A Bailarina
Filmes de animação sempre me dão
uma paz imensa. “A Bailarina” não foi diferente. A gente entra no cinema e se
apaixona por todos aqueles personagens que são apresentados de maneira pura e
encantadora.
Felicie, dublada na versão
original pela linda Elle Fanning e na versão dublada pela linda Mel Maia, é uma
menina órfã que sonha em ser bailarina. Uma criança apaixonante, cheia de
perguntas e pronta para descobrir o mundo com muita determinação. Não desiste
fácil e continua na luta. Victor, um garoto engenhoso e fiel à sua amiga, um
pouco mais tímido, mas com sua inteligência é capaz de “voar”.
Com uma criação rígida no
orfanato, Felicie e Victor arranjam um jeito de fugir do lar e ir em busca dos
seus sonhos. Com uma única chance louca para chegar no seu objetivo, a
garotinha assume a identidade de outra garota e se arrisca no Grand Opera.
O que eu mais gosto de animações,
além da paz, que citei anteriormente, é o fato de sempre passarem uma mensagem
para quem assiste. Principalmente, para as crianças. Às vezes, o que não é
explicito, é apresentado de uma maneira tão bonita, implícita na história, que
se torna ainda mais encantador.
Em “A Bailarina”, a força de
vontade e garra de Felicie e Victor, de irem em busca dos seus sonhos, do que
acreditam ser bom para eles é um exemplo. O jeito de mostrar que as
dificuldades sempre estarão presentes, mas que podemos superá-las de maneira
íntegra e que não há erro que não possa ser corrigido é tão encantador que dá
vontade de nem sair do cinema. Pode passar mais duas horas de filme, moço.
A animação não tem muita
informação visual, é um filme simples, mas com uma narrativa que segue um ritmo
orquestrado com muita competência. A beleza do cenário de uma Paris antiga é de
deixar qualquer espectador maravilhado. Simplicidade me atrai sempre.
Sem dúvidas uma excelente escolha
para começar as animações de 2017.
“A Bailarina” estreia hoje, 26/01
e eu recomendo à todas crianças e seus pais. Sem dúvidas, vale o “combo família”,
dos cinemas.