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Universal lança trailer e cartaz da comédia "Não Vai Dar"

UNIVERSAL LANÇA TRAILER E CARTAZ DA COMÉDIA “NÃO VAI DAR”

Com estreia marcada para maio de 2018, produção tem
assinatura de Seth Rogen, Evan Goldberg e James Weaver

Dos mesmos produtores de “Vizinhos” e “É o fim”, chega aos cinemas a comédia “Não Vai Dar” (Blockers) com Leslie Mann, John Cena e Ike Barinholtz. 

Dirigida por Kay Cannon, roteirista de “30 Rock”, a produção acompanha três adolescentes festeiras que fazem um pacto para perderem a virgindade no baile de formatura do colegial. A operação secreta, no entanto, é interrompida pelos pais das garotas que descobrem o plano e, enfurecidos, fazem de tudo para impedir.                                         

Com roteiro assinado por Brian Kehoe & Jim Kehoe, Jon Hurwitz & Hayden Schlossberg e Eben Russell, o filme é produzido por 
Seth Rogen, Evan Goldberg e James Weaver e chega aos cinemas em maio de 2018.

Confira!

Novo clipe de Pai em Dose Dupla 2




Novo clipe de Pai em Dose Dupla 2 mostra um distraído Will Ferrell colocando filho em apuros 

Comédia estreia no dia 23 de novembro nos cinemas brasileiros

A Paramount Pictures Brasil apresenta novo clipe de Pai em Dose Dupla 2, dirigido por Sean Anders (Quero Matar Meu Chefe 2 e Os Pinguins do Papai), com Mark Wahlberg, John Lithgow e Mel Gibson. Nesta sequência, Brad (Will Ferrell) se distrai e acaba colocando seu filho Griffy em apuros, descendo sozinho uma montanha de neve. A criança é salva, mas, como sempre, Brad acaba em uma situação constrangedora e vira alvo das piadas de Kurt Mayron (Mel Gibson).

Pai em Dose Dupla 2, traz Dusty (Mark Wahlberg) e Brad (Will Ferrell) empenhados na realização de um Natal feliz e tradicional, mesmo recebendo a visita dos avôs vividos por Mel Gibson (Máquina Mortífera, O Patriota), o machão e durão, e por John Lithgow (Interestelar, Uma Família de Outro Mundo), o sensível e fofo.

Com estreia marcada para 23 de novembro, a comédia também traz a atriz Linda Cardellini (Vingadores: Era de Ultron, Scooby-Doo) e a top model brasileira Alessandra Ambrosio (007 – Cassino Royale).

SINOPSE

Brad (Will Ferrell) e Dusty (Mark Wahlberg) alcançaram o status impossível - amizade e co-parentabilidade. Tudo está indo bem até a chegada de Kurt (Mel Gibson), o pai machão de Dusty, e Don, o pai ultrassensível de Brad (John Lithgow), que chegam a tempo para o Natal. Oposto ao seu estilo progressivo de parentalidade, Kurt promete tocar fogo na rotina desta família. À medida que as diferenças começam a aparecer, Brad e Dusty precisam trabalhar juntos para sobreviver ao Natal da família e provar que o estilo de pais modernos funciona.

Confira o clipe!

A Despedida do Humor


Em menos de uma semana perdemos duas pessoas que consideramos mestres na arte de fazer o público rir: Paulo Silvino, aos 78 anos, vítima de um câncer no estômago. Jerry Lewis, aos 91 anos, até então, sem a causa da morte revelada.  Por mais triste que seja, e é muito, seria desrespeitoso com os dois nos entregarmos às lágrimas. Por isso, decidi usar a coluna Café com Alice de hoje para celebrar o humor, a risada, os momentos leves que podemos ter graças às pessoas que têm esse dom e decidiram compartilhar com o próximo.
Rir nem sempre é fácil, ainda mais nesse mundo caótico em que vivemos. Corrupção, fome, violência, terrorismo, homofobia… tantas coisas para nos fazer chorar e, vez ou outras, uma luz surge de alguém que faz uma piada boba com trejeitos bobos e faz uma palhaçada ingênua, mas cheia de boa intenção. O humor, para mim, tem a ver com a suspensão da realidade dolorosa, mesmo que tenha a duração de um quadro de humor ou de um filme, às vezes o período de uma série.
Para nos distrair de forma despretensiosa, priorizando mais o humor do que romances ou conflitos, temos séries como “The Big Bang Theory”, “Friends”, “How I Met Your Mother”, “2 Broke Girls”, “Two And Half Man”, “Modern Family” e muitas outras. No Brasil, temos programas que estão no ar há anos, como o “Zorra” (antigo “Zorra Total”). Há muito tempo, o “Zorra” vinha sendo considerado, no boca a boca, um dos programas mais insuportáveis da programação brasileira, mas que sofreu uma repaginada e agora usa a triste realidade do país para, de forma irônica e sagaz, tocar em frente aquela máxima de que é melhor rir do que chorar. Como dizem no divertido mundo da internet: “cada risada é uma lágrima”. Contudo, por mais que seja triste que seja nosso cenário, conseguir rir da tragédia é uma dádiva. Todo mundo precisa afrouxar a gravata, tirar o sapato e se esparramar no sofá.
Aposto que já você já ouviu que “rir é o melhor remédio”. E não há tarja preta que substitua a felicidade inerente a uma risada bem dada, daquelas que a gente perde o ar ou fazer barulho de porquinho. O cinema nacional é fortemente criticado por apostar frequentemente na comédia, mas foi dele mesmo que saiu o fabuloso “O Auto da Compadecida”, títulos como “Minha Mãe É Uma Peça”, “Ó Paí Ó”, “Cine Holliúdy” e  diversos outros. Obviamente, nem sempre é um tiro certo, mas não é errado tentar.
Com a despedida desses fantásticos homens, que nos fazem rir há décadas, deixo a recomendação de uma maratona de humor. Junta a família ou faz sozinho mesmo, porque rir sozinho tem o seu valor, e começa uma das séries que citei, alguma que alguém lhe recomendou faz tempo e você fica enrolando, ou assiste a um dos filmes que também citei. Quando começar assistir, se desligue de tudo. Sempre que começar algo, delete o mundo ao seu redor, se entregue à experiência do que está vendo e tudo vai ter aquele gostinho de satisfação. Depois, vai no YouTube e procure vídeos de Paulo Silvino e Jerry Lewis, procure assistir aos filmes que eles participaram, séries, programas e se divirta como se fosse a primeira vez que está vendo esses caras (principalmente se for mesmo). Tenha tempo para o humor. Tenha tempo para ser leve.
De despedida, deixo dois vídeos que são o que me vem à cabeça quando ouço o nome dos dois.
Paulo Silvino como Severino “quebra-galho”, o famoso “cara-crachá”:

Jerry Lewis, na cena clássica da máquina de escrever, do filme “Errado Para Cachorro”:




Um PS: Obviamente, nem todo mundo acha graça em humoristas ou em comediantes, muito menos gosta do gênero comédia e não tem problema nenhum nisso. Como eu adoro, não podia deixar passar em branco a despedida desses grandes nomes.
Quem tiver recomendações de filmes, séries ou vídeos engraçados e quiser me enviar, vou adorar!
Publicado originalmente aqui.

As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme


As Aventuras do Capitão Cueca – O Filme

Trá-lá-lááá!!!!!!!!!!! Acho que isso nunca mais vai sair da minha cabeça, mas não faz mal. Eu não conhecia as histórias do Capitão Cueca, só sabia que existia por ver as capas dos livros, então esse foi o nosso primeiro contato de verdade. O filme do super-herói, que só usa um cuecão e uma capa, me fez dar boas risadas.

Jorge e Haroldo são amigos desde muito pequenos e são aqueles garotos pestinhas, que aprontam de tudo na escola para enlouquecer os professores e diretor. O diretor Krupp é um daqueles caras bem amargurados, principalmente por não conseguir pegar os meninos no flagra para puni-los. A escola parece uma prisão. Professores entediantes, aulas maçantes e trabalhos para o fim de semana. É, literalmente, uma tortura para esses alunos frequentarem o local de ensino, que mais parece um campo de concentração.

Fora do horário das aulas, Jorge e Haroldo se encontram na casa da árvore e se divertem por lá. Uma das atividades deles, é o gibi do Capitão Cueca. Um escreve as histórias e o outro faz as ilustrações. Mas o diretor Krupp não suporta o gibi dos meninos e todas as vezes que eles o levam para a escola, o mal encarado apreende o material. Numa das confusões, para evitar que sejam separados de sala, eles hipnotizam o diretor e o transformam no Capitão Cueca real.

Sob a direção de David Soren e roteiro de Nicholas Stoller, o filme do Capitão Cueca é divertido, prende a atenção do espectador e fará as crianças e pais darem risadas com situações malucas criadas por dois meninos cheios de química e amizade verdadeira, além de deixar os adultos que foram bem levados, na época da escola, com uma certa saudade das peripécias que aprontavam.

“As Aventuras do Capitão Cueca” estreia hoje, dia 12 de outubro e é perfeito para comemorar o Dia das Crianças, levando os pequenos para o cinema e depois fazendo uma farra gastronômica em algum fast food ou pizzaria.

Chocante


Chocante

“Ninguém pediu, mas eles voltaram!” é a frase que está no cartaz da mais nova comédia brasileira “Chocante”. A banda Chocante fez sucesso há 20 anos com a música chiclete “Choque de Amor”, mas após o sucesso meteórico, a banda acabou e cada um dos cinco integrantes seguiu um rumo na vida, perdendo o contato. Quando se reencontram em um enterro, percebem que ninguém está satisfeito com a vida atual e, ao relembrar o passado, decidem fazer mais um show juntos para fechar de forma digna o que ficou em aberto no passado.

Quézia (Débora Lamm), antiga fã dos rapazes, oferece a casa para que eles possam ensaiar, incentivando o retorno da banda. Decididos, procuram o antigo empresário da banda, Lessa (Tony Ramos), que sugere um novo membro: Rod (Pedro Neschling). Recém saído de um reality show, o rapaz é super ativo nas redes sociais e cheio de fãs. Está feita a nova formação da banda Chocante: Téo (Bruno Mazzeo), Tim (Lúcio Mauro Filho), Tony (Bruno Garcia), Clay (Marcus Majella) e Rod.

Mesmo com seus empregos, eles arranjam tempo para ensaiar e arranjar confusão. Téo com a filha Dora (Klara Castanho), ele nunca sabe quando precisa buscar a garota na escola ou que ela gosta de comer, apesar dos dois se darem bem e gostarem bastante um do outro. Clay com seu emprego de “marketing” (locutor que anuncia promoções) no supermercado, Tony que de taxista se tornou Uber e provoca os antigos colegas, e Tim, que é oftalmologista, mas completamente insatisfeito.

O visual dos caras é completamente tosco, bem década de 80 / 90, com direito a pochete, mullet, bigodinho maneiro, umas roupas nada a ver e luvinhas. Esse contraste é ainda mais bizarro, porque o cenário é todo moderno com TVs atuais, celulares e eles presos ao passado. A química entre os atores é muito boa, a amizade que eles demonstram ter fica bem verdadeira, sem contar que todos têm bastante carisma. O desenrolar da trama tem um bom ritmo e diverte bastante. Marcus Majella é, atualmente, um grande nome do humor e suas cenas são as que mais divertem. “Chocante” não é um filme para tirar uma grande lição, apenas entretenimento, sendo assim, se sai bem na sua proposta. O roteiro é assinado por Bruno Mazzeo, Luciana Fregolente, Pedro Neschling e Rosana Ferrão. Já a direção é de Johnny Araújo e Gustavo Bonafé.

“Chocante” estreia hoje, dia 5 de outubro e vale o ingresso, a pipoca e a música que vai ficar grudada na sua mente por dias. Quando você menos esperar, vai cantarolar: “choque de amor, me dá um choque de amor...”

Se quiser já entrar na sala de cinema com a letra na ponta da língua, vou dar uma mãozinha!

Divórcio


Divórcio

Depois de uma leva de filmes excelentes (Como Nossos Pais, O Filme da Minha Vida, Bingo), o cinema nacional volta para sua zona de conforto e faz mais uma comédia. Não que isso seja ruim, não é. O cinema nacional é tão grandioso e competente, que pode voltar para suas comédias bobas e conseguir entreter o público.

Em “Divórcio” acompanhamos o casal Noeli (Camila Morgado) e Júlio (Murilo Benício). Como uma linda história de amor cinematográfica, eles ficam juntos de uma maneira extremamente romântica, crescem comercialmente juntos com o molho de tomate JUNO (união dos nomes), têm duas filhas e alcançam a estabilidade financeira que qualquer casal almeja. Mas nem tudo é perfeito e pequenos detalhes que no início do relacionamento são fofos ou relevantes, com a convivência se tornam insuportáveis. A partir daí, como o título diz, vem o divórcio. Noeli e Júlio travam uma guerra. Ele acha que ela gasta demais e não quer pagar tudo o que ela pede de pensão, ela acha que merece uma pensão digna para manter seu estilo de vida caro com roupas e sapatos caríssimos. Ambos contratam advogados TOP para alcançar o objetivo.

O filme começa com bastante gás, mas perde um pouco do ritmo do meio para o fim. As piadas são conhecidas e as falas são previsíveis. No entanto, algumas situações inusitadas conseguem arrancar risadas de quem está assistindo. As cenas de ação são muito boas, principalmente as de Júlio no carro pela estrada. O final, apesar de ser extremamente deduzível, não deixa o roteiro na mão e dá um bom desfecho para o longa.

O filme do diretor Pedro Amorim (Mato Sem Cachorro) não traz nenhuma surpresa, mas também não cria nenhuma expectativa em seu trailer / sinopse. Tem uma bela fotografia e o hino “Evidências” interpretado por Paula Fernandes em sua trilha.  Diverte o público, além de levar para as telonas as atuações maravilhosas da sempre fantástica Camila Morgado e de Murilo Benício, que parece se encaixar sempre muito bem no papel de homem besta. Detalhe para a risada dele, que mesmo sendo ridícula, me fez rir o tempo todo. Ponto alto: Paulinho Serra, que faz participação especial e está maravilhoso. O sotaque estereotipado do povo de Ribeirão Preto deve ser levado como hipérbole. Ninguém precisa se irritar! (Sou baiana e posso falar com conhecimento de causa sobre esse assunto.)

“Divórcio” estreia amanhã, 21 de setembro. É uma comédia para todas as idades que promete divertir o público, nada além disso. Vale a pena o combo da pipoca, o ingresso e a risada boba, principalmente se você assistir “Mãe!” primeiro e precisar espairecer depois.

Uma Família Feliz



Emma, a mãe da família Wishbone, está tentando de todas as formas salvar a relação com seus familiares, que não é nada amigável. Já que nenhum deles se dá muito bem e a paz e tranquilidade são quase impossíveis, ela planeja uma noite de diversão fora de casa. Mas a confusão começa quando, inesperadamente, uma bruxa os transforma em monstros.

Estreia 17/08/17

Assista agora o trailer dublado: 


Meu Malvado Favorito 3


Meu Malvado Favorito 3

Os Minions estão de volta e eu não poderia estar mais feliz. Depois do filme solo contando a origem dos amarelinhos, eles retornam às telonas ao lado do ex-super vilão Gru e suas três filhas adotadas, entre elas, a fofinha Agnes (quem resiste a essa criança apaixonada por unicórnios?).

Após desistir de sua carreira de vilão, Gru abraça o seu lado paternal e continua ao lado de Lucy, sua esposa, na Liga Anti-Vilões. Após a tentativa frustrada de capturar Balthazar Bratt, ex-ator de Hollywood dos anos 80, que após alcançar a fama caiu no ostracismo, por isso decidiu se vingar de todos, eles são demitidos e ficam desempregados. Os Minions ficam decepcionados e tudo parece dar errado para o casal, que tenta se manter positivo. É quando Gru recebe uma carta de Dru, seu irmão gêmeo. Até então, Gru não fazia ideia da existência do parente e se dispõe a conhece-lo e descobrir mais sobre sua família. Com ajuda de Dru, Gru bola um plano e vai atrás de Balthazar, que tem um plano maior ainda.

Além da descoberta de uma família maior, a relação de Gru com as garotas é sempre bom de se ver, porque ele perde toda a pose de rabugento e mostra o grande coração que tem. Nesse terceiro filme, é interessante também ver Lucy tentando incorporar o papel de mãe, mas sem saber direito como se comportar. São pequenos detalhes que compõe o roteiro e deixam o filme ainda mais adorável.

A fórmula do filme é a mesma dos anteriores: uma história simples, mas que rouba atenção de quem está na sala de cinema. Com muito humor e cenas de ação, “Meu Malvado Favorito 3” com certeza chamará a atenção dos pais e crianças, também, pela sua trilha sonora maravilhosa. Com A-Ha, Madonna, Dire Straits, Michael Jackson e outros, a seleção de músicas do vilão Balthazar Bratt vai fazer com que os mais velhos cantem os grandes sucessos dos anos 80.

Um dos pontos altos do filme é a figura do vilão. Com direito a mullet, blazer roxo com ombreiras e um bigode maroto, Baltazhar é capaz de deixar os maiores vilões do cinema com inveja. Sem dúvidas, um dos melhores rivais que Gru já teve na franquia. A dublagem de Leandro Hassum como Gru / Dru e de Evandro Mesquita como Balthazar ajudam a compor a personalidade dos personagens. Maria Clara Gueiros como Lucy também está maravilhosa.

Sobre os Minions, qualquer palavra é dispensável. Eles continuam atrapalhados, engraçados e com um dialeto que arranca risada até dos mais resistentes. E suas bundinhas amarelas são lindas demais. Confesso que sou totalmente apaixonada por essas criaturas, então não sou nada parcial na hora de falar deles. A Illumination Entertainmet acertou, mais uma vez, ao fazer um filme com os personagens. Em 2020, teremos o segundo filme solo dos Minions. Já está na minha lista de mais aguardado para aquele ano.

“Meu Malvado Favorito 3” acaba com a promessa de ter mais uma continuação. Se seguir esse ritmo, ainda há muito para lucrar com Gru e os Minions. No entanto, será preciso renovar o roteiro para não cair no eterno “mais do mesmo” e acabar deixando o público sem expectativa.

Estreando hoje, 29 de junho, “Meu Malvado Favorito 3” é uma excelente opção para a família no cinema. Vale o combo da pipoca, do refri, do chocolate e vale levar a criançada para o fast food que está dando de brinde miniaturas dos personagens do filme. SENSACIONAL!

Colossal


Colossal

Depois de perder o emprego e terminar com o namorado, Gloria se vê obrigada a sair de Nova York e voltar para sua cidade natal. Lá, ela reencontra um amigo de infância, Oscar, e começa a acompanhar as notícias sobre um monstro gigante que está destruindo Seul, na Coréia. Glória percebe, aos poucos, que tem uma ligação forte com o monstro e quando tudo parece sair de controle, ela precisa aprender a lidar com diversas coisas que pareciam pequenas, mas na verdade são de proporção colossal.

Anne Hathaway é Gloria e Gloria é uma personagem diferente de tudo o que a atriz está acostumada a fazer em seus filmes de comédia romântica ou drama. Anne tem talento e isso já foi percebido há muito tempo, entretanto ao vê-la trabalhando em filme que não tem o seu perfil, seus fãs podem confirmar o fato de que ela é, de fato, brilhante. Gloria tem problemas com álcool, que é um dos fatores que acaba o seu relacionamento. No entanto, pôr a culpa total nela é aliviar a barra para o seu noivo Tim (Dan Stevens). O relacionamento deles é claramente abusivo, onde Gloria faz de tudo para agradar seu parceiro, que está sempre pronto para critica-la até mesmo por coisas desnecessárias.

Quando se vê de volta na sua cidade antiga, ela conta com Oscar (Jason Sudeikis), um amigo da época de colégio que se dispõe a ajudá-la. Então, ela começa a trabalhar no bar dele e eles se aproximam ainda mais. Quando percebe que está ligada aos acontecimentos catastróficos de Seul, Gloria mostra a Oscar e eles descobrem que estão mais ligados a tudo isso de maneira improvável. Improvável, inclusive, poderia ser a palavra para descrever o filme de Nacho Vigalondo. Os acontecimentos são tão bizarros, que muitas vezes você vai se perguntar “o que é isso que estou assistindo?”, mas ao entrar de cabeça na fantasia do filme, a diversão estará lá, assim como a abordagem de temas que são abordados em filmes, digamos, mais sérios.

“Colossal” é um filme divertido, que não vai ser de agrado de todos. A abordagem sobre como a responsabilidade afeta a si próprio e o universo ao redor, pode não ficar clara para alguns, já que a narrativa usa de um artifício que não é o costumeiro. Não é só Anne Hathaway que precisou sair da zona de conforto para fazer esse filme, o público também precisará. Mergulhar de cabeça, por mais que seja um conteúdo simples, às vezes é complicado para quem gosta de tudo mastigado e, principalmente, para quem só aplaude o mais do mesmo.

Vigalondo entrega um trabalho divertido com um bom elenco e uma Anne Hathaway maravilhosa!  Filme para assistir e viajar junto com a história.

“Colossal” estreia hoje, 15 de junho, em pleno feriado, o que já é uma ótima oportunidade para você levantar do sofá, tomar um banho e ir ao cinema ver uma coisa nova. Vale o combo da pipoca, o ingresso e os 110 minutos de Anne na tela do cinema. Ela é incansável de assistir!

A Múmia


A Múmia

Primeira coisa que você precisa saber sobre "A Múmia": Tom Cruise corre MUITO no filme! O que isso significa? Nada além do que ele está acostumado a fazer. (Isso vai ser repetido daqui a pouco.)

Preciso começar essa crítica dizendo que eu não tinha nenhuma expectativa para esse filme. Tudo mudou, depois que li que ele seria a porta de entrada para um universo de monstros famosos, que assombram pessoas em todo o mundo há anos. O "Dark Universe", como foi batizado, é uma ideia muito boa da Universal e tem tudo para dar certo. Por esse motivo, passei a acreditar mais nesse reboot, mas sabendo que não seria nada muito além do que é proposto no trailer. 

Ahmanet (Sofia Boutella) estava a um passo do trono, quando seu destino sofre uma reviravolta. A quase rainha acaba por liberar sua ira e, para ser contida, é mumificada ainda em vida. Após passar séculos em sua tumba, muito bem "selada", ela é despertada nos dias atuais e sua maldade acumulada está pronta para ser liberada. Até aí, nenhuma novidade no velho Egito e / ou na atual Inglaterra. 

Quem desperta a Múmia, é Nick, interpretado por Tom Cruise, que não precisou fazer muito esforço para atuar nesse filme, evidentemente, o seu esforço foi, como disse logo no início, correr, mas acho que ele está tão acostumado a isso, que nem é mais um grande esforço, é intrínseco aos seus papéis. Seu personagem Nick é igual a Ethan Hunt (Missão Impossível) e Jack Reacher, só com uma pitada de malícia com tendência para a maldade. 

Ao libertar Ahmanet, Nick começa ter visões do que aconteceu no passado com a moça. Com a ajuda de Jenny (Annabelle Wallis), ele descobre que o objetivo da Múmia é trazer o deus egípcio da morte, Set, no corpo seu corpo (explorado no filme, não entendi muito bem o motivo, mas me agradou) e levar o caos pelo mundo. Até aí, também, nada de novo na história. 

A novidade mesmo, é a aparição de Russell Crowe no papel do Dr. Henry Jakell, mas que também atende pelo nome de Mr. Hyde, o famoso médico e monstro. Nessa narrativa, o doutor trabalha para a organização "Prodigium". A parte boa das cenas que ocorrem dentro da tal organização, são as referências que aparecem indicando os demais monstros que voltarão às telas nesse crossover imenso, que a Universal está propondo.

Os efeitos especiais de "A Múmia" são maravilhosos. A qualidade do filme, nesse quesito é impecável. No entanto, as outras múmias que aparecem no longa, mais parecem zumbis e o papel da múmia principal, que deveria ser o destaque no filme, é secundário, infelizmente. Ahmanet está ali para dar voz a outro vilão. É uma pena, porque Sofia Boutella está muito bem no papel. Talvez seja esse um dos grandes pecados do filme. 

Fora isso, é um blockbuster e como sempre, é atacado pela crítica por ter alguns atropelos de cena. Não é nada grave, porque o filme tem um tom regido do início ao fim de ação, aventura e comédia. As tentativas de sustos são fracassadas, exceto se você assistir em 3D e "receber" um maldito pássaro no meio da cara. 

O filme de Alex Kurtzman é o primeiro chute para um universo fantasioso que é fácil de agradar. O apelo cômico, deveria ser deixado um pouco de lado, porque pode atrapalhar a dramaticidade e a questão do terror, já que o tema principal são os grandes monstros da história. Assim como estão unindo King Kong e Godzilla, o crossover parece que vai cruzar muitas histórias pelo mundo cinematográfico. É torcer para que a ânsia de trazer esses grandes nomes reunidos em um universo só, não acabe por os enfraquecer. 

"A Múmia" estreou essa quinta-feira, 08/06, nos cinemas e é o tipo de filme que deve ser assistido no cinema. É um blockbuster que vale a pena investir no 3D para levar aqueles sustos e se envolver um pouco mais com a trama. 

Poderia ser melhor? Sem dúvidas. Mas diverte, arranca risadas e deixa um pouquinho de tensão em que está assistindo. O combo da pipoca, o refrigerante e o chocolate vale a pena, sim, se você não for esperando um grande filme. Se for esperando uma aventura, o pacote será fechado com sucesso! 

PS: Só para desabafar o quanto me irritou a personagem Jenny falando "Nick". Ela deve repetir o nome dele umas 500 vezes por minuto. Juro por Deus! Se você fica atento a esses detalhes, prepare a sua paciência e no mais... BOM FILME!

La Vingança


La Vingança

Os homens não crescem. As mulheres apostam no amor. Pelé é melhor que Maradona.

Assim começa a divertida comédia meio brasileira, meio argentina, do diretor estreante Fernando Fraiha (produtor de ‘Reza a Lenda’ e ‘TOC’).

Quando Caco (Felipe Rocha) decide ir atrás de sua namorada Julia (Leandra Leal) para tomar um passo importante em sua vida, acaba flagrando a namorada em um “momento íntimo”, digamos assim, mas tenho certeza de que você entendeu, com o renomado chef argentino: Facundo (Adrian Navarro).

Arrasado, Caco conta com o apoio de seu amigo Vadão (Daniel Furlan), que tem a fabulosa ideia de se vingar dos argentinos, tramando uma viagem para que o seu amigo corno supere o trauma de ser corno de uma maneira bem adulta: pegando todas as mulheres que encontrarem na Argentina. Bem coisa de corno.

Machista! Talvez muitos pensem isso. Mas sabemos que a coisa funciona mais ou menos assim mesmo. A personagem de Leandra Leal (maravilhosa como sempre, mesmo não aparecendo tanto como eu gostaria) fica com o papel de vilã, a megera que partiu o coração do pobre rapaz apaixonado. E tudo que ele passará no filme é culpa dela. Afinal, se ela não tivesse desfrutado da culinária argentina, o moço (corno) não estaria na estrada para se reestabelecer emocionalmente.

Com uma estrada longa até a Argentina, “La Vingança” é um road movie divertido, que arranca risadas fáceis de situações inusitadas e clichês, que já estamos acostumados a enfrentar, pelo menos, a cada vez que tem um jogo de brasileiros contra os hermanos. Uma das coisas mais fantásticas é você perceber a ironia do físico dos “caras” que querem pegar todas as argentinas e do argentino que pega a mulher deles. (Argentina na frente.)

Além disso, destaque para Daniel Furlan, que me fez rir, mais uma vez, com suas caras e performance, sem precisar de muita caricatura. Ele é carismático de um jeito que não dá para explicar, mesmo num personagem machista e sem noção. De contraponto, o personagem de Felipe Rocha parece ser aquele cara que sabe que não tem muito a receber da vida, o verdadeiro loser. Então, com um pouco dos dois, “La Vingança” encontra o tom certo para não ser apelativo demais ou chato demais. A amizade dos dois é divertida e merece um destaque na trama, de um cada aceitando o outro como é. (Pode acontecer um desentendimento aqui e outro ali, mas que amizade não tem disso?)

Comédia despretensiosa, sem noção, divertida e cheia de aventuras inesperadas (bem loucas mesmo) e com um final merecido. A vontade, após assistir ao filme, é colocar o pé na estrada e ir conhecer o que a Argentina tem de melhor. Não disse o que.

“La Vingança” estreia hoje, 16/03 e vale a pena as pipoquinhas presas na garganta na hora da risada, o refrigerante para ajudar a não engasgar e, é claro, o ingresso.

TOC - Transtornada Obsessiva Compulsiva


TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva

Tatá Werneck é Kika: uma atriz que está no auge de sua carreira. Diversos trabalhos, grana, um namorado bonito e famoso, uma empresária que cuida de todos os seus assuntos profissionais, milhões de fãs que a idolatram, inclusive, um fã que a persegue, Kika parece ter tudo o que a maioria das pessoas sonha ter, mas a verdade é que ela está insatisfeita.

Ao descobrir que vai lançar um livro, escrito por um Ghost Writer, que fala milhares de maneiras de ser feliz, Kika percebe que sua vida não vai tão bem quanto aparenta e começa a se questionar se está fazendo o que realmente quer.

Óbvio que por ser um filme de comédia, a forma como o tema é retratado é completamente escrachada. Cheio de palavrão e situações absurdas, apelando para o humor exagerado de Tatá, o Transtorno Obsessivo Compulsivo da personagem não é encarado, de fato, como uma doença séria, o que pode irritar os haters de plantão.

Entretanto, não é um filme 100% besta. Ele tem um conteúdo e críticas ao mundo da fama. Não posso nem dizer que é de maneira sútil, porque é tão evidente, que não tem como passar despercebido. Mas se você focar apenas nas cenas cômicas, acabará perdendo mesmo o tom crítico.

Com uma trilha sonora que te faz cantar dentro do cinema e boas atuações (apesar de Tatá ser a mesma personagem desde o início da carreira, mesmo assim, me faz rir sempre, talvez seja por isso que ela não mude), o filme arranca boas risadas e prende a atenção. E o final...

Vale ressaltar alguns atores do filme: Bruno Gagliasso, o namorado sem noção de Kika, provando, mais uma vez, que pode fazer qualquer tipo de personagem porque talento não falta. A participação de Ingrid Guimarães, que já esteve anteriormente com Tatá na divertida comédia “Loucas Para Casar”, também é boa. A atriz interpreta uma rival de Kika e está muito bem na sua personagem. Ponto alto para Luis Lobianco, o fã número 1 da atriz. Luis vem mostrando que merece mais reconhecimento pelo seu excelente trabalho.

TOC estreia hoje, 2 de fevereiro, vale o ingresso, a risada por tantas coisas bestas, a reflexão e a trilha sonora.

Os Saltimbancos Trapalhões - Rumo a Hollywood



Os Saltimbancos Trapalhões


Quem viveu na época em que os filmes dos Trapalhões eram passados diversas vezes, na Sessão da Tarde, sabe como são divertidos. Eles têm aquela espécie de inocência com tiradas inteligentes, porém bobas, mas que divertem sem precisar de apelação. 

O humor dos Trapalhões é ingênuo e leve. Arranca risada do público com suas caras de bobos, com suas histórias fáceis de serem resolvidas e com a simplicidade de cenário. Não precisa de muito. A diversão está nos diálogos.  

Depois de anos sem fazer um filme com essa pegada, Renato Aragão volta às telonas com esse humor despojado, trazendo o melhor da comédia nacional. 

Não posso afirmar que o filme está aos pés dos de anos atrás, mas com certeza será bom para matar saudade de uma época tão bacana e levar as crianças de hoje ao cinema para assistirem ao que a gente gostava há alguns anos. 

Muito bonito de ver artistas que certamente acompanharam A Turma Didi, crianças ou adolescentes, contracenando com um dos maiores nomes da comédia nacional. 

Posso ter minhas ressalvas com a pessoa de Renato Aragão, mas ele encarnado no seu personagem histórico "Didi Mocó" é impagável. 

Bom ver o velho Mussum e o velho Zacarias sendo homenageados. Donos de um humor único, que jamais será esquecido. Não podem ser! 

Ver Didi e Dedé juntos é reviver momentos incríveis da infância, que estavam guardados na memória. 

"Os Saltimbancos Trapalhões" apresenta uma história baseada no musical fantástico de Chico Buarque e revive o melhor do circo (mostrando que ele não precisa de animais para ter vida). 

Com roteiro de Mauro Lima e direção de João Daniel Tikhomiroff, a comédia nacional chega hoje, nos cinemas e tem no elenco Leticia Colin, Marcos Frota, Alinne Moraes, Emílio Dantas, Rafael Vitti e Roberto Guilherme. 

Diversão garantida com uma bela homenagem aos quatro patetas nacionais. 

Eu Fico Loko


Eu Fico Loko

É difícil engolir quando vemos que o filme sobre a vida de um YouTuber brasileiro, que nem tem 30 anos, chegará aos cinemas. Confesso que nem vi o trailer, mas torci o nariz e disse que não faria nenhuma questão de assistir. E não fazia mesmo. Mas aconteceu de ter cabine e como eu tinha acabado de sair do maravilhoso de “Assassin’s Creed”, fiquei para ver, já me preparando para uma grande bobagem. Mas não era só bobagem.

A história de Christian Figueiredo é parecida com a de milhões de adolescentes no mundo todo: bullying, exclusão, adolescência, invisibilidade, amores, sexo... a receita de filmes americanos de sucesso. Não é uma história inédita, está bem longe disso, mas serve para dar boas risadas.

O filme de Bruno Garotti (diretor e roteirista) é comum: não tem muitos cenários, mas tem uma fotografia jovem bacana; não tem muitos personagens, mas o que estão ali, são o suficiente para não ter muitas histórias sem sentido; também não tem diálogos impressionantes, mas os que têm expressam o que é necessário. Tem uma trilha sonora muito boa, talvez, um dos grandes pontos altos do filme. Entretanto, é impossível dizer que “Eu Fico Loko” não possui uma história cativante.

Filipe Bragança, ator que faz o Christian, parece perfeito para o papel. O garoto, além de interpretar bem, tem a cara e postura de “loser”, que tanto é passado para o público. Um personagem principal, que é fácil de se identificar e/ou querer conhecer. Completamente carismático.

Além dele, há outra personagem que merece destaque: avó de Christian, que é interpretada pela sensacional Suely Franco e desperta boas risadas e o carinho de quem está assistindo. Impossível não criar uma enorme empatia pela senhora desbocada e sincera, que o garoto tem.

Durante o longa, Christian Figueiredo faz participações como narrador. Não vou dizer que funcionou tão bem assim, alguns momentos foram bem desnecessários, mas outros ficaram interessantes. Parece que a história fica mais real e menos “mais do mesmo”. É diferente saber que aquilo ali, é baseado diretamente na história de vida de alguém.

“Eu Fico Loko” tem uma boa construção. Começo, meio e fim desenvolvidos de forma competente e que não deixam nenhuma ponta desamarrada. O conteúdo funcionou muito bem, principalmente se for considerado que é um filme de jovens feito para jovens.

Christian Figueiredo conseguiu despertar minha curiosidade para seus livros. O jovem já tem três lançados, os quais tive preconceito para começar a ler. É bom, às vezes, quebrar barreiras que a gente cria por bobagem. Christian é um bom exemplo para os jovens, já que superou o bullying, arriscou sua imagem, se jogou no que gostava e agora é um sucesso indiscutível.

Um filme que pode não agradar os adultos, principalmente os “haters”. Mas tanto ódio com os YouTubers é mais desnecessário do que tantos livros lançados, sem um conteúdo agregador, mas que são um passo para a entrada dos jovens nesse mundo fantástico dos livros. Minha cabeça começa a expandir para um novo gênero.

“Eu Fico Loko” estreia hoje, 12/01.

Cartazes de Sing

Cada personagem ganhou um cartaz com seu nome e seu dublador. Ficaram tão bem feitos, que não poderia deixar passar em branco. 



Uma ressalva para os discos de Meena, com nomes famosos da música, adaptados ao mundo animal. Genial!


Muito estilo esse Johnny, hein?!


Cada um treina quando pode e aonde pode, hein, Meena?! Mas ela arrasa.


Pose de rock star, mas será que é isso mesmo o que Ash quer?


Gunter brilha mais do que qualquer diva do pop. Um ícone!


E para "o cara", que proporcionou toda essa magia não ficar sem créditos, aqui vai uma imagem do simpático coala Buster Moon:


Uma pena ele não ter ganhado um cartaz dele, levando seu belo sorriso e sua gravatinha para o público. 

Sing - Quem Canta seus Males Espanta


Sing – Quem Canta Seus Males Espanta

Dos mesmos criadores de “Meu Malvado Favorito”, “Sing” é uma animação musical para divertir as crianças e os pais. Com muita música, personagens fofos e ação, o filme diverte bastante e faz com que as pessoas cantem juntas, no cinema.

Quando o coala Buster Moon vê o seu teatro indo à falência, resolve criar uma competição musical para escolher a próxima grande estrela do cenário. Para isso, ele oferece um prêmio de 100 mil dólares. O sucesso é imediato. Em busca de fama e dinheiro, a fila para a audição faz curva na porta do teatro. O que os animais não sabem, é que esse prêmio, na verdade, está com erro. Mas Buster, ao invés de corrigir, prefere correr atrás do impossível e torná-lo real.

Com histórias de vida diferentes, os finalistas são apresentados um a um, mostrando como eles chegaram até ali. Tem a simpática Meena, uma elefanta que sonha em cantar, mas é tímida demais para isso (a voz de Sandy e combinou muito bem); tem Johnny, um gorila adolescente, que tem problemas com o pai, um ladrão, que quer que ele siga pelo mesmo caminho, mas ele quer soltar a voz (voz de Fiuk, que harmonizou surpreendentemente); Rosita, uma porquinha com mais de 20 filhos, que se tornou dona de casa e precisa se virar nos 30 para conseguir realizar o seu sonho (voz de Mariana Ximenes, que eu não sabia que cantava, ainda mais, tão bem); e tem Ash, uma porco-espinho, que namora um rock star sem sucesso e a trai, a deixando para trás (voz de Wanessa Camargo, que não decepcionou, mas eu também não reconheci).

Uma história divertida, bem feita e que emociona. A forma como o roteiro vai casando e tudo vai ficando redondinho é genial. O filme não peca em nada, nesse sentido. Como musical, é desnecessário falar que a trilha sonora é maravilhosa. Os atores e cantores escolhidos para dublarem, na versão nacional, fazem um bom trabalho e não deixam em nada a desejar.

Com mensagens bonitas, músicas famosas e um concurso que faz com que você torça, principalmente para que o simpático e atrapalhado Buster Moon consiga fazer tudo dar certo, “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta” é a melhor opção para entreter as crianças e adultos juntos, nesse fim de ano.

O filme estreia hoje, 22 de dezembro e tem certa a garantia de diversão.




Minha Mãe é Uma Peça 2


Minha Mãe é Uma Peça 2

Eu não sei qual é o problema de Paulo Gustavo: mas ele é um dos melhores comediantes que o Brasil tem, atualmente. Tudo que o cara faz dá certo. O que talvez não seja exatamente um problema; mas um acerto de sua incrível capacidade de fazer humor.

Quem já assistiu suas peças sabe disso. As risadas são garantidas do início ao fim. No primeiro filme da mãe/dona de casa que mais grita no Brasil, a querida “Dona Hermínia”, personagem inspirada na mãe do comediante, Paulo Gustavo conseguiu conquistar um público maior ainda. O sucesso foi tanto, que resolveram investir num segundo filme.

O problema é que quando o cinema nacional pega o gancho de um sucesso, acaba errando feio do segundo em diante (quando tem a ousadia de fazer o terceiro). Mas não foi isso o que aconteceu com “Minha Mãe é Uma Peça 2”. A volta de “Dona Hermínia” não decepciona. Suas frases engraçadas, seu tom de voz elevado, seus dramas e, principalmente, seu amor pelos seus filhos, repetem o sucesso do primeiro longa.

Com Marcelina querendo ir para outra cidade, Juliano desempregado e bissexual, um programa de TV e duas irmãs malucas, Hermínia dá conta disso tudo jantando calmantes e divertindo o espectador.

Não dá para esperar uma trama completamente nova, mas o filme se propõe a divertir e cumpre sua função perfeitamente bem, do início ao fim. Além das risadas garantidas, há cenas para emocionar. Essas cenas, eu não gostei muito. Apesar de inseridas no contexto família, acho que as comédias não precisam ter um toque “emocionante fatal” para não perderem o foco (isso não acontece, por isso, pode-se até perdoar o choro forçado).

O filme do diretor César Rodrigues tem a fórmula de sucesso já esperada e não decepciona. Somos fãs de Dona Hermínia e já queremos, quem sabe, um terceiro filme dessa mãe histérica, que tem um pouco de cada mãe que conhecemos; afinal, são os filhos que as enlouquecem. Será mesmo?

Além de Paulo Gustavo, Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo, “Minha Mãe é Uma Peça 2” conta com as presenças de Samantha Schmutz, Herson Capri, Alexandra Richter e Patrícia Travassos.

Comédia brasileira de qualidade!

Etreia hoje, 22 de dezembro, em diversas salas do país. Confira! 



Tamo Junto


Tamo Junto

O cinema nacional parece ter começado um investimento alto em comédias estilo “American Pie”. O que é bom e uma pena, ao mesmo tempo. É bom, porque é sempre bom assistir a um filme nacional, que por mais que não seja ótimo, cumpra seu papel de entreter. E é ruim, porque o cinema nacional tem condições de fazer uma comédia com total originalidade, sem precisar de grandes influências.

“Tamo Junto” traz a história de “Felipe”, um jovem que ao sair de um relacionamento conturbado, se vê sem a ajuda dos amigos, sem emprego e pronto para curtir a vida. No caminho para curtir a sua ‘liberdade’, ele conta com ajuda de um amigo de infância, que não via há muito tempo, o diferente “Paulo Ricardo” e a, também amiga de infância, “Júlia”.

Não é um filme com surpresas. Mas as atuações de Leandro Soares (Felipe) e Matheus Souza (Paulo Ricardo), deixam o longa melhor do que realmente é. Os gritinhos de “Paulo Ricardo”, as caras de “Felipe”, o rap e o carro que só toca a mesma música são bastante divertidos. As referências do filme a outros filmes, novelas e demais itens da cultura pop, são perfeitamente encaixadas nas falas dos personagens ou no cenário.

A direção e roteiro são do próprio Matheus Souza, que dirigiu o maravilhoso “Apenas o Fim”. “Tamo Junto” é uma boa comédia sobre um cara que curtir a vida e um nerd que quer se encontrar no mundo. Fora isso, não há mais nada para se esperar.

Apesar da atuação de Sophie Charlotte não ser maravilhosa, ver ela cantando é sempre um atrativo à parte. O rap que é feito no filme é muito bom!

“Tamo Junto” estreia hoje, 08/12 e merece ser visto sem compromisso. É um filme de comédia e nada além disso.



A Última Ressaca do Ano


A Última Ressaca do Ano
(Office Christmas Party)

A empresa de tecnologia de “Clay” precisa de uma festa inesquecível para que sua irmã “Carol”, CEO da empresa, não feche as portas e todos sejam demitidos. Com ajuda de “Josh”, seu amigo e colega de trabalho, “Clay” corre contra o tempo para fazer a melhor festa de Natal que sua empresa já teve.

“A Última Ressaca do Ano” é o tipo de filme que eu espero todo fim de ano. É aquela comédia que traz um problema de fim de ano e que deverá ser resolvido a qualquer custo pelos seus personagens.

É um bom filme, com risada fácil. Muita ação sem noção para fazer o público rir, mas que dá para relevar, porque convence. E se houvesse alguma lógica naquela situação toda, o filme seria, além de repetitivo, sem graça alguma. Com diversos pequenos problemas criados no início, o desenvolvimento vai resolvendo cada um deles, sem deixar passar nada.

Com atores não tão famosos, as atuações são boas. Jason Bateman já é presença garantida nesse tipo de filme. Apesar de parecer ser sempre o mesmo personagem, ele tem um carisma que convence a quem está assistindo. Jennifer Aniston aparece pouco e sua personagem é bastante problemática, mas sua participação vale a pena. A atriz nunca erra. Um destaque, para mim, é a atriz Kate McKinnon. A personagem dela é, talvez, uma das mais sem noção e consegue se meter em situações opostas ao que se espera dela, arrancando boas risadas de quem está assistindo.

O filme de Will Speck e Josh Gordon não é o tipo de filme que pode-se dizer “memorável”, mas que cumpre seu papel de comédia de fim de ano. É bom e vale a pena de ser assistido por quem gosta do gênero.

“A Última Ressaca do Ano” estreia hoje, 08/12.



O Último Virgem


O Último Virgem

American Pie ganhou uma versão brasileira e ainda mais tosca.

Dudu (Guilherme Prates) está no último ano do Ensino Médio e, talvez, seja o único garoto virgem do colégio. Com a ajuda de mais três amigos, o nerd sai em uma aventura para perder o “cabaço”.

Sim, o “cabaço”. Esse é o vocabulário do filme. Com direito a muito trocadilho e palavrões, “O Último Virgem” é um filme cheio de clichês, com basicamente nada para ser aproveitado, mas que diverte do início ao fim.

É claro que para se divertir num filme bobo como esse, o público tem que ter o bom senso de ser receptível a qualquer tipo de besteira; afinal, bom senso falta ao filme, do início ao fim. Não há grandes atuações, parece mais uma “Malhação” com uma dose a mais de “sacanagem”.

Se for aprofundar cada situação boba que passa no filme, o filme se tornará pior do que parece: o desespero para perder a virgindade, o machismo de ter que perder a virgindade, as garotas que são usadas apenas para satisfação do rapaz, o orgulho em dizer que não é gay... diversos assuntos que tentam desconstruir todos os dias. Sem contar os estereótipos, claramente forçados, como: amigo pegador-burro, amigo maconheiro-zen, amigo gordo-bobo, garoto nerd-virgem...

Entretanto, como disse anteriormente, se o público tiver o bom senso de levar o longa como apenas mais um besteirol, dessa vez “não-americano”, mas brasileiro, pode se divertir facilmente.

O tipo de filme que só tem um objetivo: arrancar risadas com situações forçadas e estereotipadas. Certamente agradará mais o público adolescente e o público despretensioso. Vale o ingresso e a pipoca, sim.

Lembro que “As Branquelas”, um dos melhores filmes de comédia que já vi, foi um filme bastante criticado, mas que hoje bate recordes de audiência na TV fechada. Não estou comparando, apenas dando um exemplo de que um besteirol que cumpre sua função (divertir) não precisa de mais nada.

“O Último Virgem” estreia hoje, 01/12.