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O Doutrinador


Trailer oficial de 'O Doutrinador' revela toda a fúria do anti-herói que caça corruptos

COM DIREÇÃO DE GUSTAVO BONAFÉ E CODIREÇÃO DE FÁBIO MENDONÇA, LONGA TRAZ KIKO PISSOLATO COMO PERSONAGEM-TÍTULO

Longa brasileiro inspirado na HQ, “O Doutrinador” acaba de ganhar trailer oficial disponível em https://youtu.be/nhKiJVuC3rgO público poderá conferir cenas do personagem-título em ação, combatendo seus principais inimigos: políticos e empresários corruptos. KikoPissolato vive o protagonista Miguel, um agente federal que conhece de perto as engrenagens do sistema e, ao sofrer uma tragédia pessoal, se torna um vigilante e decide combater a corrupção de forma atormentada e implacável: eliminando os corruptos. O filme estreia no dia 20 de setembro. 


Personagem criado pelo quadrinista Luciano Cunha, O Doutrinador ganhou repercussão nas redes sociais com a premissa de ser um agente das forças especiais determinado a dar um fim na corrupção caçando corruptos de todas as matizes ideológicas. Depois de ganhar o mundo, com resenhas em vários países como EUA, Inglaterra e Argentina e com três edições impressas esgotadas no Brasil, o quadrinho, além de filme, vai virar também série. Sob a direção de Gustavo Bonafé (“Legalize Já” e “Chocante”) e codireção de Fabio Mendonça (“A Noite da Virada”), chega aos cinemas com nomes no elenco como Eduardo Moscovis, Marília Gabriela, Helena Ranaldi , Tainá Medina,  Carlos Betão , Samuel de Assis e Tuca Andrada. Já a série, que será exibida no canal Space, tem direção geral de Bonafé, enquanto Mendonça dirige alguns episódios.  O filme e a série foram criados pelo próprio Luciano Cunha e Gabriel Wainer, que também assinam o roteiro ao lado de Mirna Nogueira, LG Bayão, Guilherme Siman, Rodrigo Lage e Denis Nielsen. A produção é da Paris Entretenimento e a distribuição da Downtown/Paris Filmes.


Sinopse
“O Doutrinador” é um anti-herói no melhor estilo dos vigilantes dos quadrinhos. O Doutrinador é Miguel, um agente federal altamente treinado que vive num Brasil cujo governo foi sequestrado por uma quadrilha de políticos e empresários. Uma tragédia pessoal o leva a eleger a corrupção endêmica brasileira como sua maior inimiga. E ele começa a se vingar da elite política brasileira em pleno período de eleições presidenciais, numa cruzada sem volta contra a corrupção.

A Cabana


A Cabana

Eu não tenho a propriedade de quem leu o livro. Ao contrário! Comecei a ler o livro duas vezes e parei. Não por achar ruim, ao contrário, mas por falta de um gancho meu mesmo. Qual esse gancho, eu não vou saber te dizer qual é. Mas, desde que vi que o livro seria adaptado para o cinema, fiquei ansiosa. Querendo ou não, eu já conhecia aqueles personagens e os imaginava; queria saber quem daria vida a eles. Meu carinho maior por um livro que não li, talvez, seja influência de minha mãe, que se apaixonou por essa história. Tanto é, que tratei de providenciar os livros do autor, sempre que houve oportunidade, para presenteá-la. 

Diferente de muitas pessoas, que vão ao cinema no intuito de falar mal, eu fui, como sempre, de peito aberto. Eu realmente não entendo a predisposição que alguns críticos profissionais (estou longe de ser uma, isso certamente será usado como resposta) têm para não gostar de um filme. Não vou nem dizer que é por se tratar de um filme que envolve a fé, porque eles fazem isso em muitos outros. Mas enfim! Esse questionamento do ódio fica para uma outra oportunidade. 

O filme começa apresentando a família de Mackenzie, interpretado por Sam Worthington. Uma família tradicional, que frequenta uma igreja e é feliz. Quando Mack vai acampar com os filhos, ocorre um acidente e num momento de distração, a maior tragédia da vida daquela família acontece e tudo muda. A filha mais nova do casal é raptada e assassinada de forma brutal em uma cabana. Seu corpo não é encontrado. Anos se passam e a família convive com "A Grande Tristeza", principalmente o pai. 

Um belo dia, enquanto há uma tempestade de neve, Mack recebe um convite para retornar à cabana. Acreditando ser uma piada de mal gosto, ele vai para descobrir quem é o responsável por aquilo e dar um fim àquela situação. Para sua surpresa, ele encontra outro lugar; um lugar bonito e habitado por três pessoas inesperadas: Papai (Octavia Spencer), Jesus Cristo (Avraham Aviv Alush) e Sarayu (Sumire). Para quem esperava um Deus mais velho, branco e barbado, ganhou uma Octavia Spencer maravilhosa. Para um Cristo loiro, de cabelo liso, ganhou um ator israelense. E para o Espírito Santo, ganhou uma atriz japonesa. Esse elenco de diversas etnias, já é um acerto do filme. É bom desconstruir aquela ideia do Divino estilo galã hollywoodiano. 

Os três vão mostrar a Mack como lidar com sua dor, afastar toda a raiva que sente e a se curar, já que aquilo está fazendo mal a ele e ao relacionamento de sua família. Não sei se o livro é considerado de auto-ajuda, mas é bonito de ver como as coisas se transformam a partir do momento que nos deixamos a aceitar o que acontece em nossas vidas, de bom ou ruim, ao invés de guardar o rancor. O filme consegue ilustrar isso com cores e paisagens belíssimas, além de frases (de efeito ou não) que nos fazem refletir. 

Quando a Sabedoria, interpretada pela brasileira maravilhosa Alice Braga, aparece e faz questionamentos a Mack, são questionamentos que devemos a fazer a nós mesmos. E isso talvez doa um pouquinho. Doeu em mim. Existe tanto que precisamos aprender... não é fácil pegar algumas coisas do filme, trazer para sua realidade e ver que, mesmo não sendo católico fervoroso ou seguindo alguma religião, algumas coisas são as mais corretas para se fazer. 

É um filme emocionante, como já esperado. Planejado para levar o público às lágrimas, mas sem grande apelação visual, apenas nos diálogos mesmo. É um filme que funciona, já que é fiel ao livro. Sei disso, porque minha mãe também assistiu e ficou impressionada com a fidelidade. 

Acredito que quem leu vai se apaixonar pelo filme, o público religioso também. Os céticos podem ter algum tipo de apreço, porque é uma mensagem que vai além da religião. Acho que o filme, se pararmos para analisar um pouquinho, vai além da fé, pesa um pouco para o lado da humanidade e isso, na minha humilde opinião, cabe a qualquer pessoa, independemente de sua crença. 

É um filme para ser assistido e refletido. Fez muito mais efeito em mim do que um padre / pastor falando / gritando por horas dentro de um igreja. 

A Cabana estreia hoje, 06 de abril, e vale a pipoca, o refrigerante, as lágrimas, as fungadas tímidas com direito a limpar o nariz na camisa e a reflexão, se você estiver aberto para isso. Não custa nada ir de mente aberta. Eu recomendo: vá. 

John Wick – Um Novo Dia Para Matar


John Wick - Um Novo Dia Para Matar

John Wick está de volta! Ainda bem. Mais sangrento, mais violento, mais furioso e mais calado, o assassino interpretado por Keanu Reeves dá uma aula de como matar seus inimigos com uma arma ou... um lápis. O importante é ter a mira certa.

Quem assistiu ao primeiro filme, sabe o estilo de Mr. Wick: objetivo. Após ter sua casa invadida, levado uma surra, carro roubado e, pior ainda, seu cachorro assassinado, Wick busca vingança e nada mais. Nesse segundo filme, ele vai atrás do seu carro e tenta, mais uma vez, ficar em paz, curtindo (dentro das possibilidades) sua vida de aposentado. Mas é aquele ditado, né... vamos fazer o que?!

Wick ainda tem um código a seguir. Então, precisa pausar forçadamente suas férias e cumprir sua missão final: ir a Roma finalizar um nome poderoso. Mas as coisas nunca saem como planejado e, ao tentar retornar ao lar, o assassino se vê obrigado a ir atrás de uma nova vingança. É nessa hora que a gente percebe que não os dedos de todas as pessoas que estão na sala de cinema não são suficientes para a contagem de mortos que o cara deixa para trás.

É tanto sangue, é tanta porrada, é tanto tiro... que a gente fica sem reação. Mentira! Temos uma reação, sim: queremos mais. Queremos que Wick acabe com todos que estão em seu caminho, atrapalhando seus planos de viver em sociedade. Parece um vídeo-game, onde a gente vai mirando nos inimigos e os corpos vão caindo aos montes e o sangue explodindo em paredes, chãos e etc.

Quem está no filme, no pé de Wick, é Ares, personagem interpretada pela atriz Ruby Rose. Já comentei que essa menina está em tudo, né? Mas ela ainda precisa me convencer de algo. Não sei direito o que, talvez no próximo filme eu descubra. Além de Ruby, quem está no filme é Laurence Fishburne. SIM! Morpheus e Neo estão juntos mais uma vez. Sinceramente, para quem cresceu apaixonada por Matrix, poder ver esses dois juntos novamente é, no mínimo, emocionante.

Keanu Reeves está fantástico no papel principal. Acredito que ele não precise provar, há muito tempo, mais nada a ninguém. Ele é um ótimo ator e fim. Pode passar por diversos gêneros e sempre sairá muito bem. E não sei... Wick parece ser o “número dele”. Aquele jeito calado, a tentativa de se encaixar numa vida pacata e toda aquela raiva que explode e não deixa pedra sobre pedra lhe caem bem.

A direção de Chad Stahelski, que dirigiu também o primeiro filme, parece ter melhorado. Talvez tenha se familiarizado mais com o personagem. Ponto para ele e para quem é fã. Recomendo que antes de assistir “Um Novo Dia Para Matar”, assista “De Volta ao Jogo” para ter uma introdução maior à atmosfera do filme.

É exagerado? Sim. É cheio de absurdos? Sim. É muito violento mesmo? Sim. A violência é justificável? SIM. Se o cachorro fosse meu, eu trataria todos da mesma forma. John Wick é um ídolo!

“John Wick – Um Novo Dia Para Matar” estreia hoje, 16/02 e vale a pena DEMAIS. Vale a pipoca mista, o refrigerante, o chocolate, o estacionamento e a briga por não dar atenção ao crush durante o filme, porque é impossível tirar os olhos das telas.


E que venha logo o terceiro!