O motivo pelo qual Alice está ali, como ela chegou ali e como ela sairá dali, são apresentados muito bem e solucionados devidamente.

As cenas de ação são incríveis, a trilha sonora é boa e as atuações são no nível que o filme pede: nada demais, mas convencem por serem eficientes.  Um errinho aqui, outro ali, mas nada que faça o filme pagar todo.

Acredito que para os fãs da saga, seja uma conclusão esperada e boa. Surpreendente eu acho difícil, porque eu, que não assisti aos outros, não vi nada demais. Parece até um roteiro de “terror” trash, mas muito bem feito em seus efeitos visuais. 3D desnecessário, porque nem profundidade de câmera tem.

“Resident Evil 6: O Capítulo Final” não encerra as atividades de Alice, apenas conclui mais um capítulo da vida da heroína, o que dá margem para mais filmes, mas acredito que não vá rolar. É um bom filme e me despertou o interesse para ver todos os outros. Sempre ouvi falar de “Resident Evil”, mas nunca me despertou curiosidade. Antes tarde do que nunca!

Alice retorna aos cinemas hoje, 26/01. Vale a pena conferir!

PS: Por que Ruby Rose está em todas? Gosto dela, mas não estou entendendo. Alguma teoria?

Assassin's Creed



Assassin’s Creed

Depois de “Warcraft”, mais um filme baseado no fantástico mundo dos games, chega aos cinemas. Dessa vez, o game em questão é “Assassin’s Creed”. O filme traz a personagem Callum Lynch (Fassbender), um homem traumatizado com seu passado, onde viu sua mãe ser assassinada por seu pai. Cal está prestes a ser executado pelo Estado, através de uma injeção letal. Após “morrer”, Cal acorda em uma instalação em Madri, dentro da “Abstergo Foundation”, empresa que pede sua ajuda para encontrar a “Maçã do Éden”.

Cal é escolhido, pelo fato de ser descente de um membro da Irmandade dos Assassinos: Aguilar de Nerha (Fassbender também), o último homem a ter a “Maçã do Éden” sob cuidados, na época da Inquisição Espanhola. O material tão procurado, esconde o segredo de como acabar com o livre arbítrio, o que os Templários acreditam que pode ser bom para humanidade, em relação a violência. Para se conectar com o seu antepassado, Cal utilizará a máquina Animus e assim, poderá descobrir o que Aguilar fez com o artefato tão poderoso e levar a tão sonhada paz mundial, acabando com os assassinos.

As atuações de Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons e Charlotte Rampling são as melhores coisas para se admirar no longa. Fassbender só reforça a sua capacidade de fazer qualquer tipo de personagem, porque ele está pronto para qualquer coisa, assim como Marion. A atriz francesa não precisa de esforço. A atuação dela é de uma sutileza tão encantadora... pode fazer o papel que quiser e sempre se sairá muito bem.

A trilha sonora também é maravilhosa. Combina com as cenas excelentes de ação, principalmente as boas cenas de luta e as que têm parkour. A fotografia também não deixa a desejar em nada.

O único problema do filme é que ele parece correr demais. Às vezes, não dá para acompanhar o que está acontecendo, fica a sensação de que faltou alguma coisa. Talvez fosse necessário fazer dois filmes, ao invés de um, para que a introdução da história fosse melhor detalhada, sem precisar de tanta correria.

Como nunca joguei “Assassin’s Creed”, não sei se ficou fiel ao game, mas o filme do diretor Justin Kurzel dá para divertir os amantes de ação.

Não sei se há uma sequência em vista, mas o final deixa uma possibilidade muito grande para isso. Caso haja, pode ser que o roteiro fique mais alinhado com a história, podendo desenvolver melhor e não deixar tantas lacunas.

“Assassin’s Creed” tem tudo para ser uma franquia de sucesso.

O filme estreia hoje, 12/01.