O Nosso Amor A Gente Inventa


Não é de hoje que sou fã da apresentadora Sarah Oliveira. Minha admiração por ela começou há alguns anos, quando ela apresentava o inesquecível “Disk MTV”. Assistia no horário normal, pela noite e assistia as reprises de manhã, porque coincidia no horário do intervalo da escola e todos se reuniam para cantar, principalmente, as músicas de Pitty, Charlie Brown JR, Red Hot Chili Peppers e até Felipe Dylon. Pois é!
Depois da MTV, ela participou de outros programas na Globo e na GNT. O “Calada da Noite” mesmo, vi ter uma repercussão bem positiva. Quando encerrou a temporada, fiquei um pouco por fora dos trabalhos dela e eis que surgiu o “O Nosso Amor A Gente Inventa”. Uma websérie, disponibilizada no YouTube. Um dia, parei para assistir, achando que os episódios tinham mais ou menos meia e hora, mas me surpreendi com episódios curtos de 5 minutos, em média. Sentei para ver um, vi todos.
Cada episódio tem uma pessoa falando sobre o seu “amor inventado”. Falar de amor nunca é fácil, mas também não é difícil. O amor em si não tem muita lógica. Quantos amores podemos viver todos os dias? No trabalho, na escola, na padaria, no ponto de ônibus… aquele amor intenso e profundo, que dura um suspiro e depois você não vê ele nunca mais. O amor imediato! O amor que se faz o coração acelerar, a boca secar, as mãos suarem e trava qualquer palavra lógica de sair de sua boca. O amor não tem lógica!
Em cada episódio, a gente enxerga as possibilidades do despertar do amor através de depoimentos sinceros, emocionantes e, algumas vezes. Ele vem com o horóscopo, nas férias de verão, na internet, numa viagem inesperada ou numa esperada, ou ocasionalmente assim, em algo rotineiro. Eu li que o olfato é o sentido que mais traz lembranças de uma pessoa, mas existe algo que, talvez, desperte tão quanto o olfato, as lembranças de um amor: a música. A vida exige uma trilha sonora, quanto mais um romance. E cada uma dessas pessoas, ao ouvir a canção que embalou sua história de amor, não consegue esconder as sensações. É lindo de ver! No entanto, em alguns casos, deve ser terrível de sentir.
Alguns amores inventados aconteceram e deram certo. Outros aconteceram e desandaram depois de um tempo. Outros, aconteceram só para um dos lados. Mais outros estão firmes e fortes. E o melhor é que não há arrependimentos. Quando Sarah pergunta a Julia (uma das entrevistadas) se ela tem algum conselho para alguém que está vivendo um amor inventado, a resposta dela é uma das mais bonitas: “Deixa viver! Os amores inventados também são amores, né?”
Para completar toda a vibe romântica e destruir de vez até mesmo os corações mais glaciais, a trilha tem a maravilhosa Maria Aydar cantando uma releitura da música “Eu Te Amo Você”, sucesso de Kiko Zambiachi, famoso na voz de Mariana Lima.
Recomendado para quem está apaixonado, para quem está sofrendo e para quem está “de boas”. Porque se não houver identificação em nenhum dos casos, seja com a divertida Luciana, com a fofíssima Kuky ou o divertido Andrez, ao menos você conhece histórias tão bonitas, que dariam um fantástico filme nos cinemas.
A belíssima direção é de Esmir Filho, irmão de Sarah e de Vera Egito, que ajudaram na construção do projeto. Todos os episódios, a gravação de Mariana Aydar e o making of de “Eu Te Amo Você” estão disponíveis no “Canal da Sarah Oliveira”, no YouTube:
Espero que todo mundo que assistir se emocione e ria como foi comigo. Não poderia ter outra recomendação esse mês, que não fosse essa. A doçura que a gente nem sabia que precisava. Apaixonada!
Publicado originalmente aqui.

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UNIVERSAL DIVULGA PRIMEIRO CARTAZ DE “MARIA MADALENA”


UNIVERSAL DIVULGA PRIMEIRO CARTAZ DE “MARIA MADALENA”,
DRAMA COM ROONEY MARA E JOAQUIN PHOENIX

Com direção de Garth Davis, de “Lion – Uma Jornada Para Casa”,
produção chega aos cinemas brasileiros em 22 de março de 2018

A cinebiografia “Maria Madalena” (Mary Magdalene) - que retrata a vida de uma das figuras mais enigmáticas e imcompreendidas da história – acaba de ganhar seu primeiro cartaz oficial. 

Com estreia marcada para 22 de março de 2018, a produção tem direção de Garth Davis, de “Lion – Uma Jornada para Casa”, e apresenta a história de uma jovem em busca de uma nova maneira de viver. Contrariada pelas hierarquias, Maria Madalena (Rooney Mara) desafia sua familia tradicional para se juntar a Jesus de Nazaré (Joaquin Phoenix). Ela logo encontra um lugar para si mesma dentro de um movimento que a levará para Jerusalém.

Além dos indicados ao Oscar Rooney Mara e Joaquin Phoenix, o filme ainda traz Chiwetel Eijofor e Tahar Rahim no elenco. O roteiro é assinado por Helen Edmundson e Philip Goslett.

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Universal lança trailer e cartaz da comédia "Não Vai Dar"

UNIVERSAL LANÇA TRAILER E CARTAZ DA COMÉDIA “NÃO VAI DAR”

Com estreia marcada para maio de 2018, produção tem
assinatura de Seth Rogen, Evan Goldberg e James Weaver

Dos mesmos produtores de “Vizinhos” e “É o fim”, chega aos cinemas a comédia “Não Vai Dar” (Blockers) com Leslie Mann, John Cena e Ike Barinholtz. 

Dirigida por Kay Cannon, roteirista de “30 Rock”, a produção acompanha três adolescentes festeiras que fazem um pacto para perderem a virgindade no baile de formatura do colegial. A operação secreta, no entanto, é interrompida pelos pais das garotas que descobrem o plano e, enfurecidos, fazem de tudo para impedir.                                         

Com roteiro assinado por Brian Kehoe & Jim Kehoe, Jon Hurwitz & Hayden Schlossberg e Eben Russell, o filme é produzido por 
Seth Rogen, Evan Goldberg e James Weaver e chega aos cinemas em maio de 2018.

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Trailer de "Correndo Atrás de um Pai"


Trailer de ‘Correndo Atrás de um Pai’ faz rir com as confusões de dois irmãos que procuram pelo pai biológico

LONGA PROTAGONIZADO POR OWEN WILSON ESTREIA NOS CINEMAS EM JANEIRO

Sinopse – Correndo Atrás de um Pai
Owen Wilson e Ed Helms são Kyle e Peter Reynolds,  respectivamente, irmãos cuja mãe excêntrica os criou para acreditar que seu pai havia morrido quando eram jovens. Quando eles descobrem que isso é uma mentira, eles se juntam para encontrar seu pai real e acabam aprendendo mais sobre sua mãe do que eles provavelmente já quiseram saber.

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Sherlock Gnomes e o Mistério do Jardim ganha cartaz online inspirado em Star Wars

Sherlock Gnomes e o Mistério do Jardim ganha
cartaz online inspirado em Star Wars
Animação que estreia dia 22 de março nos cinemas brasileiros
Paramount Pictures divulga novo cartaz online de Sherlock Gnomes e o Mistério do Jardim (Sherlock Gnomes, 2018), que brinca com o recém-lançado Star Wars: Os Últimos Jedi. Ambientada no coração de Londres, a animação dá sequência ao sucesso Gnomeu e Julieta (Gnomeo & Juliet, 2011), com a direção de John Stevenson - indicado ao Oscar® de Melhor Animação por Kung Fu Panda, e trilha sonora de Elton John.
No elenco de vozes, Johnny Depp (da franquia Piratas do Caribe) se apresenta como o icônico Sherlock Gnomes, Chiwetel Ejiofor (Doutor Estranho), como Watson e a cantora Mary J. Blige como Irene. Também participam James McAvoy (Fragmentado), Emily Blunt (A Garota no Trem), Michael Caine (Batman: O Cavaleiro das Trevas), Maggie Smith (da franquia Harry Potter), Stephen Merchant (Logan) e Ozzy Osbourne.
Sherlock Gnomes e o Mistério do Jardim estreia no dia 22 de março.

 

SINOPSE
Os adorados gnomos de jardim Gnomeu e Julie estão de volta para uma aventura totalmente nova em Londres. Quando os dois chegam à capital inglesa com seus amigos e família, a maior preocupação da dupla é preparar seu novo jardim para a primavera. Porém, eles logo descobrem que alguém está raptando gnomos por toda a cidade. Quando Gnomeu e Julieta retornam para casa e descobrem que todos do seu jardim estão desaparecidos – existe somente um nome a recorrer… SHERLOCK GNOMES. O famoso detetive e protetor dos gnomos de jardim de Londres chega para investigar o caso, junto com seu inseparável companheiro Watson. O mistério levará todos a uma aventura exuberante, onde encontrarão muitos ornamentos novos e explorarão um lado desconhecido da cidade.

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"Máquinas Mortais" ganha trailer


Baseado na série de livros “Mortal Engines”, de Philip Reeve,
filme chega aos cinemas brasileiros em dezembro de 2018

Ganhador do Oscar, o neozolandês Peter Jackson retorna as telas de cinema com a adaptação “Máquinas Mortais” (Mortal Engines), que estreia em dezembro de 2018 no Brasil. Parte do mundo pós-apocalíptico apresentado em estilo steampunk pode ser vista no primeiro trailer do longa, lançado mundialmente hoje pela Universal Pictures

Com direção de Christian Rivers, ganhador do Oscar de Efeitos Visuais por “King Kong”, em 2006, a produção mostra um mundo dizimado pela Guerra dos 60 Minutos, um desastre nuclear repentino. Os poucos seres humanos que restam são forçados a viverem em cidades móveis – estruturas gigantescas e mortais obrigadas a atacaram cidades menores para se reabastecerem de novos recursos.

Inteiramente filmado na Nova Zelândia, “Máquinas Mortais” tem roteiro assinado por Peter Jackson e traz  Hugo Weaving, Hera Hilmar, Robert Sheehan, Jihae, Ronan Raftery, Leila George, Patrick Malahide e Stephen Lang no elenco principal.

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"A Maldição da Casa Winchester" ganha trailer e cartaz teaser


LONGA BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL ESTREIA NOS CINEMAS BRASILEIROS DIA 1º MARÇO

O trailer recém-divulgado apresenta os mistérios que envolvem a construção da mansão Winchester, com 7 andares e 500 cômodos, além das inesperadas aparições que assombram seus moradores no local. Com estreia nacional agendada para 1º de março, o filme dirigido pelos irmãos Spierig (de "Jogos Mortais: Jigsaw" e "O Predestinado") reúne no elenco principal a vencedora do Oscar® Helen Mirren, além de  Jason Clarke, Sarah Snook e Angus Sampson.

Sinopse - A Maldição da Casa Winchester                  Em um ponto isolado de terra, a 50 milhas de distância de São Francisco fica a casa mais assombrada do mundo. Construída por Sarah Winchester (interpretada pela ganhadora do Oscar® Helen Mirren), herdeira da fortuna dos Winchester, a casa não conhece seu fim. Construída durante décadas de forma incessante, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, ela tem sete andares de altura e abriga centenas de quartos. Para um estranho, parece um monumento monstruoso que reflete a loucura de uma mulher perturbada. Mas Sarah não está construindo para si, mas sim para sua sobrinha (Sarah Snook) ou para o brilhante Dr. Eric Price (Jason Clarke), que ela convocou para ir a casa. Ela está construindo uma prisão, um asilo para centenas de fantasmas vingativos, e os mais aterrorizantes deles têm o intiuito de se estabelecer com os Winchesters.

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'Extraordinário' leva 11% a mais de público aos cinemas


Na segunda semana de exibição, ‘Extraordinário’ leva 11% a mais de público aos cinemas

TRILHA SONORA DO LONGA REÚNE O CLÁSSICO ‘WE'RE GOING TO BE FRIENDS’ DA BANDA NORTE-AMERICANA THE WHITE STRIPES

Extraordinário” (Wonder), o mais novo lançamento da Paris Filmes, despontou em primeiro lugar na sua semana de estreia e vem mantendo uma ótima sustentação, além de boa bilheteria. Em cartaz em 800 salas do País, o longa protagonizado por Julia Roberts, Owen Wilson e Jacob Tremblay levou 108 mil espectadores aos cinemas, em 7 de dezembro, e na última quinta, dia 14, um número 11% superior, totalizando 119 mil espectadores, segundo o Filme B.  Desde a estreia, “Extraordinário” já levou mais de 1,5 milhão de público aos cinemas brasileiros e contabiliza R$ 21 milhões em renda.

Com uma narrativa adaptada do best-seller homônimo de R. J. Palacio, o filme dirigido por Stephen Chbosky (de “As Vantagens de Ser Invisível” e roteirista de “A Bela e a Fera”) acaba de ganhar um clipe especial com o  clássico ‘We're Going To Be Friends’ da banda norte-americana  The White Stripes. Para conferir, acesse: https://business.facebook.com/FilmeExtraordinario/posts/1864953890483805.

O filme retrata a vida do garotinho Auggie Pullman, interpretado por Jacob Tremblay, que nasceu com uma séria síndrome genética que o deixou com deformidades faciais, fazendo com que ele passasse por diversas cirurgias e complicações médicas ao longo dos seus poucos anos de vida.  Com a ajuda de seus pais Isabel (Julia Roberts) e Nate (Owen Wilson), o menino procura se adequar a uma nova rotina quando ingressa pela primeira vez numa escola convencional.

A relação familiar e seu processo de adaptação são revelados no trailer, que expõe os medos e as dificuldades enfrentadas por Auggie e a transformação da comunidade escolar com a chegada do estudante. O elenco reúne ainda a atriz Sonia Braga, que interpreta a avó de Auggie.

Sinopse – Extraordinário     
Inspirado no best-seller do The New York Times, “Extraordinário” conta a inspiradora e emocionante história de August Pullman. Com deficiência facial, que, até agora, o impediram de ir a uma escola convencional, Auggie se torna o mais improvável dos heróis quando ele ingressa na 5ª série de uma escola comum. Sua família, seus novos colegas de classe e a comunidade lutam no desenvolvimento da compaixão e da aceitação e a extraordinária jornada de Auggie os unirá e provará que não é possível se misturar quando se nasce para se destacar.

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Um Contratempo


Há algum tempo me descobri apaixonada pelos cinemas argentino, espanhol, alemão e francês. Ricardo Darín e Leonardo Sbaraglia são dois nomes que ao ver em algum cartaz, eu já fico louca para assistir. Inclusive, o cinema nacional tem se encontrado com o cinema argentino e feito belas parcerias. Em setembro do ano passado, foi lançado o filme “O Silêncio do Céu” com a atriz Carolina Dieckmann, Leonardo e o filho de Ricardo, Chino Darín. Ainda não assisti, infelizmente. Mas teve uma boa repercussão. No mês passado, assisti no cinema “Neve Negra”, com os dois atores que citei primeiramente. Achei excelente. Um ritmo mais lento, que não agrada fácil, mas um roteiro e desenvolvimento bons.
A competência dos atores, a boa direção e os enredos fantásticos, fazem com que a gente saia um pouco do cinema hollywoodiano e se surpreenda com filmes europeus e com filmes que são produzidos do nosso lado. Se eu pudesse escolher, a rivalidade “Brasil x Argentina” seria cinematográfica, porque são dois países que trabalham muito bem a sétima arte. No entanto, aqui no Brasil, ainda não há o reconhecimento merecido. Não sei se para os “hermanos” funciona da mesma forma. Espero que não. Na Europa, felizmente, o reconhecimento é grande.
Esses dias, não tinha muito o que fazer e fui rodar sites para ler sinopses e descobrir filmes que não são tão populares no circuito, para sair do lugar comum. Queria algo que me surpreendesse. Fui para a categoria suspense, que é a minha favorita, se é que eu posso ter a ousadia de dizer que uma só é a favorita. Me bati com “Contratiempo”. A princípio, pensei que fosse argentino e já queria assistir, sem ler sinopse, nada. Geralmente eu faço isso: não leio sinopse, não vejo trailer. Vou pelo cartaz (aquelas que julgam o livro pela capa), pelo elenco ou pelo diretor. No elenco desse, vi que o nome do ator Mario Casas. Logo descobri que era um filme espanhol. Da Espanha, temos nomes fantásticos e que reconhecemos fácil: Javier Bardem, Antonio Banderas, Penelope Cruz, Eduardo Noriega e outros. Na direção, temos o fantástico Pedro Almodóvar. Agora, o meu favorito espanhol é Oriol Paulo. Apesar do trabalho dele como roteirista ser maior, os filmes que ele dirigiu (e também assinou o roteiro) são FABULOSOS!
“Um Contratempo”, como foi batizado aqui no Brasil, mostra Adrian Doria (Casas), um empresário jovem, muito bem sucedido, casado com uma bela mulher e uma filha pequena. Mas todo esse clima de “deu tudo certo na vida” muda quando Doria acorda num quarto de hotel e vê sua amante morta. Ele é acusado do assassinato dela e não tem nenhum álibi. Todas as provas estão contra ele. Para salvar seu pescoço, o empresário recorre a melhor advogada de defesa da Espanha e aí é que o jogo começa.
A história é contada por Adrian para a sua advogada. Ela não aceita furos, por isso eles conduzem a narrativa, indo e voltando, para poder encontrar os erros do que ele diz e reparar cada detalhe. No entanto, ela exige que ele diga a verdade para conseguir conduzir a defesa de forma que o juiz e promotor não consigam questionar. Ainda mais, quando eles descobrem que há uma nova testemunha, que está contra Doria. Um jogo de verdades e mentiras, de testes é iniciado e você não sabe o que aconteceu de fato. O filme inteiro é um mar de reviravoltas e quando alguma coisa começa a fazer sentido, não era bem como estava sendo apresentada. O final é um verdadeiro plot twist, que deixa qualquer Hitchcock chocado. O filme de Oriol não deixa você piscar, respirar ou fazer qualquer outra coisa que não seja assistir, definitivamente, ao filme.
É por isso que eu escolhi ele como dica. “Um Contratempo” é um filme de 2016, mas que não vi ninguém falar sobre, nem li sobre. Contudo, é, sem dúvidas, um dos melhores suspenses que já assisti. O final faz com que você coloque a mão na boca, fique com aquela cara de chocado e ria de nervoso. No Filmow, algumas pessoas disseram que gritaram. Não é o meme “o grito que dei”, foi literalmente mesmo. O cinema espanhol deu uma aula em “Um Contratempo”! Não duvido que, daqui a uns 2 anos, Hollywood queira fazer sua versão para o filme, assim como foi com o fantástico “O Segredo dos Seus Olhos”, filme argentino de 2009, que ganhou sua versão hollywoodiana “Olhos de Justiça” com Julia Roberts e Nicole Kidman, em 2015. O francês “Intocáveis” também ganhará seu remake hollywoodiano. Bryan Cranston, Kevin Hart e Nicole Kidman estão no elenco do filme que deverá estrear em março de 2018.
“Um Contratempo” está disponível na Netflix e é a sua melhor opção, hoje, no vasto catálogo do streaming. Separe a pipoca, o litrão de refrigerante e devore tudo no início, porque depois de um determinado ponto, você não conseguirá fazer mais nada.
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Tom Hanks



No dia 9 de julho de 1956, nascia na Califórnia, um dos maiores e mais respeitados atores de Hollywood: Tom Hanks. O ator iniciou sua carreira aos 24 anos, num filme de baixo orçamento, chamado “He Knows You’re Alone”. Depois, atuou em séries para TV, mas o sucesso só veio mesmo no filme de Ron Howard, “Splash – Uma Sereia em Minha Vida”, onde contracenou com a atriz Daryl Hannah. Após o sucesso, Tom ganhou visibilidade e passou a receber diversos papéis para os grandes filmes que conhecemos hoje.
Sua filmografia está repleta de filmes inesquecíveis. Dois deles, rederam ao ator diversos prêmios por sua atuação. Sua primeira indicação ao Oscar veio com o filme “Quero Ser Grande”, em 1989. Cinco anos depois, fazendo filmes que não chamaram atenção da crítica, Tom estreia “Filadélfia”, onde interpreta um advogado gay soropositivo. A dedicação do ator para compor o personagem foi tão intensa, que seu trabalho foi merecidamente reconhecido e ele arrematou a estatueta desse ano de melhor ator. O filme é uma obra. Qualquer um que se considera cinéfilo, precisa desse filme em sua cinebiografia. No ano seguinte, 1995, a estrela da vez foi “Forrest Gump – O Contador de Histórias”. Dentre as treze categorias que foi indicado ao Oscar, o filme levou seis e entre elas, a de melhor ator para Tom Hanks. Parece até brincadeira, mas esse é outro filme que precisa aparecer na cinebiografia dos cinéfilos. Tom deu vida ao doce Forrest, um rapaz que viaja o mundo, se encontrando com personalidades famosas e participa de fatos históricos.
Obviamente, há vários filmes de Tom, que podem ser considerados essenciais, alguns exemplos são: “O Resgate do Soldado Ryan”, “Apollo 13”, “Náufrago”, “Prenda-me Se For Capaz”, “O Terminal”, “O Código Da Vinci” e outros. Além de atuar, Tom também dirige, produz e escreve roteiros. Para completar suas habilidades, é importante citar que a voz do ator é emprestada a um dos personagens mais queridos do mundo das animações: o xerife Woody, do maravilhoso “Toy Story”. Lembrando que “Toy Story 4”está confirmado, até então, para chegar aos cinemas em 21 de junho de 2019 e Woody segue com a voz de Tom.
Em “O Código Da Vinci”, Tom vive o professor de simbologia Robert Langdon, personagem principal dos livros polêmicos de Dan Brown. O personagem protagoniza, também, outros filmes já lançados: “Anjos e Demônios” e “Inferno”. A expectativa agora é para ver o ator voltar a interpretar o personagem em “O Símbolo Perdido”. Os filmes de Ron Howard não são os mais amados do público, principalmente aos fãs da obra de Brown. No entanto, são bons filmes de ação e com um roteiro que prende a atenção de quem assiste.
Ano passado, assisti “Sully: O Herói do Rio Hudson”, um filme baseado em fatos reais. Entrou para minha lista de “favoritos com Tom Hanks”. O filme passa uma aflição muito grande e paralelo ao acidente, tem a questão do tribunal. É o tipo de filme que você toma partido, que torce e quer ajudar o protagonista a qualquer custo. Para quem gosta de filmes que ambientados em tribunal, essa é uma indicação.
Atualmente, Tom Hanks pode ser visto nos cinemas no filme “O Círculo”, onde contracena com a atriz Emma Watson. O filme não agradou tanto a mídia e aos espectadores, mas traz uma história que faz pensar para onde a tecnologia está indo. Particularmente, eu gostei, apesar de ver problemas de desenvolvimento e alguns discursos um pouco confusos. Em alguma crítica, li que o roteiro não é inovador. Ora bolas! Se formos julgar todos os filmes por isso, só conseguiremos gostar de um a cada dez anos e olhe lá! Não é porque é um tema repetido, que não se pode considerar bom. Inclusive, é um tem que precisa ser levado a público insistentemente, já que é atual e lida com a nossa privacidade e humanidade. Como li em alguns lugares, parece um episódio de “Black Mirror”, o que para mim é um elogio, já que é uma das séries atuais que eu mais gosto. Sem dúvidas, no meu top 5 das favoritas.
Vida longa a Tom Hanks!
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Orange Is The New Black – 5ª Temporada


Uma das séries mais populares da Netflix, retornou na sua 5ª temporada em um tom um tanto quanto diferente das anteriores. Em meio a tantos cancelamentos do canal de streaming, Orange sobreviveu e segue firme para, pelo menos, mais duas temporadas. Ufa!
A nova temporada de OITNB dá continuidade à rebelião que as detentas de Litchfield iniciaram após Poussey (Samira Wiley) ser morta por um guarda. O fato gerou um conflito maior entre as detentas e o sistema prisional deixando o final da 4ª temporada com Daya (Dascha Polanco) segurando uma arma e ameaçando um dos guardas. O início da 5ª é justamente a partir dessa cena. As respostas que ficaram no ar, são respondidas ao longo dos 13 novos episódios, que foram divididos entre as 72h que sucedem após a rebelião.
O que chama atenção é que OITNB saiu do seu lugar comum e ganhou um novo tom com mais ação e, mesmo assim, não perdeu suas pitadas de humor e seu potencial de falar sobre a vida das mulheres, seja dentro ou fora da cadeia. As tribos que haviam lá dentro, acabam se despeçando e todas as mulheres (negras, brancas, latinas, muçulmanas e outras), acabam por conviver em um ambiente que já não tem mais espaço para o individualismo; todas têm um consenso, que é garantir o cumprimento dos seus direitos, uma vez que os mesmos foram tolidos por um sistema mercenário, sem a preocupação da regeneração, muito menos da inserção dessas mulheres na volta para a sociedade. Além do mais, a forma bruta como são tratadas ali dentro, com desprezo e violência, precisa ser revista.
Quem assume a função de protagonista da vez é Taystee, interpretada pela atriz Danielle Brooks, que mostra um show de atuação. Sendo uma das melhores amigas de Poussey, Taystee luta para que o guarda acusado seja punido da mesma forma como qualquer um que comete um erro, é. Porém,é difícil de ver o que o guarda Bayley (Alan Aisenberg) passa após ter matado Poussey. De todos os guardas, ele era um dos mais simpáticos, tinha uma pureza visível. Um acidente fatal acabou por destruir duas vidas de formas distintas. Outros guardas que estão em Litchfield são tomados como reféns e algumas presas são designadas para ficar de olho neles. Os guardas, obviamente, não recebem o melhor tratamento, uma vez que eles contribuíram para a revolta daquelas mulheres.
Uma das coisas mais interessantes é ver como cada ser humano se comporta diante de uma situação nova. Os que têm poder, os que tinham e não têm mais, os que alcançaram o poder. Além disso, têm aqueles que preferem escolher um novo líder para seguir, por ser mais fácil do que contribuir com uma ideia nova ou propor melhorias nas ideias já apresentadas. Apenas concordam com tudo. Nada diferente do mundo fora das grades. É até doloroso de ver que, enquanto uma parte luta por justiça e direitos, a outra luta apenas por conforto, salgadinhos e desejos pessoais. Até quando?
Responsabilidade, companheirismo, direitos, humanidade, preconceito, traumas, sobrevivência, feminismo e, principalmente, sororidade. A quinta temporada de Orange Is The New Black ratifica explicitamente, em forma de reinvindicação de melhorias do direito que qualquer ser humano tem, tudo o que vinha sido apresentado nas suas temporadas anteriores e como quando as mulheres, que vivem atrás das grades de Litchfield, se unem por algo maior, podem conseguir.
Os flashbacks, já esperados por quem assiste a série, continuam a contar as histórias pessoais das detentas e ajudam ao público a entender o que as levaram até a cadeia. As personagens que são queridas desde a primeira temporada da série, como Red, Nicky, Lorna, Crazy Eyes, Big Boo e algumas outras, continuam marcando presença e tendo destaques ocasionais, mais que merecidos.
Piper (Taylor Schilling) e Alex (Laura Prepon), o casal lésbico que deu início a toda trama, está mais maduro e, pelo menos dessa vez, conseguem manter a paz, sem despertar a raiva de quem está assistindo. Dá para finalmente torcer por elas duas sem ter que tomar partido. Um grande alívio para quem não aguentava mais a relação conturbada das moças. No entanto, quem espera ver muito delas, pode desanimar. Apesar da importância das duas na história de Litchfield, elas seguem no elenco regular, com participação ativa, mas sem maiores destaques.
O final da quinta temporada de Orange, para variar, é de arrepiar a espinha e gerar a busca por novas respostas. O público, mais uma vez, terá que esperar um ano para obtê-las. A Netflix não cansa desse formato e os espectadores não cansam de esperar 365 dias de angústia para solucionar os finais sufocantes da série.
Orange Is The New Black é uma série própria da Netflix e todo o seu conteúdo está disponível para os assinantes do canal. Vale a pena assistir, principalmente para quem gosta de temas polêmicos e que geram um bom debate. Se vale a assinatura para sempre do canal, já são outros 500. Com tanto cancelamento dos seus produtos originais, confesso minha decepção com um dos meus canais favoritos, mas esse assunto fica para a próxima.
Para quem não sabe, a série foi inspirada no livro escrito por Piper Chapman, em que conta sobre o tempo que ficou presa. O livro foi lançado no Brasil pela editora Intrínseca e pode ser encontrado em qualquer livraria, nos formatos tradicionais ou ebook.
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Entrevista: Cid Moreira, lenda viva do jornalismo


Cid Moreira esteve em Salvador, no último dia 09 de maio, para falar sobre “As Experiências de uma Carreira de Sucesso”, através do Talk Show Carreiras & Oportunidades, e contou com a participação dos jornalistas Fátima Reis, Fátima Sampaio Moreira e Siloé de Almeida, que o entrevistaram.
O Feminino e Além bateu um papo interessantíssimo com o apresentador e contará um pouco do que esse ícone do jornalismo falou sobre seus 73 anos de carreira, em 89 de vida.
Dono da voz mais imponente do país, Cid Moreira passou por todas as fases nos meios de Comunicação: Rádio, TV, Cinema e Internet, sempre acompanhando, aprendendo a trabalhar com o novo e atualizando-se. Ele começou na Rádio Difusora de Taubaté; depois foi para a Bandeirantes de São Paulo. Na TV, passou pela Tupi, Excelsior e está na Globo até hoje. Começou o Jornal Nacional ao lado de Hilton Gomes, em 1969. Tornou-se Recordista Mundial na bancada do JN, como o apresentador que ficou mais tempo em um telejornal; foram 27 anos (está no Guinness World Records como o apresentador que ficou mais tempo em bancada). Em seguida, começou o Fantástico, onde permaneceu durante décadas. No cinema, atuou como narrador e dublador. Hoje, Cid também está na Internet.
No fim da década de 90, lançou Textos do Novo Testamento e vendeu mais de 30 milhões de CDs. Suas gravações já atingiram mais de 50 milhões de cópias em DVDs, CDs e em novas mídias. Em 2010, conclui a gravação da Bíblia na íntegra, em áudio. Um trabalho que durou seis anos, com trilha sonora de cinema.
Ele considera-se um ex-jornalista; somente ele, porque para os colegas, especialmente, Cid sempre será um exemplo de profissional do jornalismo. Por insistência em o chamarmos de jornalista, Cid diz que está na fase bíblica; sendo assim, pode ser considerado um jornalista do Evangelho.
Ao ser questionado sobre qual a mensagem que ele passaria, hoje, diante do mundo em que vivemos, considerando o seu trabalho atual de jornalista do Evangelho, Cid nos contou sobre um momento especial vivido na Rede Globo, quando a emissora disponibilizou um “batalhão de profissionais”, para ele gravar a narração do “Sermão da Montanha”, tendo como cenário o Dedo de Deus, em Teresópolis, que o clipe foi ao ar no Fantástico, e concluiu sobre a época: “há 25 anos, eu levava notícias, nem sempre boas, aos lares do país, mas que a partir daquele momento eu queria levar somente o Evangélio, até os últimos dias de vida.” E a sua resposta ficou muito clara.
Cid esclareceu que a ligação atual com o jornalismo é, unicamente, através do Prêmio Comunique-se (maior prêmio de jornalismo do país), que ele participa há 14 anos. Mesmo dizendo que não participará mais, acaba indo. Ele sente-se no direito, próximo dos 90 anos que completará em setembro, de ser e fazer o que ele quiser. Considera que foi uma fase gloriosa maravilhosa, mas que não faz mais parte da sua vida. É um “empregado do jornalismo”, há quase 48 anos. Ainda contratado pela Rede Globo, participa de alguns momentos, eventualmente, mas “não bate mais o ponto”… não está na sua rotina.
Cid Moreira ao lado de Fátima Sampaio Moreira e Siloé de Almeida

Sobre o jornalismo atual e tantas falhas em textos, sejam lidos ou escritos, independentemente do canal de veiculação: “hoje em dia todo mundo é jornalista. Gente que não tem nem condição, mas tem aquela chama de repórter. Gente que faz selfie, vídeo e diz: agora fala boa noite para minha mãe. A revolução tecnológica possibilita isso a todos.” Cid contou que na época dele havia editor, mas, ainda assim, muito cuidadoso, ele acabava dando palpite ou mesmo consertando textos no ar, durante a leitura; lembrando que não havia teleprompter; o texto era lido na bancada e ainda assim, automaticamente, ele fazia as devidas correções. Perfeccionista, autocrítico, lê os textos, ensaia muitas vezes antes de gravar, tem bastante cuidado com as palavras e combinações entre elas.
Um homem que comunica-se, expressa-se com muita facilidade, e não poderia ser diferente, responde a todas as perguntas com gentileza, faz questão de explicar os detalhes das suas colocações, modesto, simples, característica dos melhores, e muito simpático. Um ser atemporal, que a cronologia o serve como divisora de história, para que todos possam acompanhá-lo, conscientes de que apesar de Cid já ter vivido quase 90 anos, não envelheceu; pois vive na atualidade, com a vantagem do conhecimento e da sabedoria, para que possa ir muito além; privilégio de poucos.
Brevemente, será lançado um documentário sobre a sua vida; espera que seja possível em comemoração aos seus 90 anos. Está sempre produzindo, trabalhando no que gosta, que são os Textos Bíblicos. Veicula os seus vídeos e textos em seus canais de comunicação. Para encontra-los é muito simples, basta pesquisar por Cid Moreira.
Conversar com Cid Moreira, sua esposa Fátima Sampaio Moreira e seu amigo Siloé de Almeida, todos jornalistas, que desenvolvem e realizam diversos trabalhos juntos, foi um momento de aprendizado e agradecimento, que poderia durar horas, dias… E sempre seria prazeroso e enriquecedor!

Entrevista: Ana Paula Berenguer Icó e Rafaela Icó
Texto: Ana Paula Berenguer Icó
Imagens: Rafaela Icó e Ana Paula Berenguer Icó
Gravação da entrevista: Rafaela Icó

YouTube: Cid Moreira Oficial
Facebook: @CidMoreiraFantastico
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Assassinato no Expresso do Oriente

Assassinato no Expresso do Oriente

Hercule Poirot é um detetive belga altamente dedutivo. Modéstia não é o seu forte, ele sabe que é um dos melhores, senão o melhor, no que faz. Detalhista, acredita que todo criminoso tem o mesmo método psicológico na hora de cometer um crime, por isso, segue um caminho investigativo diferente dos demais policiais. Sua primeira aparição nos livros da escritora Agatha Christie, foi em “O Misterioso Caso de Styles”, onde tem como missão resolver um assassinato junto a Hastings, seu amigo. Ao todo, Poirot protagonizou trinta e três romances e quatro contos, dentre eles, o “Assassinato no Expresso do Oriente”, que ganhou sua primeira adaptação cinematográfica em 1974, com o ator Albert Finney dando vida ao personagem principal.  Em uma nova adaptação, Kenneth Branagh é o responsável por dar vida ao detetive e por dirigir a trama.

Em uma viagem de trem, de Istambul para Londres, acontece um assassinato. Com 12 passageiros completamente diferentes e o melhor detetive para resolver o caso, que parece ser simples, essa viagem será inesquecível para quem está assistindo. Recheada de grandes nomes do cinema atual, um cenário impecável e ângulos criativos para que se tenha noção do espaço onde os personagens estão, “Assassinato” se faz uma trama inteligente, como é esperado, e com um bom ritmo, capaz de prender a atenção do espectador mais disperso e criar teorias na cabeça de quem não conhece a história. É um filme de suspense repleto de detalhes muito bem feitos.

O desenrolar da trama, deixa os mais ansiosos por uma resolução, como eu, cheios de ideias, já que não tem nada muito óbvio. As coisas deveriam ir fazendo sentido a medida que Poirot consegue conectar as evidências aos seus respectivos suspeitos, todavia parece que tudo foi deixado para a solução final, que é pouco provável, apesar de não surpreender. Talvez, por isso, em um determinado momento, o filme perde um pouco do fôlego e se torna um tanto quanto confuso. Não atrapalha o desfecho, é verdade, porém deixa a sensação de “não entendi muito que bem o que aconteceu aqui, vida que segue”.

Sobre as atuações é quase desnecessário fazer algum comentário. Um elenco que tem Judi Dench, Penélope Cruz, Willem Dafoe, Michelle Pfeiffer (que a cada filme fica melhor) e outros, qualquer comentário se faz irrelevante, já que todos mantém seus trabalhos impecáveis. Quem merece o destaque é a atriz Daisy Ridley. É a primeira grande produção fora da saga Star Wars que a britânica participa. E ela está excelente! O envolvimento de sua personagem com o detetive deixa o gostinho de quero mais. Fica difícil não torcer para um desenvolvimento maior, que não tem, infelizmente.

Um suspense bem feito e fácil de agradar, “Assassinato no Expresso do Oriente” é abertura bem-sucedida para a nova geração ter contato com a Rainha do Crime. Se em 2017 tivemos Stephen King brilhando em diversas adaptações, que uma nova porta se abra para a escrita fantástica de Agatha Christie. O fim do filme deixa a brecha para a sequência, já na anunciada, “Morte no Nilo”. Michael Green será novamente responsável pelo o roteiro e Kenneth Branagh ainda está em negociações para dirigir e viver, mais uma vez, o detetive Hercule Poirot. A torcida é para que tudo dê certo.

“Assassinato no Expresso do Oriente” estreia hoje, 30/11 e é uma boa escolha para quem é fã das tramas de Agatha Christie, para quem é fã de suspense e para quem é fã de uma boa narrativa. Vale a pena o ingresso, a pipoca e a cara do meme de Nazaré, fazendo as contas para descobrir quem é o tal assassino!

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