Missão: Impossível –
Efeito Fallout
Não pensei que fosse escrever
sobre mais uma sequência de “Missão Impossível, mas cá estou e vou dizer o
motivo: me surpreendi. Talvez haja um pouco de imparcialidade na minha crítica,
já que no filme tem Henry Cavill, que é minha atual paixão hollywoodiana.
Contudo, tentei esquecer o bigode super charmoso do ator e focar nos demais
detalhes do longa e sim, é um excelente filme.
As sequências explosivas,
recheadas de mentiras que amamos, surpreendem por estarem atreladas a um
roteiro, que apesar de não ser inovador na história, é de tirar o fôlego. Me
arrisco a dizer, sem medo, que esse é o melhor filme da série, até agora. E se
você nunca assistiu, porque achou que era a versão americana de James Bond,
bom... eu não tenho muito argumento para dizer que não, apesar de que, o
próprio diretor do filme, Christopher McQuarrie, dizer que não, eu vejo mais
semelhanças do que o contrário.
Ethan Hunt (Tom Cruise) é o cara
que a humanidade precisa para se manter segura. Seu arqui-inimigo, Solomon Lane
(Sean Harris), é o típico vilão implacável, que só o mocinho muito “retado”
(precisei apelar para o meu baianês, porque só estava pensando naquele palavrão
com f) consegue frear. E quando um tem a chance de se vingar do outro, é uma
sequência de plot twits de tirar o
fôlego. Além da trama tensa, do minuto que começa até os finais, o diretor foi
extremamente criativo em sua filmagem, levando para os fãs de Ethan, o
personagem em cenas eletrizantes, repletas de efeitos especiais que, a cada
filme que passa, ficam mais realistas.
Com Henry Cavill em cena, sendo
um fantástico antagonista, Rebecca Ferguson, Angela Basset, Michelle Monaghan,
Simon Pegg, Ving Rhames e Alec Baldwin, Tom Cruise fecha um time de estrelas
super competentes e que conseguem engrandecer o filme com atuações acima do
esperado para esse tipo de filme. Intercalando tensão e alívios cômicos,
Christopher McQuarrie, que dirigiu o longa anterior, consegue deixar o público
ligado, envolvido e as respirações sincronizadas dentro da sala de cinema.
É bom, por curiosidade, ressaltar
que Tom Cruise dispensa dublês e se entrega às cenas mais loucas que
assistimos. O ator chegou a fraturar o pé em uma das cenas que salta de um
prédio para outro. O diretor aproveitou o realismo e deixou a cena na edição
final. Nem tudo é tão impossível quanto pensamos. Motos, helicópteros, aviões,
barcos... para a nossa felicidade, Tom Cruise topa tudo! Um bônus nisso tudo é
ver ele correndo como um maluco, sem nada o impedindo. Posso dizer que uma das
coisas que mais gosto de ver nos filmes dele, é esse “sebo” na canelas. Não
pode faltar!
Um filme de ação que merece
entrar para a lista de melhores dos últimos tempos! Se você puder correr para o
cinema e assistir na telona, acredite: vale a pena. Separe a pipoca, o
refrigerante e os doces, porque mastigar vai ajudar na tensão. Ou não. Mas eu
juro: a diversão é garantida para toda a família.
S E N S A C I O N A L ! ! !
Postado originalmente: https://femininoealem.com.br/noticias/cultura/cafe-com-alice/missao-impossivel-efeito-fallout/