John Wick - Um Novo Dia Para Matar
John Wick está de volta! Ainda
bem. Mais sangrento, mais violento, mais furioso e mais calado, o assassino
interpretado por Keanu Reeves dá uma aula de como matar seus inimigos com uma
arma ou... um lápis. O importante é ter a mira certa.
Quem assistiu ao primeiro filme,
sabe o estilo de Mr. Wick: objetivo. Após ter sua casa invadida, levado uma
surra, carro roubado e, pior ainda, seu cachorro assassinado, Wick busca
vingança e nada mais. Nesse segundo filme, ele vai atrás do seu carro e tenta,
mais uma vez, ficar em paz, curtindo (dentro das possibilidades) sua vida de
aposentado. Mas é aquele ditado, né... vamos fazer o que?!
Wick ainda tem um código a
seguir. Então, precisa pausar forçadamente suas férias e cumprir sua missão
final: ir a Roma finalizar um nome poderoso. Mas as coisas nunca saem como
planejado e, ao tentar retornar ao lar, o assassino se vê obrigado a ir atrás
de uma nova vingança. É nessa hora que a gente percebe que não os dedos de
todas as pessoas que estão na sala de cinema não são suficientes para a
contagem de mortos que o cara deixa para trás.
É tanto sangue, é tanta porrada,
é tanto tiro... que a gente fica sem reação. Mentira! Temos uma reação, sim:
queremos mais. Queremos que Wick acabe com todos que estão em seu caminho,
atrapalhando seus planos de viver em sociedade. Parece um vídeo-game, onde a
gente vai mirando nos inimigos e os corpos vão caindo aos montes e o sangue
explodindo em paredes, chãos e etc.
Quem está no filme, no pé de Wick,
é Ares, personagem interpretada pela atriz Ruby Rose. Já comentei que essa
menina está em tudo, né? Mas ela ainda precisa me convencer de algo. Não sei
direito o que, talvez no próximo filme eu descubra. Além de Ruby, quem está no
filme é Laurence Fishburne. SIM! Morpheus e Neo estão juntos mais uma vez.
Sinceramente, para quem cresceu apaixonada por Matrix, poder ver esses dois
juntos novamente é, no mínimo, emocionante.
Keanu Reeves está fantástico no
papel principal. Acredito que ele não precise provar, há muito tempo, mais nada
a ninguém. Ele é um ótimo ator e fim. Pode passar por diversos gêneros e sempre
sairá muito bem. E não sei... Wick parece ser o “número dele”. Aquele jeito
calado, a tentativa de se encaixar numa vida pacata e toda aquela raiva que
explode e não deixa pedra sobre pedra lhe caem bem.
A direção de Chad Stahelski, que
dirigiu também o primeiro filme, parece ter melhorado. Talvez tenha se
familiarizado mais com o personagem. Ponto para ele e para quem é fã. Recomendo
que antes de assistir “Um Novo Dia Para Matar”, assista “De Volta ao Jogo” para
ter uma introdução maior à atmosfera do filme.
É exagerado? Sim. É cheio de
absurdos? Sim. É muito violento mesmo? Sim. A violência é justificável? SIM. Se
o cachorro fosse meu, eu trataria todos da mesma forma. John Wick é um ídolo!
“John Wick – Um Novo Dia Para
Matar” estreia hoje, 16/02 e vale a pena DEMAIS. Vale a pipoca mista, o
refrigerante, o chocolate, o estacionamento e a briga por não dar atenção ao
crush durante o filme, porque é impossível tirar os olhos das telas.
E que venha logo o terceiro!