Trolls


Nova animação da DreamWorks Animation, “Trolls” chega aos cinemas com muita cor viva e muita música boa para entreter as crianças (e seus pais). Um show de fofura em 3D!

“Poppy”, uma princesa troll, dá uma festa com direito a muita música e abraços. Mesmo com avisos de “Tronco”, um troll mau humorado, o som é levado até a última potência e o reino dos trolls acaba sendo descoberto, depois de anos de paz, pelos Berguens.

Os Berguens são o oposto dos bonitinhos trolls; tristes, sem humor, eles só conseguem conhecer a felicidade quando se alimentam das criaturinhas felizes. Então, eles invadem o reino dos pequenos e os leva para a ceia. Ao ter seus amigos sequestrados pelos Berguens, “Poppy” embarca numa aventura com “Tronco”, onde os dois acabam descobrindo que podem se divertir juntos.

Anos depois de o sucesso “O Príncipe do Egito”, a DreamWorks aposta novamente em um musical, que tem a receita fechada para ser a animação mais querida, do momento, pelas crianças. O festival de cores e ritmos não deixam nenhum olhar e ouvido imunes.

Com direção de Mike Mitchell (Shrek) e Walt Dohrn (Bob Sponja), roteiro de Jonathan Aibel e Glenn Berger, os responsáveis por “Kung Fu Panda”, e trilha sonora de Justin Timberlake, “Trolls” promete levar novas músicas chicletes para substituir o grude icônico “Let It Go” e dar um pouco de descanso aos adultos.

Na versão internacional, quem dubla “Tronco” é o próprio Justin, que leva o seu sucesso “Can’t Stop The Feeling” para a animação. Anna Kendrick é a responsável pela voz de “Poppy”. Na versão dublada, “Tronco” é dublado por Hugo Bonemer e “Poppy” por Jullie. Apesar de não ter assistido a versão original, gostei muito da dublagem dos dois. Os atores têm vozes excelentes e cantam muito. Acho que que não ficou devendo nada ao original.

A maioria das músicas ganhou versão nacional, o que é meio irritante, mas relevamos por causa das crianças.

Trolls” estreia hoje, 27 de outubro, nos cinemas. Leve as crianças e se divirta junto, cantando diversos sucessos que amamos. 

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Fora do Rumo


Jackie Chan está de volta! Ao lado de Johnny Knoxville, o chinês encarna “Bennie”, um detetive em busca de justiça, após o assassinato do seu parceiro. Perseguindo “Victor Wong”, para provar seu lado criminoso, “Bennie” acaba sendo afastado da polícia. Entretanto, quando sua afilhada se envolve com uns mafiosos, ele precisa ir atrás do homem que colocou a menina em maus lençóis. O homem é “Connor Watts” (Knoxville), um norte-americano sem noção. Juntos, eles partem rumo a Hong Kong, a fim de resolver tudo.

O filme já começa com ação e situações engraçadas, típico dos filmes de Jackie Chan. A trama é desenvolvida na medida certa e a viagem da dupla é bastante divertida. Situações inusitadas, mas que não deixam de animar quem assiste. O melhor momento do filme é durante a passagem dos dois pela Mongólia, onde todos cantam “Rolling In the Deep”, de Adele. Queria assistir a essa cena mais uma vez.

Apesar de apenas ser mais do mesmo, o carisma de Jackie Chan ajuda na hora de decidir se gostamos ou não do filme. Seu jeito de lutar, também. Ver quem domina as artes marciais em ação é sensacional. Knoxville não fica atrás. Seu “sorriso” conquista fácil e seu personagem, mesmo que caricato, se encaixa na história do filme.

Dificilmente assistirei novamente, mas é inegável que me diverti nas quase duas horas dentro do cinema.

Quando acaba, o filme dirigido por Renny Harlin, deixa a sensação de “Sessão da Tarde”. 

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A Garota no Trem



Após ler “A Garota no Trem”, passei um ano na espera desse filme. Me apaixonei pela narrativa de Paula Hawkins. Sua forma de conduzir suas personagens, sua escrita e a forma de casar as situações... ela é brilhante. Vi todas as cenas claramente em minha cabeça e desejei profundamente vê-las em uma sala de cinema. Quando assisti, me senti aliviada! Tate Taylor (diretor) e Erin Cressida Wilson (roteirista) entregaram um filme de suspense completamente competente e bastante fiel à sua base.

Principalmente, pelo fato do livro ter três narradoras, o que eu imaginava ser complicado levar para as telas, mas que não deixou a desejar em nada.

“Rachel” pega, todo dia, às 08h04 o trem. Através das janelas, ela acaba se interessando por um casal, que aparenta ter uma vida conjugal perfeita; o oposto da que ela teve com seu ex-marido. Por coincidência, a casa em que morou com o ex, fica próxima à casa do casal apaixonado.

A vida de “Rachel” é repetida todos os dias. Ela está presa ao seu cotidiano. Não há emoções. Entretanto, tudo muda quando ela ver algo de estranho na casa do casal e, depois, nos noticiários, o sumiço da mulher.

A protagonista tem pouca credibilidade; abusa do álcool, mente sobre o emprego, persegue o ex-marido “Tom” e tem apagões por causa de seu alcoolismo. Nada pode ajudar “Rachel” em ser uma boa testemunha, mas, mesmo assim, ela deseja ajudar o casal que, de certa forma, já é tão íntimo, para ela.

O filme, assim como o livro, não tem um final surpreendente. É fácil de sacar suas mensagens, ainda mais quando a gente já conhece o gênero. Apesar disso, assim como eu falei do livro, a trama toda é envolvente e faz o final previsível valer a pena. Às vezes, o que o espectador quer, não é um final surpreendente, mas uma narrativa que não faça ele se arrepender do valor do ingresso.

Emily Blunt está indiscutivelmente maravilhosa na pele de “Rachel”. Suas expressões fazem com que você sofra junto a personagem. Se duvidar, até sentir o cheiro de álcool emanando do seu hálito. Os olhos vermelhos e seus rompantes de loucura... tudo muito bem trabalhado e com êxito.

Rebecca Ferguson como “Anna”, a atual mulher de “Tom”, na pele de uma esposa que sente saudades de ser a amante, mas que está satisfeita com seu papel atual, também consegue passar bastante credibilidade.

Haley Bennet como “Megan”, a moça desaparecida, a esposa com um relacionamento perfeito, observada por “Rachel”, que tem uma história fantástica por trás e parece nunca está satisfeita com nada que  a cerca.

As atrizes fazem um trabalho dignos de admiração. Os atores, Justin Theroux e Luke Evans, encarnam seus personagens com muita responsabilidade, mas o filme, com certeza, é das mulheres.

Para quem assistiu/leu e gostou de “Garota Exemplar”, “A Garota no Trem” é, sem dúvidas, o filme certo para assistir essa semana.

“A Garota no Trem” estreia 27 de outubro, quinta-feira. 

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A Garota no Trem - Trailer Legendado





Confira o trailer legendado de "A Garota no Trem".





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A Garota no Trem (Livro)

Li o livro ano passado. Como vou assistir ao filme hoje, resolvi postar a crítica antes, para que não corra o risco de mudar de opinião. 


Rachel é uma alcoólatra. Desde a morte de seu pai, sua vida declinou, ela só encontra saída na bebida. Por causa da bebida, perdeu seu marido, seu emprego e sua dignidade. 

Tom é seu ex-marido. Enquanto esteve casado com Rachel, mantida um caso extraconjugal com Anna. Sua atual esposa e mãe de sua filha, Evie. 


Megan e Scott são um casal apaixonado, vizinhos de Tom e Anna e as "vitimas" da fantasia de Rachel, que os vê, todos os dias, quando pega o trem da 08:04, para ir fingir a sua vida. 
Em uma das suas idas, ela vê "Jess" com outro cara. E sua fantasia sobre o casal perfeito, vai por água abaixo. Tudo piora, quando ela vê que Jess está desaparecida. 


Sem ter muita animação na sua vida, Rachel decide tomar uma atitude em relação ao desaparecimento da mulher e acaba se metendo em uma grande confusão. 


Desde o início, eu tinha 90% de certeza de quem era o responsável pelo desaparecimento de Megan. E estava certa. E é isso que anda me incomodando em livros e filmes de suspense. A falta de surpresa. Não que seja ruim, não é. É muito bom. Eu amei, recomendo, mas não posso dizer que me surpreendeu. 


Quero muito assistir ao filme. Tenho certeza de que será excelente. Adoro comparar cenas do cinema às da imaginação. 


Vem 2016!!! 


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Pastoral Americana - Trailer Legendado



Confira o trailer legendado de "Pastoral Americana".





Sinopse:

Baseado no romance homônimo vencedor do Prêmio Pulitzer, de Philip Roth, Pastoral Americana acompanha uma família tipicamente americana ao longo de várias décadas, enquanto sua existência idílica é abalada por tumultos sociais e políticos que vão mudar a textura da cultura americana para sempre.

O ator escocês Ewan McGregor (Amor Impossível, Toda Forma de Amor) faz sua estreia na direção e interpreta o protagonista Seymour “Swede” Levov, que foi um lendário atleta escolar e agora é um bem-sucedido homem de negócios, casado com Dawn, no passado uma rainha de concursos de beleza. Mas algo não vai bem sob o verniz polido e brilhante da vida de Swede.

Quando sua amada filha, Merry, desaparece após ser acusada de cometer um ato de grande violência, Swede dedica-se a encontrá-la e reunir novamente sua família. O que ele descobre o afeta profundamente, obrigando-o a olhar para além da superfície e confrontar o caos que está dando forma ao mundo moderno ao seu redor: nenhuma família americana jamais será a mesma…

Pastoral Americana também traz no elenco Jennifer Connely, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante com Uma Mente Brilhante (2001), como Dawn; Dakota Fanning (The Runaways – Garotas do Rock, A Saga Crepúsculo) como Merry; Uzo Aduba, vencedora do prêmio Emmy (Orange is the New Black); David Strathairn, indicado ao Oscar de Melhor Ator por Boa Noite e Boa Sorte (2005), Lincoln

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O Contador


Ben Affleck é “Christian Wolff”, um contador que tem Síndrome de Asperger. “Christian” tem um escritório de contabilidade, mas trabalha para pessoas perigosas. Sua facilidade com números é surpreendente. Então, ele é chamado para descobrir aonde está o erro nas contas de uma empresa de robótica, com ajuda, mesmo sem querer, de “Dana (Anna Kendrick).

Paralelo a isso, o agente federal “Ray King” (J.K. Simmons) pede ajuda de “Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson) para descobrir quem é o ‘cara’ que anda fazendo estragos entre os mafiosos.

Durante o filme, além das duas tramas paralelas, vemos o personagem de Affleck tendo flashbacks, que ajudam a entender como ele se tornou o que é.  Entretanto, essas lembranças, algumas vezes, são confusas ou pouco aproveitadas e o filme fica um pouco cansativo; mesmo assim, não faz com que o espectador perca o interesse.

Bill Dubuque entregou ao público um roteiro em formato de quebra-cabeças: a medida em que assistimos, vamos encaixando as peças para que no final tenhamos uma grande surpresa; que não acaba sendo tão surpreendente, mas sim, apelativo demais.

O diretor Gavin O’Connor criou uma boa atmosfera de suspense e um personagem que coube direitinho a Ben Affleck. Para quem não gosta da atuação do ator, “O Contador” pode ser mais um passo (considerando “Garota Exemplar” e “Batman V Superman) para a sua “glória”.

É um filme que vale a pena assistir, mas é impossível não pensar em Batman ao ver em “ação”. “Christian Wolff” é um herói que não usa uniforme.

“O Contador” estreia hoje, 20 de outubro. 

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Ouija - A Origem do Mal


Regras:

1 – Nunca jogue sozinho.
2 - Nunca jogue num cemitério.
3 - Sempre diga ‘adeus’.

“Ouija – A Origem do Mal” era, para mim, mais um filme de terror onde eu não ia tomar nenhum susto e sair do cinema com a sensação de: “tentei mais uma vez, mas ninguém acerta mais fazer um bom filme de terror”.

A verdade é que eu cansei de filme terror, gênero que já foi o meu favorito na infância, mas que me deixou extremamente decepcionada ao longo dos meus 28 anos, já que nenhum conseguia me surpreender ou entreter da forma devida. De qualquer forma, não abri mão dos filmes; vez ou outra, tentava. Antes de assistir “A Maldição da Floresta” (confira a crítica aqui no blog), eu tive o desprazer de assistir ao novo “A Bruxa de Blair”: quase foi a porta para o meu abandono total do gênero.

Segui em frente e “A Maldição da Floresta” me fez repensar nas pazes com o terror. Chegou a vez de “Ouija – A Origem do Mal” e fui já esperando uma bomba. Lembro que quando assisti ao “Ouija – O Jogo dos Espíritos”, achei muito ruim. Deve ter sido uma experiência tão terrível, porque não lembro mais nada do filme. Vida que segue.

“Ouija – A Origem do Mal” não traz nada de novo, para variar. Mas entretém e deixa o espectador ligado. Não é difícil de saber tudo o que vai acontecer, com quem vai acontecer e, mesmo assim, há um pouco de envolvimento com o filme. As personagens são cativantes; uma mãe recém-viúva, que trabalha como vidente (golpista) para sustentar a casa e as duas filhas, uma adolescente e uma mais nova, que não é muito popular na escola. A filha adolescente foge, em uma determinada noite e junto com os amigos, resolve brincar de “Ouija”, mesmo não acreditando em nada. Por achar interessante, indica o jogo à mãe, para que ela possa incluir no seu “trabalho”. Quem acaba encantada pelo jogo, é a menina mais nova, que chama o pai para “matar a saudade”.

O longa é ambientado na década de 60 e não deixa a desejar em nada nesse aspecto: figurino e ambientação. A trilha sonora também é boa e não apela o tempo todo para assustar o público, o que já é um diferencial. Outro diferencial é que “Ouija” nos deixa mais aflitos do que assustados. Sabemos em qual cena haverá um susto, mas as descobertas ao longo do filme, vai deixando aquela angústia dentro da gente. Para alguns, essa angústia pode ser “burrice das personagens”, então, sendo assim, não haverá graça nenhuma, só irritação.

Acho que há pouco exploração em algumas cenas, a história se passa rápida e, algumas vezes, parece ficar de forma superficial. Entretanto, acho que quem vai assistir a um filme de terror não está esperando uma explicação profunda sobre os fatos; eles apresentados estão de bom tamanho.

O ponto alto são as atuações maravilhosas das irmãs “Doris” (Lulu Wilson) e “Lina” (Annalise Basso). As atrizes seguram o filme do início ao fim sem precisar de muito esforço. São extremamente boas. Elizabeth Reaser, atriz que faz a mãe, também está muito bem. É bom ver a “Esme”, de Crepúsculo, crescendo. A participação dela na série “Easy”, do Netflix, me fez prestar mais atenção em seu trabalho; gostei de chegar no cinema e dar de cara com ela.

O ponto fraco são as regras. A terceira regra é “nunca saia sem dizer adeus” e, absolutamente, ninguém cumpre essa regra. Desde o início, eu achei que ia acontecer algo por causa desse descumprimento, mas parece que as regras foram esquecidas. Só uma, depois, é lembrada. Fiquei com a sensação de “ué?” todas as vezes que alguém jogava. Esperava uma fidelidade maior ao jogo.

“Ouija – A Origem do Mal” chega aos cinemas hoje, 20 de outubro e reacende a chama nos fãs de terror. Não é o melhor, mas é um passo para uma boa leva que está surgindo. Me agradou muito. 

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O Shaolin do Sertão


Comédia brasileira com jeitinho antigo, humor “inocente” e muito sotaque, “O Shaolin do Sertão” tem a direção de Halder Gomes, que conquistou os brasileiros com a comédia “Cine Holliúdy”, em 2013.

No longa, acompanhamos a história de “Aluísio Li” (Edmilson Filho), personagem carismático, que trabalha na padaria da cidade, fanático por lutas marciais e sonha em ser um grande lutador, se vestindo e se comportando como tal. O filme se passa na década de 80, em Quixadá, interior do Ceará.

“Aluísio” encontra sua grande chance quando uma emissora desafia os moradores de sua cidade, uma vez que passam por diversos locais do sertão nordestino, a lutar contra “Toni Tora Pleura” (Fábio Goulart); lutador que não deixa nenhum adversário “em pé”. Sabendo que precisa de um treino adequado e com o incentivo financeiro do candidato a prefeito do lugar, ele vai atrás de um mestre das artes marciais para passar uns dias aprendendo todos os segredos para uma boa performance.

Com a ajuda de “Piolho” (Igor Jansen), a jornada de “Aluísio” para a realização do seu sonho é construída de forma simples, mas fantástica. Um filme leve, que cumpre com eficiência o que promete, arrancando boas risadas de quem sabe se divertir de coisas bobas. Tem um “Q” dos filmes dos Trapalhões e, também, de “O Auto da Compadecida”, esse último, para mim, é um dos melhores filmes de comédia que o cinema brasileiro já produziu.

É impossível não torcer para que o carismático padeiro acabe com a raça dos seus rivais, “Toni Tora Pleura” e o mauricinho “Armandinho” (Marcos Veras). Além disso, há um romance inocente que envolve o nosso herói e a filha do dono da padaria “Anésia Shirley” (Bruna Hamú), que tem a medida certa para nos arrancar boas risadas e encantar.

Direção, roteiro, trilha e atuações maravilhosas; mas não posso deixar de dar um destaque para algo que me encantou do início ao fim: a fotografia. Uma das fotografias mais belas que vi nas telonas, nos últimos tempos.

Confesso que quando li o nome no filme, torci a boca, mas tive a sorte de me arrepender logo no início. Valeu a pena! Não é à toa que mesmo estando em cartaz, apenas no Ceará, a comédia brasileira já levou mais de 55 mil pessoas aos cinemas. A estreia nacional é dia 20 de outubro, hoje.

De 0 a 5, eu dou 6!

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Refém do Medo - Trailer Legendado



Confira o trailer do filme com Naomi Watts e Jacob Tremblay!





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Shaolin do Sertão - Trailer



Trailer da comédia brasileira "Shaolin do Sertão".







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Inferno


Dan Brown não decepciona. A primeira vez que li um livro dele foi quando “O Código Da Vinci” estourou aqui no Brasil e só se falava em Dan Brown pra lá, Igreja Católica pra cá. Coisa, certamente, dos Illuminatis. Pesquisei sobre e vi que havia um livro com “Robert Langdon” (personagem principal), mas que a história era passada antes de “O Código”. Meu avô me deu meu presente de Natal “in cash” e eu decidi descobri o motivo de tanta polêmica. Como sou filha de virginiana, tinha que ser “na ordem”. Parti para “Anjos e Demônios” e devorei o livro rapidamente. Era muito suspense, muita falta de ar, muitas paradas para olhar para a parede e ficar “meio que tipo assim, sei lá”.

Após essa química sem explicação, corri para as páginas de “O Código da Vinci” e, de novo, passei por uma experiência de amor intenso por um livro. Achei que tinha me apaixonado por Dan Brown e que ele era o melhor autor do mundo. O jeito como ele liga um assunto a outro, como ele detalha as coisas nos livros... você viaja facilmente por todos os cenários. As personagens são bem construídas; é fácil querer conhecer “Robert Langdon”; quem não gostaria de ter um cara tão brilhante como amigo? Ao menos, um autógrafo em um dos seus livros, por favor.

Mas aí, veio o livro “Ponto de Impacto” e eu o peguei emprestado com alguém, que eu não lembro quem é. Só sei que era amigo de uma amiga e bem... desculpa, mas seu livro está comigo até hoje. Juro que está bem cuidado, afinal, já é meu (?). Só que eu comecei a ler e eu tenho um problema: não consigo ler livro emprestado. Ou seja: não li. Talvez, agora, depois de tantos anos comigo, eu já me sinta íntima (dona) e consiga ler. Mas não é esse o foco. O fato é: minha paixão platônica por Dan Brown passou. E eu o deixei de lado. Piriguete literária.

Meu avô se encantou com “O Símbolo Perdido”, eu fiz ele me presentear com um exemplar e, mais uma vez, não li. Veio “Inferno” e eu nem me empolguei mais. Não pedi, não fiz menção de comprar. Era apenas mais um livro sendo lançado.

Começaram os filmes. Assisti a adaptação cinematográfica de “O Código da Vinci” e, apesar de ter gostado, não foi o suficiente para ter me levado ao cinema mais uma vez e assistir a adaptação de um livro que eu tinha gostado tanto: “Anjos e Demônios”. Eu e “Robert” tínhamos rompido brutalmente.

Então, estou eu na sala de cinema e eis que surge Tom Hanks e Ben Foster num mesmo trailer. “Langdon” estava de volta à minha vida, porque o trailer me fez sentir uma vontade imensa de assistir e voltar ao mundo cheio de símbolos e suspense de Dan Brown.

A chama se acendeu de uma forma tão forte, que quando fui ao Centro Assis, vi no seu pequeno sebo “Inferno”, praticamente intacto, por 10 reais, achei que eram os espíritos me guiando de volta para o caminho que eu havia trilhado há alguns anos, mas desviei. Comecei a ler o livro e fui abrindo aquele sorriso que só quem é apaixonado por tramas vai entender. Mas não consegui ler em uma semana. Comprei o livro na terça-feira (04/10/16) e tinha uma Cabine de Imprensa na terça seguinte (11/10/16). Fui só com o início lido e não me arrependi. Fiquei nervosa, remexi na cadeira, me choquei.

O filme traz “Robert Langdon” acordando no quarto de hospital, em Florença, sem se lembrar de como foi parar ali e, principalmente: o que estava fazendo tão longe de casa. Após uma policial tentar mata-lo, o professor recebe ajuda da médica Sienna Brooks. Eles descobrem que um bilionário desenvolveu um vírus para aniquilar metade da humanidade. A história é construída através de flashbacks e de sonhos, que acompanham “Langdon”, enquanto ele foge e tenta descobrir aonde está o vírus.

 Confesso em que um determinado momento do filme senti muito sono, porque a narrativa fica um pouco amarrada, lenta. Mas não foi nada que tenha prejudicado o meu reencontro com o professor de Harvard.

Um time composto, como citei anteriormente, por Tom Hanks e Ben Foster, já é motivo forte para saber que é coisa boa, ainda acrescentam Felicity Jones e Omar Sy... é um time completo de puro talento. Tom Howard só fez ratificar o seu talento como diretor e ganhar ainda mais a minha admiração e respeito.

“Inferno” chega aos cinemas com uma paisagem magnífica, suspense bem construído, a humanidade correndo risco e muita mensagem oculta em artes históricas. Fiquei curiosa para conhecer mais sobre Dante, seu inferno e sua Beatriz. Impossível dizer que Dan Brown não traz nada de bom, que sua obra não acrescenta em nada. No meu roteiro de viagens, estão todos os cenários dos seus livros que li e os que, com certeza, lerei até o fim do ano.

Para quem quer ir ao cinema, no fim de semana, assistir a algo MUITO BOM... “Cerca Trova”.

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Kubo e as Cordas Mágicas


“Você é minha jornada.”

Mais uma animação que me arrebatou! Sempre fui apaixonada por animações. Cores, desenhos, todos os tipos de criaturas com vida... achava o máximo! Depois que cresci, e passei a entender suas mensagens, me apaixonei novamente por elas. Ouso dizer que as animações são feitas, na verdade, para os pais. É uma forma de levar os adultos ao cinema e enviar uma mensagem que eles precisam "ouvir", mas que não iriam se soubessem que era para eles. Como fazem (quase) tudo pelos filhos, é a melhor hora de “atacá-los”.

“Kubo” é um filme em stop motion, que conta a jornada de um garotinho, que vive em uma pequena vila, no Japão. Inteligente e carinhoso, "Kubo" ganha uns trocados contando histórias para o povo de sua aldeia. Além disso, ele cuida de sua mãe e a obedece precisamente. Um dia, "Kubo" tenta resolver um mistério e acaba por desobedecer um dos grandes pedidos de sua  mãe. A partir daí, começa a aventura do nosso pequeno herói.

Ele sai em uma jornada ao lado de uma macaca e um besouro, para encontrar uma armadura, que pertenceu a seu pai, um grande samurai, e conseguir enfrentar o "Rei Lua" e as terríveis "Irmãs Gêmeas".

É uma aventura gostosa, que te faz se perder no filme. Você esquece que há vida além da tela e se entrega à jornada de "Kubo". São cenas lindas e muito bem feitas. Uma fotografia que te faz suspirar e pensar em quanto queria passear por aqueles lugares. A trilha sonora então, nem se fala. A versão de Regina Spektor para “While My Guitar Gently Weeps” é absurdamente fantástica. A música de George Harrison é uma perfeição, que a gente pode sempre “redescobrir”.

Espero que todas as crianças tenham possibilidade de assistir a esse filme; que seus pais consigam captar a mensagem linda que é passada e, no momento certo, façam os filhos entenderem. Espero, também, que eu nunca perca a capacidade de me emocionar com animações.

“O fim de uma história é simples o início de outra.”

MARAVILHOSO!



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Alice - Vivenciando o País das Maravilhas



Alice no País das Maravilhas, filme de 1951, é meu filme preferido de infância. Os novos filmes do Tim Burton também são bem legais. Já os livros Alice no País das Maravilhas e Alice através do Espelho, além de fantásticos, faço coleção e tenho várias edições diferentes e muito amadas.

Ou seja, não poderia perder essa exposição, né?


Experiência Alice está em cartaz no Shopping JK Iguatemi até dia 30 de novembro. A mostra nos convida a entrar de cabeça na história da menininha curiosa que entra num mundo fantástico (ou país, né) quando corre atrás dum coelho branco e cai em sua toca. Vale ressaltar que a produção cenográfica da mostra é feita pela Castelúdico (sim, a mesma que fez a histórica exposição do Castelo Rá-Tim-Bum).



Temos 12 salas interativas, todas elas com algum STAFF disposto a conversar e explicar qual parte da história acontece ali. A primeira — e aí você vai entender porque já falei lá em cima da minha coleção de edições dos livros — me matou de amor: é um labirinto que conta com várias edições, em várias línguas, de vários ilustradores diferentes. (aliás, achei bem legal ver que algumas das edições que estavam ali, eu também tenho!!! ❤ )


Em seguida, inicia-se a história: o Coelho Branco aparece em projeção e corre atrasado: sim, nós entramos na toca e caímos também, num escorregador! “É tarde, é tarde, é tarde!” Desembarcamos, então, no País das Maravilhas. A próxima sala tem espelhos onde a gente se vê grande ou pequeno, e tem uma mesa no centro, com os biscoitinhos e a bebida que fizeram Alice crescer e diminuir.

Aí passamos por uma cortina, simbolizando suas lágrimas, e vamos para a corrida eleitoral. “Roda, roda, roda…/Roda, roda sem parar/Pois rodando assim a nossa roupa vai secar”. Nessa sala temos uns Praxinoscópios (clica pra ver como é) mostrando os animais correndo, é bem divertido.


Aí aparecem Tweedle Dee e Tweedle Dum, aqueles gêmeos! Eles tem botões na barriga, dá pra apertar e ficar vendo eles discutindo. Além de tirar foto com eles, claro. Uma coisa que eu gostei muito: praticamente todas as salas tem uma citação dos livros — as mais divertidas e marcantes!

Daí já nos encaminhamos para a casa do Coelho… Além da decoração muito fofa, temos uma interação onde colocamos o rosto e as mãos em uns buracos, e quando olhamos para a frente, estamos gigantes e presos na casa do coelho, tal qual Alice ficou. hahaha Logo depois começamos a ouvir a música das flores, parte que eu adorava! Juntamente com Absolem, as músicas acabam se misturando, até. Não tem muita interação mas a sala ficou linda!




Aí chegamos no meu personagem preferido! O Gato de Cheshire. Adorei a parte dele, é simples e linda: a iluminação vai mudando, e, com ela, muda a localização do gato. Também tem um videozinho dele fazendo graça. rs Acho que poderia ter alguma parte com um “caminho confuso” depois da sala dele, mas nada que tenha feito falta, é só um pensamento que tive, pois o Gato gosta de confundir Alice.


A parte provavelmente mais concorrida, que todo mundo vai querer sair de lá com uma foto, chega agora: o chá com o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março. É uma mesona imeeeeeeensa e linda, cheia de coisas, e lá no fundo tem uma cadeira pra gente “ser Alice”. Obviamente, não ia sair de lá sem uma foto minha na mesa:


Quando fui, a fila tava bem grande pra poder tirar foto ali. Uma amiga minha foi uma hora antes de mim e disse que tava bem de boa. Não sei dizer se meu horário era mais cheio que o dela, se a galera que estava comigo queria mais foto do que a galera que estava com ela… mas se prepare pra filas se quiser uma foto nessa mesa ;)


Agora minha música preferida: 


“Vamos pintar assim
As rosas cor de carmim
É bom pintar
É bom passar
A tinta até ao fim
Nós pintamos assim
As rosas cor de carmim!”


Adorei a ideia de pintar as rosas: você dá um tapinha e ela muda de cor! ❤



Claro que depois de pintar as rosas cor de carmim, você vai a julgamento! Aí vem a tristeza porque a exposição tá acabando…hahaha! Mas a sala também é linda, com aquela bagunça de cartas de quando a Alice é atacada e começa a acordar… Em seguida temos uma sala simples com a mesa de chá do filme de Tim Burton, e uma loja com várias coisas legais: levei um copo do Gato de Cheshire mas tem várias outras coisas maravilhosas lá!


Os ingressos custam R$ 35 (à venda na internet e também no próprio Shopping) e terão parte da arrecadação destinada à ONG Orientavida, que qualifica mulheres carentes na região do Vale do Paraíba.

PUBLICAÇÃO RETIRADA ORIGINALMENTE DO BLOG: O CLUBE DA MEIA NOITE

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