Assassin's Creed



Assassin’s Creed

Depois de “Warcraft”, mais um filme baseado no fantástico mundo dos games, chega aos cinemas. Dessa vez, o game em questão é “Assassin’s Creed”. O filme traz a personagem Callum Lynch (Fassbender), um homem traumatizado com seu passado, onde viu sua mãe ser assassinada por seu pai. Cal está prestes a ser executado pelo Estado, através de uma injeção letal. Após “morrer”, Cal acorda em uma instalação em Madri, dentro da “Abstergo Foundation”, empresa que pede sua ajuda para encontrar a “Maçã do Éden”.

Cal é escolhido, pelo fato de ser descente de um membro da Irmandade dos Assassinos: Aguilar de Nerha (Fassbender também), o último homem a ter a “Maçã do Éden” sob cuidados, na época da Inquisição Espanhola. O material tão procurado, esconde o segredo de como acabar com o livre arbítrio, o que os Templários acreditam que pode ser bom para humanidade, em relação a violência. Para se conectar com o seu antepassado, Cal utilizará a máquina Animus e assim, poderá descobrir o que Aguilar fez com o artefato tão poderoso e levar a tão sonhada paz mundial, acabando com os assassinos.

As atuações de Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons e Charlotte Rampling são as melhores coisas para se admirar no longa. Fassbender só reforça a sua capacidade de fazer qualquer tipo de personagem, porque ele está pronto para qualquer coisa, assim como Marion. A atriz francesa não precisa de esforço. A atuação dela é de uma sutileza tão encantadora... pode fazer o papel que quiser e sempre se sairá muito bem.

A trilha sonora também é maravilhosa. Combina com as cenas excelentes de ação, principalmente as boas cenas de luta e as que têm parkour. A fotografia também não deixa a desejar em nada.

O único problema do filme é que ele parece correr demais. Às vezes, não dá para acompanhar o que está acontecendo, fica a sensação de que faltou alguma coisa. Talvez fosse necessário fazer dois filmes, ao invés de um, para que a introdução da história fosse melhor detalhada, sem precisar de tanta correria.

Como nunca joguei “Assassin’s Creed”, não sei se ficou fiel ao game, mas o filme do diretor Justin Kurzel dá para divertir os amantes de ação.

Não sei se há uma sequência em vista, mas o final deixa uma possibilidade muito grande para isso. Caso haja, pode ser que o roteiro fique mais alinhado com a história, podendo desenvolver melhor e não deixar tantas lacunas.

“Assassin’s Creed” tem tudo para ser uma franquia de sucesso.

O filme estreia hoje, 12/01.

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