Palavra Cantada - Bafafá


BAFAFÁ

O novo show da Palavra Cantada terá estreia nacional em  Salvador

A Concha Acústica do Teatro Castro Alves, será palco da estreia nacional de BAFAFÁ, o novo show da Palavra Cantada - que traz um mix das novidades musicais e antigos sucessos da dupla Sandra Peres e Paulo Tatit. O evento será realizado no dia 1º de outubro, a partir das 17 horas e contará com a abertura do grupo local PUMM – Por um Mundo Melhor, pelo projeto Janela Baiana. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos na bilheteria do TCA, no SAC dos Shoppings Barra e Bela Vista e na plataforma on line Ingresso Rápido. A arquibancada custa R$ 80,00 e o camarote R$ 160,00 – valor de inteira do primeiro lote. No segundo lote, o público vai pagar R$ 100,00 (arquibancada) e R$ 200,00 (camarote). O show é uma realização da Gabiroba Cultural e da Trevo Produções.

SOBRE BAFAFÁ
Preparar um novo trabalho é sempre um dilema para Sandra Peres e Paulo Tatit. Com 23 anos dedicados ao universo infantil e vários sucessos emplacados nesta trajetória, a dupla se vê em apuros quando inicia um novo projeto. Isso porque o público quer as velhas canções e os artistas querem mostrar suas novas produções.  Assim surgiu BAFAFÁ, com a proposta de mostrar as duas faces: as novas canções, muitas delas bombadas no Youtube, e as canções de sucesso.

Dentre as novidades, o público poderá ouvir “Cuida Com Cuidado”, canção que coloca o filhote do Homem como o mais carente de cuidados entre todos os seres do mundo; “Passeio do Bebê”, continuação do já sucesso “Eu Sou Um Bebezinho”; “Tartaruga e Lobo”, canção-fábula entre a esperta tartaruga e o lobo não tão esperto; “Alienígenas”, canção em que Pauleco e Sandreca recebem a visita de ETs; “Vai e Vem das Estações”, uma linda música sobre as estações do ano, e ainda o “Sambinha da Fralda Molhada”, música feita sob encomenda de uma mãe através do canal Youtube. E para agradar os papais e as mamães que querem ver e ouvir a dupla cantando os antigos sucessos, serão apresentados dois pout pourri para fazer a plateia sacolejar para valer! Vai ser o maior BAFAFÁ!


PALAVRA CANTADA:
Paulo Tatit: violão e voz
Sandra Peres: teclado e voz

MÚSICOS:
Daniel Ayres: contra baixo
Julia Pittier: percussão e voz
Michele Abu: Bateria

Sandra Peres – Musicista formada pela Faculdade de Música do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Fez o curso de Análise de Composição Contemporânea no IRCAM, em Paris.

Paulo Tatit – Arquiteto de formação e músico autodidata, participou como principal arranjador do Grupo Rumo, destaque da vanguarda musical paulistana na década de 1980. Trabalhou como músico e parceiro do compositor Arnaldo Antunes nos anos 1990.

PALAVRA CANTADA em NÚMEROS
·         220 Milhões de visualizações em seu canal de YouTube
·         260 mil inscrições em seu canal de YouTube
·         1,5 milhão de fãs no Facebook
·         150 mil seguidores no Instagram
·         5 milhões de CDs vendidos em toda a carreira
·         1 Milhão de DVDs vendidos em toda a carreira
·         2 milhões de kits educacionais Brincadeiras Musicais (livro do professor+CD+DVD)
·         50 shows em média por ano em todo país.
·         1,4 milhão de pessoas já assistiram ao show da Palavra Cantada em todo o Brasil.
·         A Palavra Cantada já recebeu 10 prêmios da Musica Brasileira pelos seus discos e DVDs.

LINKS
youtube.com/palavracantada
facebook.com/palavracantada
instagram.com/palavracantada



SERVIÇO

PALAVRA CANTADA – Sandra Peres e Paulo Tatit
Data: 1º de outubro (domingo)
Horário: 17 horas
Show de Abertura: PUMM – Por Um Mundo Melhor
Horário: 17 horas
Classificação: Livre
Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Ingressos Primeiro Lote: R$ 80,00 arquibancada / R$ 160,00 camarote – inteira

Ingressos Segundo Lote: R$ 100,00 arquibancada / R$ 200,00 camarote - inteira
Vendas: Bilheteria do TCA, SAC dos Shoppings Barra e Bela Vista e Ingresso Rápido: www.ingressorapido.com.br
Realização: Gabiroba Cultural e Trevo Produções

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Refavela 40


Gilberto Gil levou ao palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no último sábado 23/09, o show “Refavela 40”, que comemora os 40 anos do disco “Refavela” e está em turnê pelo Brasil. Com Bem Gil na direção artística, o palco recebeu as cantoras Céu e Maíra Freitas, filha de Martinho da Vila, e o cantor Moreno Veloso, filho de Caetano. Além desses grandes nomes, as presenças de Ana Cláudia Lomelino e Nara Gil, primogênita de Gil, nos backing vocals, contribuíram para o brilho do show, além de um time afinado de músicos.
O disco, Gil contou que começou a ser produzido durante uma viagem à Nigéria. “Refavela” tem influência direta das raízes africanas, jamaicanas e baianas. As músicas viraram um coro entre as pessoas que lotaram o espaço, mesmo embaixo de chuva, para prestigiar o baiano, que ratifica sua musicalidade e sua importância na história da música brasileira. Um show feito pela família Gil com amigos, preenchendo cada espaço do palco com seus instrumentos, som e felicidade por um projeto que foi abraçado com carinho pelo público. Um sucesso!
As 10 músicas do disco foram tocadas e ainda houve tempo para entoar Bob Marley. O disco “Exodus”, do cantor jamaicano, também está completando 40 anos e Gil contou que, assim como Bem, Ziggy Marley, filho de Bob, fez um projeto comemorativo em homenagem ao pai. Na volta para o bis, Gil agraciou o público com “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”. A música, apesar de não estar no disco “Refavela”, foi composta, também, em 1977 e não poderia ficar de fora. Sem perder a chance, o diversificado público não deixou de fora o desejo mais clamado dos últimos tempos, e o “Fora Temer” também se fez presente, em forte coro. Gil, sabiamente, disse que ele já estava fora. Se não agora, daqui a um ano.
Para surpresa de todos, a noite ficou ainda mais completa e divertida com a participação, do início ao fim, de Dom. O garotinho, filho de Bem, que começou na posição de backing    vocal e percussionista, e depois juntou-se ao pai, com muita vontade, cantando todas as músicas. Seu microfone desplugado foi um detalhe. Dom que, visivelmente, sabia todas as letras, empolgou a plateia com sua dança ritmada. Não se pode imaginar nada muito diferente, já que o sangue que corre nas veias da família Gil é de pura musicalidade. Ao que tudo indica, Dom já está no mesmo caminho que o pai, o avô e a mãe, a cantora Ana Cláudia Lomelino. Carisma e talento, com certeza, não faltam. Ele é muito fofo!
Em uma noite inesquecível para todas as pessoas que estavam ali, no palco e na plateia, Gil contou um pouco das histórias de algumas músicas, mostrou toda sua simpatia, gingado e disposição. Interpretada por Moreno, a canção “Aqui e Agora”, se fez mais verdadeira do que nunca quando disse que o melhor lugar do mundo era ali e naquela hora. Para quem é fã de música boa, “Refavela 40” não é só imperdível, é obrigatório!
Confira vídeos de trechos no show no canal Café com Alice, no YouTube.
Aproveite para se inscrever e deixar seu like. 
Texto publicado originalmente no site Feminino e Além.

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This Is Us - 1ª Temporada


This Is Us
Existem diversas séries sobre família. Novelas geralmente abordam o tema “família”. Filmes. Peças de teatro. Músicas. Fotografias. Nossas lembranças.
Família está presente em tudo. Do dia que nascemos até o dia em que fecharemos os olhos desses corpos, que vagam pela Terra, a palavra “família” nos acompanhará. Seja pelo amor que temos a ela ou pela falta de empatia. Mesmo assim, não há um ser humano que não tenha um laço ou deseje ter com, pelo menos, um membro de sua família. Pode ser de sangue ou não. Muitas vezes, escolhemos a família que queremos por perto e damos o nome social de “amigos”.
Depois de fazer uma maratona de “You me Her”, meu tema na semana passada, uma amiga minha disse que eu precisava (sim, necessidade mesmo) assistir “This Is Us”. Vi que a série estava na primeira temporada, fiz uns cálculos e vi que poderia acompanhar. Confesso que não cheguei ainda ao último episódio. São 18 e eu assisti 11. Mas me encantei com essa série de uma forma… E uma outra amiga minha assistiu e já disse que apaixonou, que a série fez sentido em sua vida. Ou seja: não poderia deixar passar em branco.
Não escuto muito as pessoas falarem dela. Na verdade, além de Bruna (a amiga que me indicou), só mais uma pessoa (não lembro quem foi) me disse que era uma série maravilhosa. E eu constatei que essa é a mais pura verdade. É complicado trabalhar, ter uma vida social e acompanhar todas as séries fantásticas, que as emissoras produzem. É muito pouco tempo para “maratonar”. É muito pouco tempo para a gente se apaixonar por vários personagens, para se deixar levar por aquela história. Mas quando começo a assistir, quando me proponho a passar uma noite em claro, não aceito menos que um amor platônico pela série.
“This Is Us” é a história de um jovem casal que tem trigêmeos ou as histórias dos trigêmeos, que são filhos de um jovem casal; um pouco de cada. Desde o primeiro episódio a gente se apaixona pelo personagem de Milo Ventimiglia, “Jack Pearson”. Um cara jovem, bonito, apaixonado pela mulher, educado, boa cabeça e família. A mulher sortuda é interpretada pela atriz a cantora Mandy Moore, “Rebecca Pearson”. Uma jovem, bonita, apaixonada pelo marido, educada, nem tão boa cabeça assim e bem família.
A partir da história desse casal, de um ator famoso, de uma mulher obesa e de um cara negro em busca do pai, é que as crônicas vão sendo construídas e tudo vai se entrelaçando de uma maneira tão bem construída, que o telespectador se envolve e já entra para aquela família sem nem pedir licença. As buscas dessas pessoas são apresentadas, para gente, em cada episódio e nos identificamos. Pode não ser ao pé da letra, mas é uma série tão real, que a gente se identifica com as vitórias e frustrações diárias, que os personagens passam. É realmente emocionante e bonito. A vida nunca é fácil, mesmo que você seja bem-sucedido no seu trabalho. Mesmo que você faça parte de uma família bem estruturada. Mesmo que você seja uma pessoa boa.
“This Is Us”, ao meu ver, é a representação, talvez até um pouco cruel, de todos os obstáculos que enfrentamos na vida, desde o dia em somos concebidos. Não há como fugir de problemas; sejam eles físicos ou emocionais, estarão ali, em forma de insatisfação com algo. Não há ninguém completo. Talvez, não há nem a possibilidade de ser completo, mas há a fantástica possibilidade de partilhamos a vida com pessoas que amamos e que nos amam de volta.
No primeiro episódio, você pode ficar um pouco confuso. Ele apresenta duas histórias e a gente fica um pouco perdido, mas quando faz sentido… é aí que você não tem mais escapatória e vai direto para o segundo episódio.
Eu estou cadastrada em um site onde marco os episódios das séries que assisto, para não me perder, já que são muitas. Nesse site, você pode comentar os episódios, um a um, dar nota neles e “favoritar”. “This Is Us” tem a nota geral 9,25/10. No IMDb, ela possui 8,9/10. No Rotten Tomatoes, 89%/100%.
Para quem está precisando de uma série mais séria, que envolva e tenha um tema comum, mas abordado de uma forma diferenciada, essa é minha dica da semana. O elenco é fantástico e tem sintonia. Isso já é 50% para uma série ser tão boa, ainda mais, quando há vários núcleos e temas abordados. A trilha sonora também é excelente.
Separe o lencinho, acalme o coração e se entregue. Um bom drama familiar!
“This Is Us” é exibida pela emissora NBC, já tem uma temporada completa e foi renovada para mais duas (ainda bem).

Texto publicado originalmente no site Feminino e Além.

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Black Sabbath: The End Of The End


A banda Black Sabbath foi formada em 1968, em Birmingham por quatro caras: Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista). Nesses quase 50 anos de estrada, o Black Sabbath passou por diversas formações. O único integrante que resistiu e participou de todas foi o guitarrista Iommi. Conceituado no mundo do heavy metal, o Black Sabbath é reconhecido como um dos pioneiros do gênero.
Em 2015, foi anunciada a última turnê. A despedida de uma das maiores bandas de todos os tempos estava chegando e não passaria despercebida. A turnê ganhou o nome de “The End Tour” e foi iniciada em janeiro de 2016 com passagem por diversos países, incluindo o Brasil, e finalizada aonde tudo começou: Birmingham, em 4 de fevereiro de 2017. Essa digressão virou um filme concerto com a última apresentação (que já pode-se considerar histórica), depoimento dos integrantes sobre a carreira, a despedida dos palcos e tudo o que viveram nessa longa estrada.
Ozzy, Tony e Geezer não puderam contar com a presença de Bill na bateria, mesmo assim, entregaram um espetáculo emocionante cheio de riffs arrepiantes, cumplicidade entre os mitos e o público fervoroso e uma gratidão extrema àqueles fãs que entoavam em um só coro todos os clássicos. Esses três, em cima do palco, não parecem ter seus quase 70 anos. A jovialidade que a música dá ao trio perpetua por suas performances épicas. Ozzy, mesmo com suas limitações físicas, comanda uma plateia fiel ao seu ídolo e disposta a “pirar” a qualquer hora sob seu comando.
Sob o olhar do diretor Dick Carruthers, as câmeras têm o ritmo do espetáculo e não deixam escapar uma emoção sequer. Entre artistas e público, a fúria e emoção do metal britânico preenchem a Genting Arena com suas letras que falam sobre guerras, mudanças climáticas, doenças mentais, corrupção e profecias. Prepara-se para ouvir e cantar clássicos como “War Pigs”, “Iron Man”, “Black Sabbath”, “N.I.B”, “Paranoid” e outros. Como se não bastasse o show memorável, Ozzy, o filme ainda coloca os três dentro de um estúdio para que gravem algumas músicas escolhidas pelos próprios e que não estão no setlist.
Nos bastidores, vemos a amizade do trio, como e se entendem e se admiram. Eles relatam os momentos mais difíceis que viveram, como o linfoma de Iommi durante a gravação de “13”, o último disco, como foram tratados pela imprensa britânica no início da carreira, como foram os longos anos de estrada, satanismo, álcool e outras drogas.
Parece improvável, mas em diversos momentos o público se vê com lágrimas nos olhos. Não há nada triste, mas é extremamente emocionante poder ver um momento histórico da música mundial. Um filme inesquecível para os fãs da música, do rock, do heavy metal e, principalmente, do Black Sabbath. Esse público, inclusive, como pode-se ver nos momentos em que a plateia é flagrada, é composto por diversas gerações. Eu, que nasci 20 anos depois da formação da banda, estava na sala de cinema entorpecida de tanta emoção.
Com direito a palhaçadas de Ozzy, histórias de superação de Tony e letras inesquecíveis de Geezer, “Black Sabbath: The End of The End” é um filme concerto que te transporta para um momento que jamais se repetirá. Eles souberam a hora de parar e admitem, sem nenhum problema, que é melhor parar agora, por cima, do que insistir e acabarem perdendo o público ou morrendo no palco. Uma oportunidade única de se sentir parte de um show que aconteceu e foi perfeito do início ao fim graças a competência de três homens que se propuseram a dar aos seus fãs o melhor presente de despedida que poderiam: um concerto de primeira classe.
A oportunidade de assistir a despedida antológica do Black Sabbath é no dia 28 de setembro, às 20h, no UCI ORIENT Shopping Barra. Os ingressos, que podem ser adquiridos através do site da UCI ORIENT (www.ucicinemas.com.br e www.orientcinemas.com.br), nos caixas de autoatendimento e nos balcões de atendimento estão no valor de R$ 40,00 (inteira). Quem é cliente UCI UNIQUE tem 50% de desconto.
* A colunista foi convidada pela assessoria do UCI Orient Shopping Barra
Postagem original: http://femininoealem.com.br/27403/black-sabbath-the-end-of-the-end/

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LEGO Ninjago: O Filme


LEGO Ninjago – O Filme

Ninjago City está em perigo! O terrível Garmadon está atacando a cidade com terríveis monstros e só um grupo de jovens ninjas podem salvar Ninjago. Sob o treinamento do mestre Wu e muito kung fu, eles vão conseguir encarar esse inimigo poderoso. O problema é que Garmadon é pai de um dos ninjas que faz parte do grupo.

Lloyd, Nya, Cole, Jay e Zane são os ninjas que compõem o grupo. Todos estudam na mesma escola e enfrentam os problemas diários de adolescentes. Lloyd principalmente. Ninguém gosta dele por ele ser filho do cara que tenta a todo custo destruir a cidade, mas não o nque não entendem é que o garoto não tem nenhum contato com o pai. De qualquer forma, esse laço afetivo pode atrapalhar a jornada dos ninjas.

No caminho para livrar a cidade do vilão, eles vão precisar se unir para descobrir como trabalhar em equipe, lidar com as diferenças e entender que o verdadeiro poder está dentro de cada um, que para lutar não precisam de armas, apenas encontrarem uma forma de usar o que naturalmente já possuem.

A animação é divertida, tem ação e traz momentos engraçados, que faz a criançada se acabar de rir. Mas também traz aquela velha reflexão que as animações lançam sutilmente para os pais que estão acompanhando seus filhos no cinema. Em “Ninjago”, a principal é relação filho versus pai ausente e como essa ausência influencia a vida do filho. O papel da mãe também é superimportante, mas não citarei para não revelar spoilers. O mais engraçado é que na pré-estreia, observei que o número de mães acompanhando as crianças era muito maior do que a de pais.

“LEGO Ninjago - O Filme” é gostoso de assistir, apesar de ser inferior ao fantástico “LEGO Batman”. O filme é considerado um spin off  do aclamado “Uma Aventura Lego” (2014). A direção é de Charlie Bean e roteiro de William Wheeler, Tom Wheeler, Jared Stern, John Whittington com colaboração de Kevin Hageman, Dan Hageman e Hilary Winston. A versão dublada está sensacional. O 3D também funciona direitinho.

A animação estreia hoje, 28/09 e é diversão garantida para a criançada e possível reflexão para os pais. Vale o ingresso, a pipoca, o lanche com brinde e ver o banho de educação que os pequenos dão nos adultos (eles ficam concentradíssimos na história), que em pleno 2017 insistem em usar o celular durante o filme. Não bastasse o uso para falar, usam também para tirar foto, COM FLASH, do filho assistindo o filme. Pais, façam isso em casa! No cinema, vocês precisam ensinar aos filhinhos a não usarem o aparelhinho mágico!

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Kingsman: O Círculo Dourado



Kingsman: O Círculo Dourado

A sequência de “Kingsman: Serviço Secreto” (2015) chega aos cinemas sob a direção de Matthew Vaughn e roteiro de Jane Goldman com a participação do próprio Vaughn. “Kingsman: O Círculo Dourado” tem como base um ataque de mísseis que destroem o Kingsman e todos seus agentes, exceto Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong). Os dois buscam ajuda numa organização secreta nos Estados Unidos, a Statesman. Com a ajuda dos agentes Ginger (Halle Berry), Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal) e Champagne (Jeff Bridges), eles vão atrás de Poppy (Julianne Moore), uma traficante de drogas que tem sua própria “cidade” com atmosfera da década de 50, mas com toques modernos de tecnologia e um plano letal. Quem também está no filme, sequestrado por Poppy, é Elton John. Fazendo papel dele mesmo, o cantor aparece com seu figurino espalhafatoso e garante risadas em suas cenas.

O filme começa com uma cena incrível de luta entre Eggsy e Charlie dentro de um carro. Com bastante ação, porrada e um ritmo empolgante. Para quem, assim como eu, não assistiu ao primeiro, dá para se localizar na história, porque está tudo bem amarrado. Quando o passado é citado, há explicação. No entanto, as boas surpresas reservadas só vão dizer alguma coisa a quem realmente assistiu, assim como algumas referências ao filme anterior.

Há uma cena bizarra em “O Círculo Dourado”. Eggsy precisa colocar um rastreador em uma agente. O próprio Taron ficou desconfortável em filmá-la e se recusou a fazê-la. Numa entrevista, ele disse que a mão que aparece é do marido da atriz. Numa era de valorização da mulher, graças a Deus, a cena beirou o mal gosto machista. Se conduzida de outra forma, talvez, pudesse agregar algum valor àquilo. Mas parece que está ali só para chocar mesmo. Desnecessária.

O filme em si é bom e divertido, apesar de não surpreender, mesmo quando há uma grande tentativa. A sua bilheteria de estreia colocou “IT: A Coisa” em segundo lugar. Vale muito pelas atuações, principalmente a de Taron Egerton, que conduz o filme brilhantemente. Julianne Moore e Colin Firth nem precisam ser citados, porque os nomes já falam por si.  Porém, “O Círculo Dourado” vale mais ainda por suas cenas de ação, que possuem sequências eletrizantes e extremamente divertidas.


“Kingsman: O Círculo Dourado” estreia amanhã, 28/09. Minha maior recomendação é quem for assistir, assista ao primeiro antes. Eu assisti fora de ordem e realmente preferia ter assistido na ordem correta. Falha gravíssima minha. De qualquer forma, vale a pipoca, o refrigerante e o ingresso. Um bom filme!

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Tomb Raider – A Origem | Trailer Legendado


Alicia Vikander é Lara Croft no novo filme da heroína: "Tomb Raider - A Origem". 

Confiram o trailer e se inscrevam no canal. 

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Divórcio


Divórcio

Depois de uma leva de filmes excelentes (Como Nossos Pais, O Filme da Minha Vida, Bingo), o cinema nacional volta para sua zona de conforto e faz mais uma comédia. Não que isso seja ruim, não é. O cinema nacional é tão grandioso e competente, que pode voltar para suas comédias bobas e conseguir entreter o público.

Em “Divórcio” acompanhamos o casal Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício). Como uma linda história de amor cinematográfica, eles ficam juntos de uma maneira extremamente romântica, crescem comercialmente juntos com o molho de tomate JUNO (união dos nomes), têm duas filhas e alcançam a estabilidade financeira que qualquer casal almeja. Mas nem tudo é perfeito e pequenos detalhes que no início do relacionamento são fofos ou relevantes, com a convivência se tornam insuportáveis. A partir daí, como o título diz, vem o divórcio. Noeli e Júlio travam uma guerra. Ele acha que ela gasta demais e não quer pagar tudo o que ela pede de pensão, ela acha que merece uma pensão digna para manter seu estilo de vida caro com roupas e sapatos caríssimos. Ambos contratam advogados TOP para alcançar o objetivo.

O filme começa com bastante gás, mas perde um pouco do ritmo do meio para o fim. As piadas são conhecidas e as falas são previsíveis. No entanto, algumas situações inusitadas conseguem arrancar risadas de quem está assistindo. As cenas de ação são muito boas, principalmente as de Júlio no carro pela estrada. O final, apesar de ser extremamente deduzível, não deixa o roteiro na mão e dá um bom desfecho para o longa.

O filme do diretor Pedro Amorim (Mato Sem Cachorro) não traz nenhuma surpresa, mas também não cria nenhuma expectativa em seu trailer / sinopse. Tem uma bela fotografia e o hino “Evidências” interpretado por Paula Fernandes em sua trilha.  Diverte o público, além de levar para as telonas as atuações maravilhosas da sempre fantástica Camila Morgado e de Murilo Benício, que parece se encaixar sempre muito bem no papel de homem besta. Detalhe para a risada dele, que mesmo sendo ridícula, me fez rir o tempo todo. Ponto alto: Paulinho Serra, que faz participação especial e está maravilhoso. O sotaque estereotipado do povo de Ribeirão Preto deve ser levado como hipérbole. Ninguém precisa se irritar! (Sou baiana e posso falar com conhecimento de causa sobre esse assunto.)

“Divórcio” estreia amanhã, 21 de setembro. É uma comédia para todas as idades que promete divertir o público, nada além disso. Vale a pena o combo da pipoca, o ingresso e a risada boba, principalmente se você assistir “Mãe!” primeiro e precisar espairecer depois.

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Mãe!


Mãe!

Prometido como um dos grandes filmes de 2017, “Mãe!” não só cumpre a promessa como ultrapassa as expectativas. É um dos melhores filmes da história do cinema! No entanto, entregue como “terror”, “Mãe!” não tem um gênero definido. Pode ser considerado terror psicológico, talvez, já que tem o poder de deixar o espectador exausto mentalmente ou, como disse o Darren Aronosky à imprensa brasileira: “ferrar a sua mente”.

Darren Aronofsky, diretor do icônico “Cisne Negro”, ganhou seu atestado de insanidade assinando o roteiro e direção de “Mãe!”. O filme traz um casal, que mora em uma casa afastada, recebendo inesperadamente a visita de um casal desconhecido. A tranquilidade aparente é substituída por uma confusão familiar, que não diz respeito aos protagonistas, mas acaba os envolvendo.

É tudo muito sufocante! A câmera acompanha a personagem de Jennifer Lawrence, dando ao público a visão dela e para ela, o tempo todo. Também tem as visões que a personagem tem da casa, que a levam a tomar um “remédio”. A atmosfera que se tem naquele ambiente simples é de prisão. Em cada detalhe, é preciso prestar atenção ao filme inteiro, está uma parte do que tem que ser entendido. Javier Bardem faz o papel do marido alheio, que acha que pode ajustar tudo e ajudar a todos, mas não percebe o que a sua mulher sente.

São vários sentidos e significados, sejam eles religiosos, políticos ou sociais. Cada um que assistir terá a sua interpretação pessoal, o que não é diferente de outros filmes, mas aqui é um tema mais complexo e abordado de forma extremamente perturbadora. “Mãe!” é o tipo de filme que não é  produzido constantemente. Com uma pegada puxada para o lado Lars Von Trier, Darren presenteia seus fãs com o melhor filme de sua carreira, segundo ele o mais autoral, mas que dividirá o público mesmo, como já está fazendo. O tipo de filme que não tem meio termo: ou você ama ou você odeia.

Com o esboço do roteiro pronto em cinco dias, “Mãe!” tem narrativa e atuações impecáveis, principalmente de Jennifer Lawrence, que consegue passar para o espectador toda a sua aflição em um trabalho desafiador.

É praticamente impossível falar mais sobre esse filme, porque qualquer comentário é um spoiler que pode entregar a trama e estragar a oportunidade de uma experiência incrível no cinema.

“Mãe!” estreia amanhã, 21 de setembro, e é tão claustrofóbico que não adianta levar o combo para se divertir. Corre até o risco de engasgar com o caroço da pipoca. Mas uma água, eu recomendo. Vale MUITO a pena o ingresso e a mente perturbada por vários dias...

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Michelle Pfeiffer conta que ficou devastada após assistir ao filme "Mãe!...



Michelle Pfeiffer ficou devastada com Mother​. Você está preparado?

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Jennifer Lawrence fala sobre a intensidade de "Mãe!" | Legendado


Saiba um pouco mais sobre a intensidade de Mother​ com Jennifer Lawrence​.

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Me Chame Pelo Seu Nome - Trailer Legendado


Sinopse: O sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana quando Oliver, um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega.


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Uma Mulher Fantástica


Uma Mulher Fantástico

Uma cantora de salsa namora um homem mais velho. Ela sonha em ser cantora lírica, mas garçonete é o trabalho que tem para hoje. Quando Orlando, seu namorado, morre inesperadamente, Marina (Daniela Vega) entra em contato com a família do homem para comunicar o ocorrido. A partir daí, Marina, que já revelada ao público como uma mulher transexual, em uma cena sútil de sexo, entre ela e seu parceiro, precisa enfrentar a família do mesmo, o preconceito da ex-mulher e do filho do cara, da polícia e de toda a sociedade. 

Marina não quer nenhum bem material, só o cachorro, que foi deixado para ela e o direito de se despedir do seu amor. Mas nada disso lhe é permitido. Além de ser obrigada a devolver o carro e sair do apartamento (expulsa mesmo que de modo educado e prazo), após a morte de Orlando, Marina é excluída do velório, agredida verbalmente, fisicamente e psicologicamente. 

O diretor Sebastian Lelio, que assina também o roteiro com Gonzalo Maza, leva a dolorosa realidade LGBT aos cinemas e entrega um filme excelente, emocionante, que toca quem assiste por sua crueldade com um ser humano, que não tem nenhuma diferença para qualquer outro. Qualquer uma que achem, pode ter certeza de que não é real. A orientação sexual de qualquer indivíduo, não diz respeito a ninguém. Quando o seu parceiro estava vivo, a família se manteve afastada por não entender a forma que Orlando amava.

Como se isso tudo não fosse o bastante, Marina passa por constrangimentos "legais", uma vez que seus documentos ainda têm registrado seu nome antigo "Daniel", que ela afirma está em mudança e são encontradas marcas no corpo de Orlando. A cena em que ela precisa se despir e é mostrada a conversa do médico com uma policial, leva qualquer um ao nervosismo por tanta humilhação sem sentido. 

A beleza do filme, está todo na mulher fantástica do título. Em como ela não se deixa abater e luta para seguir em frente e conseguir o que quer, porque ela tem direito. Há uma cena em que ela encara um ventania, que tenta a todo custo levá-la contra o seu destino, porém ela se mantém firme, se protegendo como pode e seguindo em frente. Se há uma cena mais emocionante e cheia de significados do que essa, eu não me recordo, mas essa mexeu bastante comigo. 

Em países emergentes, onde o preconceito é letal para a comunidade LGBT, filmes como esse, precisam surgir, todos os dias. A intolerância, mesmo que no filme não seja apelativa, mas está lá na sua forma cruel, precisa ser retratada, porque os maiores índices de assassinatos por homofobia surgem desses lugares. É necessário educar para que o público entenda. Como a o governo não faz sua parte, pelo menos não como deveria, a arte se encarregar de levar o assunto para onde o público possa ter contato. 

A atriz Daniela Vega é uma mulher transexual belíssima e pode ser a primeira a ser indicada ao Oscar. Mais do que justo, é uma indicação merecida por um trabalho emocionante, envolvente e belo. 

"Uma Mulher Fantástica" estreia hoje, 7 de setembro, e precisa ser visto, entendido. Vale a pena pagar pelo ingresso, pelo combo da pipoca e refletir por qual motivo as pessoas insistem em querer determinar como as outras devem viver. Deixem SER! O mundo é bonito, justamente, por sua diversidade. Respeito em primeiro lugar.

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Lino - Uma Aventura de Sete Vidas


Lino - Uma Aventura de Sete Vidas

Pense num cara azarado! Desde a infância, Lino não dá certo. Sofre bullying, não consegue conversar com a garota amada, tem o lanche roubado... um fracasso. Depois que cresce, Lino não se destaca. Sua falta de sorte continua determinando o rumo desastroso de sua vida. Ele trabalha como animador infantil, vestido com uma fantasia tosca de gato. As crianças o odeiam! Sua vida social não existe. Dessa vez, um fracasso total. A gota d'água é quando Lino é despejado de seu apartamento, por falta de pagamento.

A ajuda que ele recebe é do valentão da época de escola, obviamente, essa ajuda não será barata, mas Lino não tem ideia do quanto isso irá lhe custar. Desestimulado, ele procura ajuda de um guru espiritual para tentar o rumo das coisas. O tal guru, lhe passa uma fórmula e mesmo sem colocar muita fé, Lino tenta a sorte. Ao sair do vestiário do trabalho, as mudanças são observadas, pois começa a receber vários elogios. As crianças ficam encantadas, e aí ele percebe: virou um gato de verdade, só que gigante. Ao mesmo tempo, Lino começa a ser perseguido pela polícia, porque um homem fantasiado de gato (a fantasia de Lino), assaltou diversos lugares e foi flagrado por câmeras. O gato gigante vai ter que se resolver com o guru maluco, a polícia e um bebê, que cai, literalmente, em suas mãos. Confusão pouca é bobagem. 

A animação é leve e divertida. A policial que persegue Lino é dublada por Dira Paes. Lino por Selton Mello, que tem uma voz icônica e cabe perfeitamente no personagem. Quando ele mia entre as frases, principalmente quando está nervoso, é engraçado e soa natural. A personagem que Paolla Oliveira dubla, aparece pouco, mas é uma participação importante, porque tem uma história inesperada. 

Não é a primeira animação do Brasil, mas marca o retorno do cinema nacional ao gênero e de forma tão eficaz. Esperar que seja uma animação estilo Pixar ou Disney, não é justo. O cinema brasileiro já vem, há algum tempo, entregando um trabalho impecável, agora é hora de explorar outros gêneros para outros públicos, o que é o caso de "Lino". 

A história de Lino é boba e dificilmente vai agradar as crianças que estão entrando na pré-adolescência, porque elas já não têm paciência para animação, consideram infantil demais, ainda mais quando é uma história que não traz nenhuma grande novidade e beira a ingenuidade, a exemplo de dois policiais que acompanham Janine (Dira Paes) e apelam para um humor extremamente forçado, do tipo que só agrada crianças pequenininhas mesmo. 

O filme do diretor Rafael Ribas, no entanto, tem um bom ritmo e ação não para. Torço para que tenha uma boa recepção do público para que um segundo filme de Lino seja aprovado. Quem sabe, ele não ganhe um roteiro com diálogos mais elaborados... é uma chance.

"Lino - Uma Aventura de Sete Vidas" estreia hoje, 7 de setembro e vale a pena levar a criançada para embarcar na aventura desse gato azarado, mas que conquista fácil o público. Se falta um pouco mais de conteúdo, o carisma de Lino e, até mesmo, a simpatia do guru atrapalhado conseguem ajudar o filme a emplacar. Bom passo para a animação nacional!

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Polícia Federal - A Lei É Para Todos


Polícia Federal – A Lei É Para Todos

Sabe aquele filme que desde a sua concepção já é odiado? Pois bem, é o caso de “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”. Desde que começaram a especulação sobre a possibilidade de fazer esse filme, os mais furiosos, certamente filiados de algum partido, já deixaram claro o ódio pelo filme. Mas o filme nasceu! E, mesmo assim, continua arrancando a fúria de quem não aceita a realidade ou parte dela, por conveniência.

O diretor do filme, Marcelo Antunez, deixou bem claro que o filme não é partidário. Por ser um filme BASEADO em fatos reais, mistura elementos de ficção com realidade, a primeira parte da trilogia vai gerar polêmica por parecer anti-petista. Parece mesmo. Talvez não seja. Talvez seja. No entanto, a dificuldade em enxergar algo simples, vem da premissa de que as pessoas só enxergam o que querem, e isso serve para ambos os lados. Talvez, o PT se destaque mais como partido corrupto, investigado na Lava Jato, porque é, coincidentemente, o partido que estava governando o país, no período retratado. O interessante da história, é que quem mais ataca o filme, ainda não o assistiu.

O longa leva os bastidores da Lava Jato, como começou, aonde e o motivo. É o lado que ninguém acompanhou nos noticiários, o lado da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, os bastidores. Como o país anda com muitos vilões, a carência por heróis é evidente. Quem, simplesmente, faz a “coisa certa” é tido prontamente como herói. Contudo, não está fazendo mais do que a obrigação, que é o caso de cada membro da equipe. Não é necessário classificar os heróis, mas os bandidos são evidentes, uma vez que bandido é sempre bandido, realidade ou ficção.

Um dos estranhamentos, que os haters usam contra o filme, é que os nomes dos suspeitos e / ou criminosos foram utilizados sem nenhuma troca, já os “heróis”, ganharam pseudônimos. Se fossem colocar todos os integrantes da PF, que ajudaram nas investigações, seria mais personagem do que roteiro, então, por uma questão de narrativa, os nomes foram sintetizados em um personagem só. Não há como ficar mais claro. Contudo, para os mais céticos, há como fazer uma pesquisa no Google de quem cada ator representa. Obviamente, não vão aparecer todas as figurinhas, mas os principais, sim. Outro “argumento” utilizado, principalmente por quem não viu o filme, é a hora que Ivan (Antonio Calloni) vê Dilma anunciar o nome de Lula como ministro. Só para lembrar: é uma obra BASEADA em fatos reais. Se ele estava deitado e o pronunciamento da presidente foi durante a tarde, não altera em nada o discurso reproduzido. Não há lógica para desconstruir um roteiro, mas quem deve... “Temer”!

A obra cinematográfica, que é tida como um thriller, não fica devendo em nada às grandes produções de Hollywood, quando abordam o mesmo estilo de narrativa. As ações da PF têm a medida certa e o desenvolvimento dessas ações, as provas, documentos e áudios são apresentados de forma que não fogem ao roteiro ou pareça algo surreal. O ritmo do filme é muito bom e deixa o público, que está disposto, envolvido. As atuações são inquestionáveis, principalmente a de Bruce Gomlevsky. Seus picos de raiva e a vontade de resolver tudo logo, e o alívio de alguns colegas quando ele não pode agir em determinadas situações, serve para humanizar a “perfeição”, que o público ferrenho não aceita em hipótese alguma (nesse filme, em outros é irrelevante). Ponto alto, também, é Ary Fontoura como Lula, principalmente no dia da sua condução coercitiva.

Por ainda ser o primeiro de três filmes, não é certo julgar que há defesa de algum político ou partido, ainda mais quando são citados, mesmo que en passant. Essa foi só a primeira parte, que retratou o que aconteceu no início das investigações. A forma como está sendo conduzido, dificilmente, deixará o presidente Fora Temer e tantos outros corruptos de fora das continuações. Um dos questionamentos mais críticos do filme, é quando perguntam até aonde isso tudo vai levar, se eles não são mais uma manobra de algum dos lados. O que pode ser interpretado como evidência do não posicionamento político. Mas também pode, porque, como citado acima: as pessoas enxergam o que querem.

“Polícia Federal – A Lei é Para Todos” estreia em um dia pertinente, 7 de setembro e promete ser, ainda mais, odiado. Sendo próximo às próximas eleições ou não, o filme não está convidando a ninguém a tomar um partido, está apenas transformando a realidade em arte. Vai de cada um aceitar como, ou não. Assim, como qualquer outro filme, agradará e desagradará. Ninguém tem a fórmula para ser 100% aceito. Enfim! Vale o ingresso, vale o combo da pipoca e vale a reflexão do que vivemos todos os dias e seguimos totalmente ou parcialmente cegos. Na guerra entre coxinhas e petralhas, já está mais do que provado que quem perde são todos, menos os grandes.

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IT - A Coisa


IT – A Coisa

Stephen King já escreveu mais de 80 livros, entre eles, os famosos “Carrie – A Estranha”, “O Iluminado”, “Misey – Louca Obsessão”, “A Torre Negra” e “À Espera de Um Milagre”. Esses que citei, inclusive, já ganharam sua versão cinematográfica. “It – A Coisa” já teve uma adaptação anteriormente. Foi uma série para TV, dividida em duas partes, que chegou ao Brasil como o filme “IT: Uma Obra-Prima do Medo”, com Tim Curry dando vida ao personagem principal. Pennywise dessa vez é interpretado por Bill Skarsgård e consegue ser muito mais assustador do que o de Tim Curry. No entanto, isso não é uma disputa, vamos focar no filme.

O longa começa com a morte de Georgie Denbrough, no fim década de 80, que sai para brincar com um barquinho e acaba se tornando uma das vítimas do palhaço macabro. Com o desaparecimento da criança, a cidade de Derry ganha toque de recolher e mais crianças continuam desaparecendo misteriosamente. O irmão de Georgie, Bill Denbrough e seus amigos, que formam o Clube dos Perdedores (The Loser’s Club), entram de férias da escola e vão investigar o possível lugar para onde essas crianças podem ter sido levadas.

O problema é que Pennywise tem o poder de se transformar em tudo o que as pessoas têm medo. Para conseguir atrair as crianças com mais facilidade, ele se apresenta como palhaço, mas para conseguir se alimentar delas, ele ganha as formas necessárias para deixar as presas paralisadas.

O filme do diretor Andy Muschietti (Mama) tem referências a “Stranger Things”, “Conta Comigo” e “Os Gonnies”. A atmosfera dos anos 80 é marcante, e apesar de não ser um filme que provoca sustos o tempo todo, além de divertir bastante, arrancando risada do público, o clima que toma conta das pouco mais de duas horas de filme, é de medo e revolta. Além do próprio Pennywise, as crianças enfrentam situações horríveis como bullying, racismo, abusos sexuais e psicológicos. A realidade é mais assustadora do que qualquer "Coisa". Contudo, descobrem que se encararem tudo isso juntos, eles vencem. “IT – A Coisa” é muito mais do que um simples filme de terror, é um filme que mostra a realidade de muitas pessoas e como elas amadurecem diante das dificuldades e, principalmente, como é importante ter com quem contar.

Com a promessa de uma continuação, “IT – A Coisa” é uma excelente adaptação da obra do genial Stephen King. Tem um elenco afinado e crianças que trabalham tão bem, que são capazes de causar inveja a adultos ditos “atores”. Por sinal, o personagem Richie Tozier é interpretado por Finn Wolfhard, o Mike Wheeler de “Stranger Things”. O alívio cômico do personagem para o filme é sensacional. Impossível não rir com aquele garotinho, com os óculos fundo de garrafa, todo mirrado, pagando de gostosão.

Bill Skarsgård, integrante da bela família Skarsgård, está primoroso como A Coisa. Até a maneira como ele fala, está de arrepiar. E isso é tão bom, que apesar de ter cenas que certamente as pessoas levarão sustos, o filme não precisa apelar. Pennywise provoca medo por si só. O tom de voz ao tentar ser um palhaço alegre, com aquela figura bizarra e uma boca molhada, parecendo salivar pelas crianças é de arrepiar o couro cabeludo de qualquer um.

“IT – A Coisa” estreia no feriado de 7 de setembro para que ninguém escape dele. Stephen King tem o dom de criar criaturas apavorantes. Se eu pudesse escolher um lugar “impossível” para passear, seria a mente dele, porque eu não consigo entender de onde o cara tira essas coisas tenebrosas e as transforma em coisas geniais. Vale o ingresso, o combo da pipoca e, para os mais apavorados, os sonhos com Pennywise.

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