Kingsman: O Círculo Dourado



Kingsman: O Círculo Dourado

A sequência de “Kingsman: Serviço Secreto” (2015) chega aos cinemas sob a direção de Matthew Vaughn e roteiro de Jane Goldman com a participação do próprio Vaughn. “Kingsman: O Círculo Dourado” tem como base um ataque de mísseis que destroem o Kingsman e todos seus agentes, exceto Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong). Os dois buscam ajuda numa organização secreta nos Estados Unidos, a Statesman. Com a ajuda dos agentes Ginger (Halle Berry), Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal) e Champagne (Jeff Bridges), eles vão atrás de Poppy (Julianne Moore), uma traficante de drogas que tem sua própria “cidade” com atmosfera da década de 50, mas com toques modernos de tecnologia e um plano letal. Quem também está no filme, sequestrado por Poppy, é Elton John. Fazendo papel dele mesmo, o cantor aparece com seu figurino espalhafatoso e garante risadas em suas cenas.

O filme começa com uma cena incrível de luta entre Eggsy e Charlie dentro de um carro. Com bastante ação, porrada e um ritmo empolgante. Para quem, assim como eu, não assistiu ao primeiro, dá para se localizar na história, porque está tudo bem amarrado. Quando o passado é citado, há explicação. No entanto, as boas surpresas reservadas só vão dizer alguma coisa a quem realmente assistiu, assim como algumas referências ao filme anterior.

Há uma cena bizarra em “O Círculo Dourado”. Eggsy precisa colocar um rastreador em uma agente. O próprio Taron ficou desconfortável em filmá-la e se recusou a fazê-la. Numa entrevista, ele disse que a mão que aparece é do marido da atriz. Numa era de valorização da mulher, graças a Deus, a cena beirou o mal gosto machista. Se conduzida de outra forma, talvez, pudesse agregar algum valor àquilo. Mas parece que está ali só para chocar mesmo. Desnecessária.

O filme em si é bom e divertido, apesar de não surpreender, mesmo quando há uma grande tentativa. A sua bilheteria de estreia colocou “IT: A Coisa” em segundo lugar. Vale muito pelas atuações, principalmente a de Taron Egerton, que conduz o filme brilhantemente. Julianne Moore e Colin Firth nem precisam ser citados, porque os nomes já falam por si.  Porém, “O Círculo Dourado” vale mais ainda por suas cenas de ação, que possuem sequências eletrizantes e extremamente divertidas.


“Kingsman: O Círculo Dourado” estreia amanhã, 28/09. Minha maior recomendação é quem for assistir, assista ao primeiro antes. Eu assisti fora de ordem e realmente preferia ter assistido na ordem correta. Falha gravíssima minha. De qualquer forma, vale a pipoca, o refrigerante e o ingresso. Um bom filme!

Um comentário:

  1. Excelente filme, desfrutei muito. Adorei a participação de Jeff Bridge, é um ator multifacetado, seu papel é muito divertido e interessante. O vi também em Homens de Coragem, é muito bom. É interessante ver um filme que está baseado em fatos reais, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção. Gostei muito de Homens de Coragem, não conhecia a história e realmente gostei. A história é impactante, sempre falei que a realidade supera a ficção, acho que é um dos melhores filmes baseados em fatos reais . Super recomendo. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia, o elenco fez possível a empatia com os seus personagens em cada uma das situações.

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