Power Rangers: O Filme


Power Rangers: O Filme

“Power Rangers têm a força, Power Rangers são heróis...”

Impossível não lembrar dessa música icônica da dupla Sandy e Junior ao ouvir o nome de uma das séries de mais sucesso da década de 90, que passava na televisão.

Confesso que quando soube que seria lançado um filme dos Power Rangers, eu fiquei com medo. Pensei que ia ser fraco, que não ia fazer sucesso, que seria decepcionante. Quando vi os cartazes e as novas armaduras, mudei de ideia. Achei que o novo estilo, apesar de senti falta daquela roupa de antigamente, ia superar e eu ia gostar muito. Então, eu assisti o trailer e voltei para a ideia do início. Achei o trailer meio parecido com “O Quarteto Fantástico”, que apesar de eu ter gostado, é um filme bem sessão da tarde.

O filme começa já com algo novo; mostra como os Rangers foram formados, como surgiu o querido Zordon, o meteoro que cai na Terra e elimina até os dinossauros e a origem da vilã Rita Repulsa. Depois do estrago, milhões de anos se passam e o longa vem para o período atual, aonde começa a mostrar a história de cada componente do grupo de super-heróis. As atuações dos jovens são bem convincentes, deixando o foco maior para os carismáticos Rangers vermelho e azul. A vilã de Elizabeth Banks é boa. Lembra muito os vilões da época de TV; exagerados. Mas achei isso bom, porque a sensação de nostalgia fica ainda mais forte.

O desenrolar do filme, a princípio, é um pouco lento, mas tem o tempo certo para que a verdadeira ação comece, que é quase no final, então é pouca ação mesmo, infelizmente. Por outro lado, dá para entender se considerarmos que poderá ter mais filmes do grupo. Aqui foi só a introdução, afinal. Alguns momentos são bem apelativos para a emoção, mas como não resisto, me emocionei mesmo e me apaixonei de vez.

A trilha sonora é um tanto quanto fraca, apesar de ter boas músicas repaginadas. O ponto altíssimo é quando se ouve: “go, go, Power Rangers”. A vontade é levantar e lutar junto com os coloridos. Mas ó: se contenha.

Toda a polêmica que teve sobre a Ranger amarela e sua sexualidade está no filme, para matar os caretas de plantão. Entretanto, nada de sete cabeças. Podem ressuscitar. Não há cenas de romance nem heterossexual, nem homossexual, apenas a citação de possíveis namoradas para Trini. Não precisam tapar os olhos das crianças. Power Rangers é de “família”. Mas se tiver continuação, espero que os pilares da família tradicional sejam abalados. Revolução, minha gente!

Li que Dean Israelite, diretor competente, disse que estão previstos seis filmes. Espero que seja verdade e que o segundo seja ainda melhor, com mais ação e mais aprofundamento nas vidas pessoais dos heróis.

É com muita satisfação que recomendo a todos esse filme. Seja da minha geração ou da geração anterior ou da nova geração, “Power Ranges: O Filme” vale a pena ser visto, porque esses heróis estiveram com tantas crianças, na hora do almoço, todos os dias, que é como se fizessem parte da família. Se não fazem da família, fazem da história de cada um que se sentava na frente da TV para ver Zordon, vê eles morfando, torcer para que os Rangers se unissem e formassem o poderoso Megazord.

Eles são inesquecíveis! 

“Power Rangers: O Filme” estreia hoje, 23 de março e é o melhor filme para iniciar o fim de semana. Vale o ingresso, a combo gigante de pipoca, com refrigerante grande, o chocolate, a camisa daquela loja de departamento famosa, a nostalgia, as lembranças e o arrepio na hora da musiquinha.

AMEI. 

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